CAPÍTULO 27

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TOMÁS

Deposito a bolsa térmica na mesinha do quarto enquanto ainda olhava para ela.

Nos encarávamos porque sabíamos o que estava por vir. Essa urgência era de ambos os lados. Cecília agitava o meu sangue, mexia com a minha cabeça e me deixava louco com seu cheiro doce. Ela tinha cheiro do meu doce preferido.

E sabia que teria o gosto dele também.

Chegamos aos pés da cama dela até que de repente toma coragem e afasta uma alça do baby-doll que usava. Era um preto de cetim que fazia loucuras para o seu corpo bem torneado.

Sigo suas ações com olhos famintos e hipnotizados em cada ação dessa mulher.

Quando ela desceu a segunda alça e o baby doll desceu junto, mostrando seu corpo nu, senti o sangue rugir nas minhas orelhas e para todas as direções certas do meu corpo.

Estendo a mão e coloco na sua nuca, sentindo sua pele quente, os fios dos seus cachos, e aproximo seu corpo do meu, descendo meu rosto no seu e colando nossas bocas em um beijo cheio de saudade.

Foi o que era preciso para que nossas mãos se tornassem urgentes, começamos a tirar minha roupa de maneira rápida. Queríamos aquilo, pele com pele, contato das nossas almas.

Quando estava só com a calça, impulsionei seu corpo contra o meu e a levanto, colocando suas pernas a minha volta.

Seu centro quente de encaixe com o meu e nos abaixei na cama dela.

Começo a descer minha boca pelo seu pescoço, provando sua pele como eu queria, mordendo, lambendo, chupando... e indo cada vez mais para baixo.

Uma das minhas mãos foram para o seu peito direito, brincando com o mamilo, enquanto lambia e chupava o outro.

A pele dela era meu doce preferido. Seios pequenos que encaixavam na palma da minha mão com seu bico intumescido me encorajando a passar mais tempo ali.

Entretanto eu tinha um lugar que precisava chegar mais urgentemente.

Fui descendo, depositando beijos por o todo o caminho até chegar no local que eu realmente queria. No centro dela.

Beijei e a lambi ouvindo seus gemidos como resposta. Quando coloquei um dos meus dedos e suas mãos foram para o meu cabelo e puxaram com força, foi quando soube que ela estava pronta.

Cecília se desfez enquanto puxava meu cabelo. Ela tinha gosto agridoce que me deixava louco, e sabia que logo lambê-la se tornaria meu esporte preferido.

Subo pelo seu corpo, minha ereção pulsando quente e louca para se libertar enquanto me desfazia da minha calça jeans surrada.

Beijo seus lábios levemente, deixando que ela sentisse seu gosto na minha boca.

— Você está bem? – Pergunto baixinho passando, esfregando meu nariz no seu.

Ela me dá um sorriso lânguido em resposta.

— Melhor impossível. – Ela levanta uma mão acariciando o lado do meu rosto e beijo a palma da sua mão com carinho.

— Podemos parar agora.

Seus cachos espalhados pelo travesseiro balançam enquanto ela nega, antes de descer a mão entre nossos corpos e tocar na minha ereção.

— Tem alguém que discorda disso. – E me dá um aperto leve, tirando um gemido de mim.

— Ele tem mente própria, podemos muito bem parar por aqui.

Ela continua a me tocar me provando que não queria parar. Então, eu obedeço e espalho mais beijos pelo seu pescoço antes de me afastar um pouco para alcançar a calça jeans no chão e pegar a camisinha que trouxe no bolso.

Abro o invólucro e enquanto Cecília faz carinho no meu rosto, coloco a camisinha com cuidado antes de me afastar e me encaixar melhor entre suas pernas.

— Pronta?

— Como nunca estive antes.

Ela continua sorrindo para mim enquanto me abaixo e encaixo nossos corpos. Cecília solta um suspiro quando consigo me encaixar completamente dentro dela.

Paro um minuto para assimilar tudo isso. O encaixe perfeito dos nossos corpos, o jeito que o cheiro dela me envolvia completamente. Tive que respirar por uns segundos antes que o quadril dela se mexesse e eu tomasse como dica para continuar.

Antes nos atracávamos com uma paixão desenfreada, mas agora era mais lentamente. Tinha um sentimento mais lento, mais calmo, mais puro.

Nos mexíamos em sincronia. Cecília tinha uma mão no meu rosto e outra esticada acima da sua cabeça. Uno nossas mãos querendo mais proximidade ainda.

Os gemidos dela eram como combustível para mim, e os meus deixavam ela cada vez mais louca.

Quando ela chegou ao ápice dela, não cheguei muito atrás.

Estávamos unidos de tantas formas que quando acabou, puxei seu corpo para o meu em um abraço.

Queria nos manter assim, unidos.

Não pensei que seria assim, não pensei que abalaria tanto as minhas estruturas.

E eu amei cada minuto.

Cada um deles.

E já queria de novo.

CECÍLIA

Estávamos meio adormecidos.

Tomás já tinha se livrado da camisinha e estávamos deitados, fazendo carinho um no outro.

Enquanto passava a mão pelos cabelos dele, me deixei pensar em tudo o que aconteceu e como cada toque dele me despertava ainda mais.

E se tinha certeza de alguma coisa era que queria mais.

Que precisava de mais.

Sorrio ao sentir ele me puxando ainda mais contra o seu corpo.

Já estava ansiosa para mais tarde.

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