"Eu gostava tanto dele que a única coisa que foi capaz de destruir esse amor, foi ele mesmo."
Sol.
Abro os olhos porque não senti absolutamente nada, olho para Jeff que acabou de dar 6 tiros em Leon, quem?
– DIANA! – Escuto o grito de Gustavo e procuro por Diana encontrando ela caida no chão, ela se colocou na minha frente e recebeu o tiro no meu lugar.
– Não! – Afirmo indo até ela, sangue demais estava saindo.
– Porque fez isso? – Pergunto tentando conter o sangramento.
– Sou sua segurança não sou? – Indaga.
– E minha melhor amiga.– Meus olhos enchem de água.– Eu não merecia, fui tão má com você..– Choro, minha consciência começa a pesar.
– Não se preocupe, eu entendo.– Sussurra.
– NÃO! NÃO! NÃO! – Gustavo estava desesperado.– Você vai ficar bem, não pode me deixar ok? – Diz passando os braços por volta do corpo dela, ele a levanta do chão.
– Gustavo..– Ela geme de dor.
– Não fala.– Diz saindo dali com Diana nos braços, o tiro havia sido na barriga, não sei como ela ficaria, mas ele não demora a colocar ela no carro e sair dali ás pressas, me aproximo de Jeff.
– Acabou dessa vez? – Pergunto, embora Leon estivesse parecendo uma peneira com tantos tiros eu quis confirmar.
– Acabou.– Afirma pegando a minha mão, ele olha para os seguranças. – Coloque que fogo no corpo e jogue as cinzas em um lixão.– Diz, o segurança concorda, eu e Jeff voltamos direto para o hospital, eu estava suja de sangue e sentindo dores no corpo afinal não estava recuperada do parto, mas minha preocupação maior era Diana.
– Vá ver como ela está Jeff, eu vou ficar bem.– Peço enquanto sou examinada, ele faz que sim saindo da sala.
Deus não podia levar Diana, não agora, não por minha culpa, ela é minha melhor amiga.– Jeff? – Pergunto acordando, nem tinha percebido quando adormeci, talvez por conta da medicação.
– Estou aqui, lirio.– Diz pegando a minha mão .
– Lua? – Indago o encarando.
– Dormindo, minha mãe anda mimando muito a neta – Ele diz.
– Diana? – Pergunto e ele me ajuda a sentar.
– Ela é um milagre, levou um tiro na barriga e não perfurou nenhum órgão e..– Ele diz..
– E? O quê Jeff? – Pergunto.
– Ela está grávida, Sol. Como ela pode ir conosco até aquele galpão estando..Deus, ela podia ter morrido ou perdido essa criança, o tiro passos bem perto, perto mesmo! – Afirma.
– Espera, ela sabia que estava grávida quando foi para o galpão? – Indago e ele dá de ombros.
– Eu não sei, ela está inconsciente e estão estudando como retirar a pólvora da balada que ficou nela sem colocar a vida da criança em risco, Gustavo está maluco mas os médicos dizem que não há riscos sérios, que vai dar certo.– Jeff me acalma.
– Eu quero vê-la.– Afirmo.
– Não pode, não até ela passar por cirurgia, ao menos você pode ir para casa, descansar e se recuperar de lá, eu mesmo te trago para o hospital quando Sol acordar, prometo.– Conclui depositando um beijo na minha mão.
Com alta médica Jeff me leva para casa e me ajuda a deitar, Dona Mari caminha até mim com Ana Lua, eu a pego e faço o que não fazia a alguns dias, lhe dou de mamar, depois me forçam a jantar um quantidade absurda de comida e depois que como, umas meia hora depois, eu tomo banho, me deito para dormir agradecendo o que Diana fez por mim mas pedindo a Drus que ela ficasse bem, faltava apenas isso para a minha felicidade ser completa.5 anos depois.
– MAMÃE! MAMÃE! ACORDA! – Sou balançada por dois braços pequenos, pulos na cama e risadinhas.
– PAPAI! ACORDA! – Sorrio ao saber que Jeff também estava sendo balançado, depois que largou o crime e virou um empresário sério ele passou a dormir até mais tarde, mas não dizia não, nunca para mim e para Lua.
– Lua, papai quer dormir! – Ele diz e eu me sento na cama, ela me olha e eu faço gestos com os dedos para que ela entenda, ela entende e começa a fazer cócegas em Jeff.
– Você disse que a gente vai na casa da tia Diana e do tio Gustavo hoje! – Ela cruza os braços e da bico.
– Você é igualzinha a sua mãe.– Afirma e tece um tapinha meu no braço.
– Filha, mas está muito cedo, porque não vai tomar café com a vovó e depois a gente sai? – Pergunto.
– Quero ver o Henrique, por favor! – Choraminga e Jeff faz um bico daqueles, Henrique é o filho de Diana e Gustavo, aquele que ela não sabia que estava na barriga dela ao levar um tiro, aquele que uniu os pais dele para sempre e agora eram felizes em um casamento.
– Não estou gostando disso.– Jeff faz bico.
– Vamos papai! – Ele pede e concordamos, todos nos arrumamos e enquanto ela vai se despedir da avó para sair eu me aproximo de Jeff.
– Ela vai crescer, não vai afastar os meninos para o resto da vida dela.– Digo.
– Vou sim, até ela fazer 40.– Diz emburrado.
– Que tal um beijinho? – Sussurro e o bico se desfaz e vira um sorriso, um beijo inocente vira mãos bobas e gemidos roucos.
– Na volta você não escapa! – Sussurra mordendo minha orelha.
– Mal posso esperar por isso.– Afirmo sorrindo, nossa pequena rerorna e faz cara de nojo ao nos ver nos beijando
– Continue assim.– Jeff diz ligando o carro, felicidade era estar juntos e vivos, o resto podemos correr atrás.
Obrigada Deus por parar dona Mari naquele dia e fazer ela me trazer para essa casa, onde encontrei o amor da minha vida.– FIM
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Vermelho, Caos E Nós.
Hayran Kurgu"VERMELHO, por todo sangue que vai ser derrubado ao longo dessa história. VERMELHO, porque é a cor do batom dela quando a vejo. VERMELHO, que me lembra sua lingerie, minha favorita. VERMELHO, porque é a cor da minha alma." Nem branco que simboliza i...