Capítulo 16 - Marry me?

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"Girassol quando abre flor, geralmente despenca. O talo é frágil demais para a própria flor, compreende? Como se não suportasse a beleza que ele mesmo engendrou."

Jeff.

Subo para o escritório, tenho um número, disco ele e começa a chamar, no terceiro toque..
– Saudades Sr.Diabo, como Sol te chama..– Ele fiz afrontoso, até esse apelido ele sabia, como se estivesse infiltrado aqui em casa.
– Eu diabo? Sou um anjo, – Afirmo.– Ah espera, Lúcifer também foi um anjo.– Digo sorrindo.
– Drogas no meu carro, sério? Isso está bem ultrapassado.– Afirma..
– Porque? Eu tive a honra de te ver em todos os canais da tv por isso.– Lembro.
– Essa foi a parte inteligente do seu plano, agora eu estou com problemas por sua culpa, seu bosta! – Altera a voz.
– Isso me deixa muito satisfeito.– Digo debochado.
– E os tiros no seu carro? Eu espero realmente que ninguém tenha saido morto, eu quis apenas causar uma ferimento simples, nada de grandioso ou acha que eu não sabia que seu carro era blindado? Foi mesmo uma sorte você ter achado ela antes de mim, quando eu estava quase a alcançando você apareceu, espero que ela não tenha tido uma crise de medo.– Diz.
– Eu estou cuidando muito bem dela, coisa que você não faz e não se preocupe com a munha mulher, ela agora tem um homem de verdade ao lado e nem tente levar ela de mim, agora ela é mais minha do que nunca sabe porque? Sou o marido dela, tenho direitos agora e você tem o quê mesmo? Ah, nada.– Minto, eu queria realmente cutucar aquele babaca.
– O que você disse? REPETE! – Grita.
– MINHA MULHER! ESTAMOS CASADOS E SABE ONDE VAI SER A LUA DE MEL? TRANCADOS NUM QUARTO FAZENDO AMOR E PODE DEIXAR QUE EU VOU ME CERTIFICAR QUE ELA NEM LEMBRE QUE VOCÊ EXISTE! – Grito e então desligo.

Menti. Se ele procurasse a fundo ele descobriria a verdade e se ele a levasse eu teria que "sequestrar" ela de volta porque nem a polícia eu poderia chamar quando ela não é nada minha aos olhos de todos, por isso minha decisão é simples, vou me casar com ela mesmo que por fachada.
– Pediu que eu viesse? – Ela indaga depois de se acalmar pelo susto que tomou.
– Foi Leon que armou os tiros contra o carro, claro que ele sabia que meu carro era blindado, quis dar um susto, como um aviso e vingança pelas drogas que implantei no carro dele.–Afirmo.
– Um aviso? – Ela se senta na cadeira ficando de frente para mim.
– Ele te viu na rua antes, na calçada, disse que eu cheguei na hora exata, isso me faz pensar que ele ia te levar com ele mas por sorte eu cheguei antes, com raiva eu acabei soltando um blefe mas pensando agora seria uma boa solução.– Explico.
– Ele me viu na calçada? – Pergunta com medo e faço que sim.
– Eu blefei, disse que você era minha esposa e agora ele não tinha mais nada contra você, que como minha mulher a lei me permite muitas coisas, eu teria autoridade de usar a polícia contra ele, você teria seguranças para ir onde quiser e poderíamos até processar ele, talvez matá-lo e o mais importante, teria parte da minha fortuna porque seria com comunhão de bens.– Afirmo.
– E porque você faria algo tão generoso por mim? – Sussurra en dúvida.–Pense bem, não tenho nada a oferecer e você tem tudo, ainda mais que não seria um casamento real, não tem..amor.– Conclui, aquilo dói, não nego.
– Não me importo com isso, seria de "aparências" só no começo, só até eu te conquistar mas sim, teriamos que ter uma noite pelo menos juntos, o casamento só vale se for consumado..– Explico.
– Não respondeu minha pergunta, porque faria algo assim? Só por vingança contra o Leon ou o quê..? Percebe tudo que está me oferecendo? – Ela estava confusa, eu sei, até eu mesmo me surpreendi com a minha proposta.

Vermelho, Caos E Nós.Onde histórias criam vida. Descubra agora