Happy Days.

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Larissa me contava os mínimos detalhes da sua última transa com a minha irmã, eu não sei o que diacho deu nela de achar que eu adoraria saber. Revirava o olho e tentava calar a boca dela cobrindo sua boca com a minha mão.

- Por algum acaso você bebeu? - Franzi o cenho.

- Não. Só não me canso da sua irmã...

Revirei os olhos e bufei. - Vocês precisam de tratamento.

- Até parece que você não transa, cu.

"Cu" é a forma dela abreviar cunhada.

- Transo e muito, mas não preciso comentar com ninguém. - Lancei dois beijos com a mão e a deixei.

Estava próxima da minha irmã e da Marília quando escutei a Maiara falar.

- E você e o Murilo? - Maiara comentou e ergueu as sobrancelhas ao me ver, Marília de imediato olhou para mim.

- Quem é Murilo? - A troca de olhares entre as duas era evidente que Maiara falou merda. Suspirei fundo e olhei para Marília que manteve sua plenitude no olhar.

- A Maiara desde pequena me inferniza com o Murilo, um dos meus ex amigos que fiz na residência. - Marília falou.

- Fica esperta que agora ela tá comigo, Maiara! - Cruzei os braços e fingi raiva. - Afastem! - Fiz com as mãos e me enfiei no meio das duas. - Não estava mais suportando ouvir a Larissa falar que ama transar com a minha irmã. Isso é nojento! - Encaixei minha cabeça na curvatura do pescoço da loira. - Bem melhor aqui!

Marília me abraçou e Maiara levantou rindo de nós duas e seguindo até a Larissa. Beijei a bochecha de Marília e a mulher reagiu fechando os olhos. Seu corpo estava quentinho, diferentemente do clima do ambiente. Nada frio, mas nada quente demais. O suficiente para relaxar.

Sorri despercebida ao ver Ruth se aproximar de nós duas e depositar um beijo em nossos rostos, a mulher nos chamou para a piscina e afirmou que ligou o aquecedor, já que sua filha é frienta e não quer ela com calafrio e tampouco sua nora.

Olhei para Marília que ainda estava em dúvida se ia ou não e puxei ela por sua mão, erguendo seu corpo e abraçando ela novamente. Alcancei seus lábios e a beijei delicadamente, arrancando um riso frouxo dela. Seus cabelos estavam soltos, especialmente cheirosos. Sentia dó por ela ter que entrar na piscina e molhá-lo, mas também queria entrar com ela.

Retirei meu vestido com sua ajuda no banheiro do ambiente, ela ficou hipnotizada olhando os meus seios apertados no sutiã. Tentei virar o rosto, mas ela segurou meu queixo e tomou os meus lábios em um beijo sufocante e delicioso. Suas mãos desceram até a minha bunda e ela firmou, apertando e deixando a marca dos seus dedos. Sua língua penetrava a minha boca de uma maneira que o meu ar estava cessando, fazendo meu corpo reagir. Arfei contra sua língua e puxei os menores fios da sua nuca, prendendo seu lábio inferior entre os meus dentes e puxando-os, provocando-a.

Seus olhos semicerrados, compostos pela tensão do clima me deixam desnorteada. Passei meu dedo por seus lábios e sorri maliciosa ao imaginar as coisas mais safadas com ela.

- Vou ficar de short e com esse top, amor. - Apertei meus seios e desci um pouco mais o sutiã para baixo, firmando-os. Meu short não estava tão curto, mas desenhava a minha bunda. Gemi quando Marília bateu fortemente em cada lado. - Nossa!

- Te foderia facilmente aqui. - Seu sussurro percorreu por todo o meu corpo, fazendo-o arrepiar completamente. - Inferno de mulher gostosa!

- Nada disso, família toda está reunida. Não seja imprópria, amor.

- Você não gosta que eu seja sedenta por você? Hum? - Sua boca beijava a pele fina do meu pescoço. - Cheirosa...

- Anda, Marília! - Minha voz estava embargada, consequência dos atos da mulher. - Vire-se, deixa eu te ajudar a tirar essa roupa.

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