• Capítulo 21 | Festival de Esportes, Aí Vamos Nós!

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__ Alguns Dias Depois __

Nesses últimos dias, várias coisas, vistas por mim como maravilhosas, aconteceram.

Primeiramente, algo que nunca imaginei se concretizar TÃO cedo, se concretizou. A Harumi, com apenas dois dias de alta da enfermaria, pegou o primeiro vôo para a sua cidade natal e finalmente foi embora daqui de Musutafu. Já era esperado que isso acontecesse. Afinal, soube disso pela boca dos meus pais. Mas, não imaginava que o ranço que eles criaram dela depois de TUDO fosse tão grande ao ponto de comprarem a primeira passagem para ela sumir daqui o mais rápido possível.

Bom...não nego que adorei essa atitude deles. Sinceramente, confesso que tinha a plena certeza de que não aguentaria mais um dia suportando aquele sorrisinho provocativo e cínico dela.

Segundamente, a minha saúde já havia voltado a ser de ferro e eu estava enfim livre de qualquer dor ou desconforto. E, graças aos remédios e vitaminas que a Recovery me receitou, já estava autorizada à voltar com os treinos ao lado do meu pai sem receio algum. Porém, durante as tardes que treinava com o meu pai, descobri que acabei ficando com uma grande sequela da luta entre mim e a Harumi.

Não era nada visível ou gravíssimo, mas, para mim, era muito frustrante. A minha individualidade de Manipulação do Clima simplesmente "reiniciou" por completo, feito um aparelho que sofreu um reset. Tecnicamente, ela acabou de sobrecarregando e agora, precisa de uma espécie de backup de todos os ensinamentos que estavam gravados nela.

Não sei bem por onde começar, mas sei que o tempo que gastarei praticando o máximo de treinos possíveis para fortalecer novamente a minha individualidade, será enorme. E a sua evolução que esperava ter vai levar mais um BOM tempo.
Que saco...

[ 07:40 ]
[ Segunda-feira ]

Mãe: filha...posso te fazer uma pergunta? — questiona à mim, durante o nosso café da manhã.

Emy: diga, mãe. — autorizo normalmente, sem me importar com o que ela perguntaria.

Mãe: você e o Bakugou...estão namorando? — pergunta-me curiosa, surpreendendo tanto eu quanto o meu pai.

Olha o climão...
OLHA O CLIMÃO!

Emy: ma-mas...MAS QUE RAIOS DE PERGUNTA É ESSA, MÃE?! — exclamo nervosa, certamente com as minhas bochechas mais rosadas do que o normal.

Mãe: oras! Você acha que eu não percebi que agora, todo o santo dia, ele está no portão de casa? Te esperando pacientemente para irem juntos até a U.A? — eu resmungo, vendo que deveria ter discutido sobre essa atitude com aquele loiro. — minha filha...eu até posso ser um pouco doida, mas cega eu não sou. Definitivamente, não sou, 'tá?

Merda...
Merda...
MERDA...

Emy: mã-mãe, por favor! Nã-não pensa besteira, 'tá? O Bakugou e eu so-somos apenas amigos. Entendeu? Não te-temos nada, e-e...-

Mãe: gaguejou, perdeu o argumento. É lei, minha filha. — diz de imediato, tomando um gole do seu café, enquanto me encarava com o seu maldito olhar perverso.

Argh...
Essa minha mãe...

Pai: responda a sua mãe, Emy. — finalmente pronuncia algo, por mais que eu preferisse que ele continuasse calado. — você e esse...garoto, tem alguma coisa, ou não? — acompanha a pergunta da minha mãe, me encarando como se o que eu dissesse sobre isso fosse definir o meu futuro próximo.

Que maravilha...
Agora não tem como a minha situação piorar.
Eu só queria tomar o meu café da manhã em paz! Será que é pedir muito?!
Mas que p*rra!

Meu Explosivo | 1ª Temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora