Show of love.

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Maraisa Henrique point of view.

Minha mãe foi liberada por Marília, ela prescreveu alguns remédios e recomendações médicas. Ela precisaria ficar duas semanas em total repouso e beber muita água para que o seu sistema retorne aos poucos e assim ela se sinta bem.

Passamos na farmácia e compramos os remédios, Maiara se prontificou, na verdade ela implorou para que a nossa mãe ficasse na sua casa já que lá havia dois médicos. Consenti, mas com uma condição: teríamos que intercalar os cuidados. Somos três, mas o meu irmão ainda estava por vir.

Marília dirigia pelas ruas de Ithaca e naquela noite a lua estava linda. Decidimos irmos para a sua casa, ela queria que eu ficasse com ela e dormisse na casa dela naquela noite. Não demorou muito para que a garagem abrisse e ela guardasse o seu carro.

Subi as escadas e falei que ia tomar um banho enquanto ela preparava algo para comermos. Seu quarto estava arrumado e perfumado, olhei para cama e senti vontade de deitar e adormecer, mas queria amar a minha mulher naquela noite. Entrei no banheiro e custei sair.

Ao retornar, procurei por uma de suas roupas e vesti, ficando somente com um moletom preto e calcinha. Fiz um coque frouxo no meu cabelo e me sentei sobre a cama. A porta se abriu e ela entrou, com um sorriso mais gostoso.

— Vai ficar seu cheiro nela e eu não vou querer lavar.

— Essa é a intenção.

Marília sorriu e pegou o creme das minhas mãos, ela me ajudou a passar nas minhas pernas e ao chegar na coxa custou a passar, já que ela apertava mais do que passava o creme. Quis rir da situação, mas na verdade o seu toque estava despertando em mim uma vontade absurda.

— Região perigosa, Marília! Passa esse creme direito, anda! - pedi, segurando em sua mão, firmando seus dedos ainda mais na minha pele. — Droga…

— Eu até tento, mas você é irresistível…

Nos olhamos por breves segundos e é indescritível a sensação que tenho todas as vezes em que olho em seus olhos. Não conseguimos desviar o olhar. Marília alcança meu rosto e me puxa pela nuca, grudando nossas bocas. De início era um beijo lento, mas sua impaciência e desejo pelo meu corpo intensificou o nosso beijo. Sua boca possui um gosto diferente, uma mistura de cereja com alguns resquícios de menta.

Minhas mãos deslizavam por todo o seu corpo, mas não consigo somente permanecer por cima da roupa. Subo rapidamente sua blusa e toco a sua pele tão quente, e o meu pouco contato faz a loira arfar contra os meus lábios.

— Eu não me canso… - disse com os lábios colados no dela. - eu não me canso de te beijar.

— Que boca gostosa é essa… - Marília geme baixo contra os meus lábios. — você faz um estrago, não é?

— Depende do local.

— Na minha buceta. No meu corpo.

— Faço?

Ela faz um "uhum" deliciosamente e eu sinto vontade de atacá-la, mas me contenho.

— Vou ir pegar vinho pra gente.

— Vinho e duas mulheres… Marília, você está querendo me usar?

— Eu? - ela diz apontando para si. — Talvez. - sorri descaradamente.

— Eu quero que você use mesmo.

Marília Mendonça point of view.

Desci as escadas ainda sentindo os lábios da morena nos meus. Ela possui um charme além do explicado e eu adoro a maneira como ela me tem nas mãos.

Rubble of this loveOnde histórias criam vida. Descubra agora