I never hated you - VIII

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Point of View Narrator

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Apesar de todo esforço que Adora havia colocado para se manter no controle do beijo caloroso que compartilhava, em algum momento suas costas foram de encontro à parede próxima a lareira da sala, Catra arfou durante o beijo ao puxá-la cada vez para mais perto de si.

Foi quente e desesperador quando ela sentiu todo seu corpo formigar e foi quando percebeu que beijar a loira com tudo que tinha ainda não era o suficiente.

Hey, Adora

— Catra… - a loira tentou falar algo coerente, mas voltou a beijá-la e aprofundou ainda mais, abaixando-se um pouco para abraçar o tronco da morena enquanto sua língua deslizava e massageava a língua da CEO.

O rastro do vinho queimou a sua língua, mas nada se comparava ao ardor de seu corpo sendo preenchido pelo calor corporal da mulher que incessantemente tentava atordoar a loira com mordidas hora suaves e hora mais firmes antes de depositar selinhos sobre seus lábios.

— Eu sinto muito - Ela falou pela primeira vez, ainda que sempre voltasse a se perder nos lábios de Adora momentaneamente — Sinto muito por ter saído daquela maneira.

— Você pode vir aqui e me pedir desculpas assim quantas vezes quiser, Catra - Adora estava sentindo seu corpo ficar dolorido, honestamente ela parecia estar se sentindo como uma adolescente

A morena sorriu contra os lábios da engenheira e a beijou mais uma vez, a sessão de amassos não foi interrompida até que Catra direcionasse a loira para o sofá no canto mais afastado e escuro da sala. Adora bateu com a parte de trás dos joelhos e caiu sentada, uma vez que tinha a CEO montada sobre ela, as duas continuaram compartilhando daquele momento repleto de sensações. Catra esticou o braço e apagou um pequeno abajur aceso ao lado de uma mesinha onde Adora deixava alguns livros que lia eventualmente.

Ela sorriu quando estava prestes a ter seus lábios capturados no completo escuro.

— Eu quis fazer isso no momento em que entrei com você naquela cafeteria - Catra confidenciou — Você me custou os últimos resquícios de concentração, eu juro.

— Está me dizendo que você está sendo apenas inconsequente essa noite, Laurent? Por minha causa?

— Gosto de quebrar as regras quando se trata de você - Catra sorriu — Eu só queria propor algo, gostaria de te levar para sair direito. Se você quiser, é claro. Sem saídas de emergência desta vez, só quero poder ficar com você…

— Estou ouvindo - Adora murmurou com a voz rouca, seu pescoço estava à amostra já que a cabeça estava levemente jogada para trás, recostada contra o sofá, mas seus olhos estavam sobre os bicolores

— Amanhã ao meio dia, se quiser, o Clay pode se juntar a nós. Próximo ao parque recém inaugurado-

— Parece ótimo - Os dedos da loira acariciaram a cintura da CEO antes de apertá-la e puxá-la mais contra si.

Catra engoliu em seco ao sentir a ereção sob as calças da loira crescendo, a posição que estava não era de grande ajuda já que se encontrava perfeitamente sobre a elevação.

— Isso… Isso é um sim? - Custou muito esforço para que ela pudesse se concentrar

— É um sim, Catra - Adora riu um pouco — Pensou que eu dispensaria você?

— Talvez - Ela mordeu o lábio nervosamente — É um grande alívio que tenha aceitado.

— Catra - Adora se inclinou para frente, beijando o pescoço exposto da CEO, ela fez uma trilha de beijos molhados por toda a região antes de intercalar leves mordidas e beijos no maxilar e em seguida capturar os lábios da menor — Não sei se posso dizer não a você.

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