"Nenhuma palavra foi dita, nenhum gesto foi demonstrado, nenhuma atitude foi iniciada, no ar, somente suspiros... E nesse momento eu soube, não nos pertencíamos mais."
Sol.
Ele sorri, depois se senta na cama e coloca as mãos no rosto.
– Um filho.– Sussurra e depois me olha. – Obrigado.– Afirma e quem sorri dessa vez sou eu.
– Eu deveria ter dito quando descobri, eu sei, peço desculpas por isso.– Afirma.
– Quando você descobriu? Achei que havia descoberto agora..– Diz, droga, então lá vai, vou dizer.
– Eu descobri quando o médico me examinou na mansão.– Confesso.
– Você fugiu mesmo sabendo que nosso filho estava na sua barriga? Ia levar ele pra longe sem me contar? – Indaga, aquilo pareceu horrível saindo da boca dele, como se eu fosse a pior das mulheres.
– Me desculpe..– Peço.
– Se eu não tivesse vindo atrás de você..– Ele parece pensar nas suas palavras..– Você teria continuado a ir embora sem me dizer? – Indaga.
– Jeff..– Tento mas ele nega.
– Me diz Sol, se eu não tivesse vindo atrás de você..– Indaga e eu tinha que ser sincera, a vida toda mentiras destruiram a minha vida, não podia fazer isso com ele.
– Eu teria continuado a viagem e não teria entrado em contato com você.– Afirmo.– Porque se você soubesse do nosso filho não me deixaria ir embora e nem me daria o divórcio quando eu mandasse um advogado.– Concluo.
– Como teria coragem de ser tão cruel? Esconder um filho de um pai, não acha que isso é maldade, Ingrid? – Pergunta.
– Eu já pedi desculpas, o que mais quer que eu faça? Eu estou arrependida! – Afirmo.
– Nossa, isso é decepcionaante, eu não posso ficar aqui agora, me desculpe.– Afirma abrindo a porta do quarto e saindo, eu sei que eu errei, eu teria criado nosso filho sem ele. teria ido até o final se ele não tivesse aparecido aqui.Pela manhã estamos no carro, todos em silêncio, Diana e Gustavo nos bancos de trás.
– Onde você dormiu? – Pergunto ao Jeff que dirigia com um par de óculos escuros no rosto, depois que saiu ontem do quarto ele não voltou mais, passei a noite acordada, esperando.
– Peguei outro quarto.– É tudo que diz.
– Porque eu não pensei nisso? – Gustavo afirma, pelo visto, ele e Diana não estavam muito bem.
6 horas de volta em total silêncio, parecia que aquela volta não teria fim.
Quando chegamos na mansão Gustavo pede o Jeff para passar a noite e ele autoriza então olho para Diana e digo para que ela fique também, estávamos todos cansados de 6 horas sentados e um banho seria bom para todos.
– Não acreditei quando o Jeff falou sobre o bebê, eu vou ser vovó! – Dona Mari diz animada me abraçando.
Todos na sala novamente em silêncio.
– Uma avó incrível! – Afirmo sentindo o abraço dela.
– Gustavo depois do banho pode vir até o escritório, estou bolando algo e preciso de ajuda.– É tudo que meu marido diz antes de subir as escadas e desaparecer do meu campo de visão.
Meus olhos enchem de água, eu merecia esse tratamento, escondi nosso filho dele, eu sei, mas dói muito.
Subo as escadas e vou para o quarto de hóspedes, sim, poderia ir para o nosso mas não acho que é o que ele quer, já que noite passada dormiu em outro.
Tomo um banho e me deito na cama, aquele quarto era enorme e..vazio, como se ninguém nunca tivesse dormido lá.
Fecho os olhos sentindo as lágrimas caírem.
– Pelo menos você não está bravo comigo..– Afirmo alisando minha barriga, é assim que eu durmo, com a mão nela.
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Vermelho, Caos E Nós.
Fiksi Penggemar"VERMELHO, por todo sangue que vai ser derrubado ao longo dessa história. VERMELHO, porque é a cor do batom dela quando a vejo. VERMELHO, que me lembra sua lingerie, minha favorita. VERMELHO, porque é a cor da minha alma." Nem branco que simboliza i...