End of inertia II

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Point of View Narrator

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— Por que todos têm um adulto como dupla e eu sou sua dupla, mãe? - Clay puxou a mão da engenheira chamando sua atenção — Deveria ter chamado a vovó Razz, sou muito baixinho

— Filho, é só um evento - Adora suspirou antes de pegar o garotinho em seus braços — Ouça, a maioria das pessoas vem com seus… parceiros da vida, entende? - Clay negou fazendo a loira sorrir — Certo, ahn… aqueles rapazes alí, vê?

Ela apontou discretamente para um homem alto com um terno lilás e pequenos vestígios de glitter nos ombros acompanhado por outro homem que usava um terno de cor ciano com gravata borboleta, ambos estavam bastante sorridentes

— Eles são namorados, acompanhantes, parceiros - Ela deu de ombros — Mas eles são um casal. Há caras com mulheres ou mulheres com outras mulheres… ou mulheres com seus filhos. Você é meu acompanhante, não importa se é pequeno.

O garotinho assentiu.

— Mãe, você pode ter uma namorada ou namorado - Ele disse distraído ao remexer na gola da camisa social branca de sua mãe — Precisa de alguém da sua altura.

— Você não acha que está dando conselhos demais para sua idade, Clay Grayskull? - Adora fez cócegas no filho que gargalhou desesperadamente

— Mãe! A tia Sky também tem uma namorada, a tia Glim tem o tio Bow. Oh e o tio Hawk tem a tia Mermista. Você podia ter uma também, só estou dizendo que seria muito legal, você é legal então - Clay parecia buscar um contexto para sua lógica — Deve existir uma garota legal para você, não é?

— Eu não preciso de uma garota, Clay - Adora sorriu — Estou bem, mas eu prometo que se alguém fizer com que eu tenha a sensação de borboletas no estômago, vou namorar com essa pessoa.

— Como vou saber que existem borboletas no meu estômago? - Clay questionou

— Bom, já faz algum tempo mas… Você vai sentir seu estômago revirar como se estivesse em uma montanha russa virando de cabeça para baixo, vai ficar paralizado ou talvez… não encontre exatamente as palavras certas para dizer no exato momento, acontece naturalmente. Você vai saber quando sentir.

— Você também é inteligente, mamãe. Tenho certeza de que a primeira garota que falar com você vai gostar do seu cérebro.

— Que bom saber disso - A loira gargalhou alto com o filho — Meu cérebro certamente ficou bastante contente com esse comentário.

Os dois entraram na parte chata do evento após confirmarem o nome na lista de presença, não houveram problemas para a entrada do garotinho no salão, afinal, ninguém estaria louco de barrar a entrada da criança. Adora averiguou o local pelo canto de olho, na maior parte do tempo ela se esforçou em cumprimentar os sócios, homens trajados elegantemente, tão egocêntricos quanto no dia que ela teve o desprazer de conhecê-los.

Clay estava contente com todos os petiscos de camarão e Adora ficou feliz por ver seu filho encantando as pessoas. O garoto era genuinamente educado sem muito esforço, ela certamente estava orgulhosa por vê-lo cumprimentando estranhos mesmo sem que ela tivesse pedido por isso.

Ambos caminharam de mãos dadas, Clay em seu pequeno terninho dava pequenos pulos para acompanhar os passos da mãe.

Após falar com cerca de 100 convidados, finalmente era chegada a hora onde a chefia entraria em cena. Adora ficou sabendo por terceiros que Robert estaria presente e ela pensou se realmente gostaria de receber um "bom trabalho" do homem que ela tanto odiou pessoalmente.

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