Capitulo 31 - Divorce

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"Não importa quanto tempo passe, que a gente fique sem se ver, sem se falar, sem ao menos se tocar, eu sempre vou voltar pra você, e sempre o que eu sinto vai ficar mais forte."

Jeff.

Acordo cedo e sorrio ao ver que ela já saiu da cama, provavelmente acordou melhor e foi treinar, o que é maravilhoso.
Levanto e desço as escadas à caminho da ala de treinamento mas me surpreendo, ela não estava lá.
– Mãe, você viu a Sol? – Indago entrando para dentro de volta.
– Não filho, não a vejo desde ontem.– Diz.
Pergunto entre os seguranças e ninguém a viu.
– Cadê você, meu amor? Onde você se enfiou? – Indago.
Entro na sala da seguranças..
– Quero ver as câmeras desde ontem á noite.– Afirmo e imediatamente elas começam a rodar, vejo Sol saindo de casa com uma bolsa enorme e Diana com ela.
– Prepare um carro.– Afirmo pegando meu celular, tento rastrear ela pelo celular dela mas ele está desligando então não tenho alternativa.
Digito o número de Gustavo.
– Tão cedo? Me diz que é uma emergência, estava sonhando com a minha loira! – Resmunga.
– Sua loira sumiu, fugiu com a minha mulher e eu sei que se você quiser consegue achar ela.– Afirmo.
– Do que você está falando? Porque elas fugiriam? – Pergunta.
– Quando achar elas eu pergunto, agora ativa o rastreador que você colocou na sua "loira", no celular, no carro, onde for! – Afirmo.
– Fique sabendo que coloquei por segurança, esse trabalho dela é muito perigoso e não está no celular, está na parte de dentro da capinha! – Resmunga..
– Tanto faz, ache agora! – Rosno.
Ouço barulho de teclado para depois sua voz voltar ao celular.
– Estão quase em Minas Gerais, acho que é um ônibus ou carro, não dá pra identificar.– Afirma.
– Vou passar ai e você entra no carro com esse rastreador, vamos segui-lás.– Concluo.
Porque ele estava fugindo de mim?

Estávamos a quase 6 horas dentro do carro até finalmente pararmos em uma pousada bem pequena, elas estavam ali.
– Preciso mijar, esticar as pernas, comer! – Gustavo diz mas eu não pensava em nada disso.
Ele pega um quarto porque estava tarde para voltarmos e querendo ou não tinhamos assuntos para resolver ali.
– Qual quarto? – Pergunto.
– 08.– Afirma, caminhamos até lá e eu bato na porta, quem abre é Diana.
– Merda.– Diz nos vendo.
– O que foi, Diana? – Sol pergunta aparecendo na porta.
– Como..Como chegou aqui? Como me encontrou? – Indaga.
– Sua amiga está sendo rastreada embora você tenha desligado o rastreador do seu celular, o dela está ligado.– Afirmo.
– Tem um rastreador em mim? – Pergunta olhando para o Gustavo.
– Vá embora Jeff, não quero mais continuar com isso, acabou.– Afirma.
– E ao invés de me acordar e me dar a chance de fazer você mudar de idéia você foge de mim? Isso não é você! Que merda está acontecendo? – Pergunto exaltado.
– Vou para o outro quarto.– Gustavo diz.
– Vou com você, vamos conversar.– Diana conclui passando por mim e puxando Gustavo pelo braço, entro no quarto de Sol, estávamos sozinhos, agora era eu e ela, tudo ou nada.
– Eu quero o divórcio.– Diz.
– Porque? Me dá uma boa razão.– Peço.
– Eu não te amo mais.– Afirma mas sua voz falha.
– É mentira. Estávamos bem até ontem, alguma coisa aconteceu e se pensa que vou te deixar ir e viver sem você está muito enganada. – Concluo.

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