Capítulo 43 - LOVE AREA

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"Hoje disputem com o céu quem faria a maior chuva, ele ficou todo escuro, apelou, jogou sujo, mas seus raios e trovões não eram maiores que minhas decepções e para seu espanto, sua tempestade foi garoa perto do meu pranto."

Sol.

Entro no quarto depois de algumas horas segurando uma bandeja com o jantar de Jeff, ele fica olhando meus movimentos enquanto me aproximo e coloco a bandeja sobre a cama.
– Sobre mais cedo..– Ele diz.
– Eu passei dos limites um pouco eu sei..– Afirmo.
– Não, você tem razão, se fosse você tendo esse tipo de trabalho e eu soubesse que se feriu eu ficaria louco também, isso é o bastante pra entenderem que nos amamos.– Diz pegando a minha mão.
– Só quero que tenha cuidado porque espero passar o resto da minha vida com você e que no determinado tempo possamos morrer juntos.– Digo e ele sorri.
– É por isso que depois que nossa filho nascer eu vou parar com isso, a empresa dá o suficiente para vivermos muito bem e eu vou querer passar o máximo de tempo com você e ela, por isso enquanto ele está no forninho eu vou arrumando tudo em ordem para sair.– Esclarece e agora quem sorri sou eu.
– Obrigada por isso.– Digo o abraçando, ele me puxa pelo queixo e me beija, depois desce os beijos pelo meu pescoço.
– Você está ferido..– O lembro.
– Você pode ficar por cima..– Ele rebate.
– Quem sabe depois que você comer.– Digo saindo de cima dele.
– Vai mesmo deixar seu homem assim? – Pergunta incrédulo.
– Come primeiro.– Digo me referindo ao jantar
– Mas eu ia comer.– Diz de referindo á mim.
– É sério, está aqui a comida.– Aproximo a bandeja dele.
– Mais tarde você naome escapa, esposa.– Afirma.
– Mal posso esperar.– Sussurro.
Ele começa a jantar e eu sinto que devo perguntar a ele.
– Acharam o Leon? – Ele me olha e nega.
– Está preocupada com ele? – Jeff pergunta.
– Estou preocupada que ele saia vivo e queira vingança.– Confesso.
– Nada vai acontecer, eu não vou deixar.– Jeff afirma e eu queria acreditar mas isso não dependia dele.

Assim que termino a refeição eu estava pronto para comer outra coisa mas infelizmente alguém bateu na porta.
– Pode entrar.– Sol diz e eu fecho a cara.
– Vim ver como estão os pontos e aplicar as pomadas, também triuxe antiinflamatórios.– Julieta, a enfermeira do médico diz entrando no quarto.
– Bem, fique á vontade, eu vou levar essas coisas na cozinha e já volto.– Minha esposa afirma pegando a bandeja e o prato e o copo agora vazios.
– Pode tomar isso aqui.– A mulher ne estende alguns comprimidos, pego um pouco de água na jarra que ficava ao lado da cama e tomo os mesmos de. um vez.
– Vamos ver os..pontos? – Ela engole em seco, eu ainda tinha um pouco de volume que Sol havia me causado instantes antes.
Ergo o shorts deixando a coxa de fora, ela passa algumas pomadas e sinto que a mão dela subia devagar para além dos pontos.
– O que pensa que está fazendo? – Pergunto e quando tento tirar a mão dela meu corpo fica pesado, não consigo erguer.
– É só uma pílula anestésica temporária.– Ela diz.
– O médico não te mandou aqui, não é? – Pergunto.
– O senhor não sai da minha cabeça desde que eu vim atender sua mulher, tenho até sonhado com você, sinto que vou enlouquecer! Por favor, só um beijo? – Diz se aproximando.
– Está louca? Eu sou casado! – Digo ríspido.
– Ela não precisa saber.– A maluca diz colocando a mão sobre meu pau, as roupas separavam o toque, ela se abaixa e segura meu rosto com a mão livre.
– Eu vou te morder! – Afirmo e ela sorri..
– Vai ser rápido..– Sussurra e então sinto seus lábios nos meus, tento virar o rosto mas ela o aperta assim como sua outra mão aperta meu membro, eu juro que tento não sentir nada lá embaixo mas ele endurecer, era algo que eu não podia controlar.
– É serio? Dentro de casa e comigo aqui? – A voz de Sol adentra o quarto e então a maluca da enfermeira me solta.

Vermelho, Caos E Nós.Onde histórias criam vida. Descubra agora