Capítulo 16

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Acordei às 03:00 AM com o meu celular tocando assim que vi o nome estranhei era o David um dos influencers da agência ele nunca me ligou.

— Oi!? David, está tudo bem?

— Alice, eu estou... Não sei o que pensar.

— Onde você está?

— Em frente ao seu condomínio.

— Tudo bem, eu já estou descendo.

— Desculpe Alice, às 03:00 AM acabei te acordando.

— Não, não me acordou, eu estava indo preparar um lanche para mim.

O elevador desceu assim que abri eu andei rápido fui falando com ele pelo telefone para se distrair ele estava desesperado. Liberei para ele entrar e ele veio me dar um abraço e caiu em choro, depois ele me contou que havia brigado com a namorada, era nítido que ele era uma pessoa ansiosa e se relacionar com alguém que também é instável nunca dá certo, ele ficou no meu apartamento comemos um pouco e ele dormiu no quarto de visitas. Era (05:00) AM perdi totalmente o sono, fui arrumar a bagunça da cozinha, e depois fui ler um pouco, assim que finalizei a leitura eu fui me arrumar para trabalhar, estava no quarto colocando meus brincos quando o ouço batida na porta por um segundo me assustou, mas logo lembro que estou uma visita em casa.

— Pode entrar.

— Alice, eu já vou indo. Me desculpe pelo transtorno, mas eu não sabia o que fazer nem com quem falar.

— Ei, tá tranquilo, eu disse que podia contar comigo, agora vem aqui. Eu sei que você a ama, mas talvez isso tenha virado dependência emocional, cuidado com isso se já não está te fazendo bem, não insista em ficar.

— Já passou por isso?

— Já, e eu demorei a sair dessa, não vale a pena David, esse tipo de amor é inútil. Estou aqui para o que precisar, minha casa estará sempre aberta para você.

— Não precisa, eu tenho que pensar um pouco. Obrigado Alice por me ajudar.

Ele se levanta e eu só escuto a porta se fechando, logo ouço a campainha começo a rir porque achei que o David esqueceu de alguma coisa, assim que abro a porta dou de cara com o seu Tom que é um dos porteiros ele está com um buquê e uma caixa de chocolate.

— Bom dia. Sr.Tom.

— Bom dia dona Alice, isso aqui chegou para senhora vim trazer pessoalmente.

— Muito obrigada.

Fecho a porta e pego o bilhete que estava na rosa olá, essa é uma maneira para me desculpar por ser babaca, me preocupei além da conta, espero que me perdoe e que tenha um dia lindo com carinho Matthew. Mandei uma mensagem agradecendo pelas flores e chocolates, voltei para o quarto para finalizar minha maquiagem e fui ao escritório, ainda tinha bastante leão para matar. Já era (07:00) PM e estava chovendo e eu já estava perto de casa, assim que cheguei no meu apartamento o interfone tocou.

— Oi?

— Sr. Alice, o senhor Logan está aqui, posso autorizar?

— Claro. — Tirei o meu salto e coloquei no meu quarto, minha campainha tocou e eu desci para abrir a porta para o Logan.

— Oi Alice.

— Oi Logan. Entra.

— Olha me desculpa vir assim mas...

— Pode contar comigo pro que precisar, não se preocupe. Gosta de risoto?

— Então hoje você será a cozinheira?

— Se amanhã você fizer aquelas panquecas, sim.

— Fechado.

Fechei a porta, eu fui direto para cozinha preparar uns petiscos para gente e abri um vinho, Logan escolheu a música e estava um clima perfeito, chuva, frio, música, vinho e nos é como se eu o conhecesse a anos, com ele eu não preciso fingir, ele desperta algo novo em mim e eu me sinto segura só de saber que ele está no mesmo ambiente que eu. Uma música romântica começa a tocar e o Logan se aproxima de mim e me puxa para perto.

— Logan, eu preciso terminar o nosso jantar.

— Dance comigo, Alice, só essa música.

E quando eu me toquei estávamos dançando pela cozinha ele me girava e em cada giro eu me sentia cada vez mais viva como se o meu cansaço tivesse passado, quanto mais próximo estávamos mais eu consigo ouvir a batida dos nossos corações, em nenhum momento quebramos o contato visual, parecíamos duas crianças como se estivéssemos aprendendo a sentir essas emoções, a música acaba, mas ainda não nos soltamos estamos aproveitando cada minuto o silêncio toma conta do lugar, mas não é um silêncio constrangedor é como se nossas almas conversasse entre elas mesmo em silêncio se entendiam, ele me puxa para mais perto me segurando mais forte como se fosse para eu não fugir, mas nem se eu quisesse eu fugiria do meu lar, aos poucos nos afastamos e o Logan me dá um beijo na testa, eu volto a cozinhar, assim que fico de costas eu me deparo com o Logan mexendo nos armários.

— O que o senhor quer, em? Posso saber?

— Pensei em fazer um brigadeiro com morango de sobremesa enquanto assistimos a filme, o que acha?

— A panela fica no outro armário, adorei a ideia, como sabe fazer brigadeiro?

— Eu vi na internet, não deve ser difícil.

— Eu faço, não se preocupe, escolhe um filme para assistirmos.

— Ok.

A empresáriaOnde histórias criam vida. Descubra agora