Infelizmente Não Podemos...

36- Não tô gostando disso...

𝗕𝗿𝘆𝗮𝗻

hoje foi o melhor dia da minha vida, eu vim dormir com Amanda, e Bruna foi com Lyan dormir lá em casa.

estavamos deitados, ela estava com sua cabeça em meu peito e eu fazendo cafuné nela.

estava olhando para o teto, e pensando o quanto sou sortudo.

eu a amo, e fico tranquilo em saber que é recíproco.

notei que Amanda dormia calmamente.

dei uma olhada em volta no quarto, e notei uns cadernos abertos na mesa.

levantei com cuidado, e Amanda apenas virou para o lado.

fui até lá e li o poema de Amanda.

não sabia que ela escrevia.

ela escreve muito bem... meu deus.

sorri olhando para ela, e então me deitei, a puxando para uma conchinha, e dormi.

[...]

acordei junto de Amanda, e fomos tomar um banho.

nesse momento estou lavando o cabelo da Amanda.

- amor - a chamo

- oi? -

- podemos terminar hoje a noite aquela "noite das garotas" mas apenas eu e você? -

- com tanto que Bruna não fique brava. claro. -

ela se vira pra mim com um sorriso sincero, assim que termino de lavar seu cabelo.

- você é perfeita - falo passando as mãos suavemente sobre seu rosto.

ela fecha os olhos aproveitando o momento em quanto acaricio seu rosto macio.

ela então me abraça e ficamos assim por um tempo.

saimos do banho e fomos nos arrumar.

Amanda colocou um shorts legging preto, e um blusão meu que estava aqui, ele é preto com uma guitarra no meio e em volta um desenho de fogo.

olho pra ela, e me lembro de seu sorriso ao ver o moletom que comprei pra ela, e o pijama.

ela usou o pijama essa noite para dormir comigo.

ficou perfeito nela.

- deixa eu pentear teu cabelo amor. - pego a escova de sua mão e começo a pentear.

ela sorri fofo e assente.

ela está de frente ao espelho me observando pentear o cabelo da mesma.

seus olhos brilham.

e os meus também.

terminei de pentear o cabelo dela, e ela sorri agradecendo, apenas devolvi o gesto.

olhei pra cômoda, me lembrando sobre o poema, e sorri lembrando de seu poema.

apesar de não ser um poema feliz, eu tava sorrindo por que estava com orgulho, ela escreve muito bem.

ela viu pelo reflexo do espelho, eu sorrindo alternando meus olhos entre ela e a cômoda.

- que foi amor? - ela se vira para ver o que eu tava olhando - ah... -

- amor, eu li ontem depois que você dormiu. desculpa invadir sua privacidade, mas você escreve muito bem. por que nunca me disse? -

- tudo bem... obrigada. mas nunca te contei por que não achei que seria importante. -