"É uma longa história, minha alma não tem a idade que aparenta."
Jeff.
– Sim.– Diz para o meu total alívio.
– Assinem aqui então..– Afirma nos entregando a caneta, primeiro eu assino e depois ela. – Perante a lei agora são um, são marido e mulher a partir de agora.– Conclui, eu e ela nos olhanos, nos beijamos apenas uma vez e já estava na minha mente como se fosse hoje, agota eu tinha a chance de beija–lá novamente e não ia desperdiçar.
Passo minha mão em volta de sua cintura e a puxo para mim, minha mão livre envolve seu pescoço e ela fecha os olhos quando me aproximo, um beijo simples começa, lábios macios, carinhoso e inocente mas eu queria mais e peço passagem com a língua, ela dá e envolve a língua dela na minha, não afasto os lábios, vito minha cabeça no lado oposto ao dela, não queria parar mas ela quebra o beijo por falta de ar, quando me olha tentando respirar é que se lembra que todos estavam nos olhando e até tiraram fotos, vermelha ela sorri tentando esconder a timidez.
– Vamos? Minha mãe fez um almoço pra gente antes da viagem.– Explico.
Eu sei, não era um casamento real mas se não viajassemos seria estranho, e teríamos a nossa noite, mesmo que por pura obrigação de consumar o casamento, por parte dela, porque da minha parte eu faria amor com ela porque me encontrava totalmente apaixonado.
Em casa, até os seguranças levam um pedaço de bolo, o almoço ocorre bem, poucas pessoas e alguns sócios que o tráfico me deu, de férias nós vamos oara um sítio que eu tinha no interior, seriam apenas três dias porque ela tinha consultas médicas e os cursos e eu muito trabalho para resolver.
Depois do jantar eu seguro a mão dela guiando para o carro, duas malas pequenas eram carregadas por um seguranças e colocadas no porta malas, depois eu me despeço da minha mãe assim como Sol.
– Minha nora, nem acredito! – Diz abraçando minha esposa, sorridentes entramos no carro, vários seguranças em carros atrás de nós, eu dirijo para a nossa lua de mel.[Narração Sol]
Saio do banheiro enrolada em um roupão, ele está deitado mexendo no celular e quando me vê o guarda e se levanta.
– Deixa eu te ajudar.– Diz pegando um secador de dentro da mala, então começa a secar meu cabelo e eu fico o olhando pelo espelho, ele percebe mas não para até terminar.
– Gosto dele molhado.– Sussurra quando termina.
– Estava pensando em mudar a cor dele, o que acha? – Pergunto. – Talvez loiro? – Indago me levantando da cadeira onde estava, ele fica em pé próximo a mim.
– Acho que você fica linda com qualquer tom de cabelo.– Diz dando de ombros, ele, só ele me fazia sentor essa pequena sensação na boca do estômago, uma sensação de liberdade e ao mesmo tempo casa.
Dou um passo para frente e lhe dou um selinho rápido, ele fica surpreso mas não devolve o selinho, ao invés disso pega a minha mão.
– Não precisa se obrigar a fazer nada ok? Podemos fazer isso outro dia, temos tempo mesmo que seja só um ato de consumação de matrimônio da sua parte. – Diz, era isso que ele estava pensando? Que eu não o queria porque não tinha sentimentos por ele?
– Eu gosto de você, Jeff. – Afirmo.– Não posso dizer que estou louca de amor mas tem algo aqui.– Coloco sua mão sobre meu coração. – Aos poucos você está me fazendo ter sentimentos por você, devagar e calmamente, aos poucos eu gosto mais, não quero fazer isso por obrigação, quero fazer amor com você porque eu nunca fiz, minha primeira vez foi dolorosa, eu odiei, foi só sexo, as outras foram iguais, nunca teve alguém que fizesse "amor" comigo entende? E se eu pudrr escolher eu quero fazer isso com você.– Concluo vendo ele sorrir, sua mão rodeia minha cintura me puxando para ele, seus lábios correspondem então o selinho de segundos atrás.
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Vermelho, Caos E Nós.
Hayran Kurgu"VERMELHO, por todo sangue que vai ser derrubado ao longo dessa história. VERMELHO, porque é a cor do batom dela quando a vejo. VERMELHO, que me lembra sua lingerie, minha favorita. VERMELHO, porque é a cor da minha alma." Nem branco que simboliza i...