Moments II

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Abracei o corpo de Marília fortemente, sentindo seu cheiro tão doce e marcante. A loira estava produzida, com os cabelos soltos e um vestido tubo preto. Acariciei seu rosto e depositei um beijo em sua bochecha. Marília me puxou pela mão até a cama, pegou o controle e ligou a tv. Uma espécie de instrumental iniciou e ela se pôs na minha frente, estendendo a mão para que eu pegasse a sua, e assim fiz. Marília enlaçou minha cintura e colou nossos corpos, movimentando lentamente comigo para os lados. Deitei minha cabeça na curvatura do seu pescoço e fechei os olhos, deixando com que ela guiasse os passos.

É incrível a sensação que percorre no meu corpo, senti-la tão perto, sentir seu cheiro de menina. Delicadamente beijei seu pescoço e apertei seu corpo, deixando meu rosto frente a frente com o seu. Meus olhos admiravam o quão traçado perfeitamente seu rosto conseguia ser. E como um vislumbre, segurei em seu rosto com as duas mãos e beijei seus lábios tão meus. Nosso beijo tinha gosto de desejo, uma vontade avassaladora e permanecemos naquele momento só nosso.

Abracei a loira e sussurrei o quão linda ela estava naquela noite e o quão desconfigurada estava com a sua presença fulgurante. Um sorriso largo surgiu nos seus lábios e eu não pude resistir. Contemplei seu sorriso com um beijo demorado.

Momentos depois já estávamos na hidromassagem, Marília usava um biquíni preto que realçava os seus seios tão perfeitamente redondos e médios. Sorri para a mulher em minha frente e alcancei seu rosto, acariciando levemente de cima para baixo.

— Você é a mulher mais linda do mundo, Marília. - Eu parecia encantada, perdida entre os meus pensamentos e a divindade que estava em minha frente. — Não consigo parar de admirar os seus traços, o seu sorriso tão… lindo!

— Eu me perco em você todas as vezes que te vejo, sabia? - Ela falou me puxando para o seu colo. Encaixei meu corpo em suas pernas e ela colocou suas mãos na minha cintura. — Você é encantadora.

— Marília… - Seu nome saiu como um suspiro pesado dos meus lábios. O simples contato que tivemos fez com que o meu corpo respondesse automaticamente.

Alcancei seus lábios e iniciei um beijo apaixonado, minha boca deslizava sobre a sua com vontade, tragando todo o seu gosto para a minha boca. Pedi passagem com a língua e serpeentei toda a sua boca, explorando cada canto. Minhas mãos seguravam seu rosto, vez ou outra acariciava alguns pontos fixos com o meu polegar. Desvinculei nossas bocas e depositei vários selinhos. Seus olhinhos brilhavam como vagalumes e a minha memória fotografou.

— Eu não me canso de te olhar. - Marília disse.

— Gosta do que vê? - Perguntei mordendo o lábio inferior. Estava com um biquíni azul cintilante.

Marília desceu seu olhar para os meus seios e em instantes o meu corpo inteiro fora arrepiado. Suspirei diante dos seus olhos famintos sobre o meu corpo, e propositalmente movi meu corpo sobre o seu, fazendo impacto com a água e com os nossos corpos. Rapidamente as mãos firmes de Marília apertaram minha cintura e me trouxe para mais perto. Ouvir a respiração agitada da loira provocou em mim um combustão. Colei nossas testas e olhei em seus olhos, por alguns segundos fechei os olhos e apertei seus ombros.

Marília velozmente me pegou no colo e ainda molhadas nos deitou sobre a cama do motel. Seu corpo pesado ficou sobre o meu, a loira tinha tesão em seu olhar. Fechei os olhos sentindo sua língua quente e ávida na pele do meu pescoço, ela deslizava e chupava, intercalando os dois em poucos segundos. Meu corpo estava quente, e vez ou outra mexia-se incontrolavelmente. Apertei seus braços, ela estava sentada sobre o meu quadril e com a bunda totalmente empinada. Não bastou muito para que as minhas mãos tocassem sua bunda tão gostosa. Proferi alguns tapas e ela grunhiu, mordendo fortemente meu pescoço e deixando ali sua marca.

Rubble of this loveOnde histórias criam vida. Descubra agora