"Se ele te chamasse agora, você iria? E se fosse o contrário, ele viria?"
Sol.
– Linda.– Afirmo enquanto dou de mamar para Ana Lua, era tão linda e a cara do Jeff.
– Como a mãe.– Diz.
– Como o pai.– Rebato e ele deposita um beijo na minha testa.
– Hora de levar ela..– A enfermeira diz entrando no quarto.
– Mas já? – Indago.
– Ela já mamou e você precisa descansar, senhora.– Diz e meio que contra a minha vontade entrego lua para ela.
– Jeff, será que pode ir em casa? Deixei as coisas da bebê lá, saímos meio às pressas.– O lembro.– Está tudo pronto na bolsa dentro do closet.– Explico.
– Tudo bem, vou e volto logo, aproveito para pegar algumas roupas para você também.– Afirma e faço que sim, as únicas roupas ali eram as que eu usava quando cheguei, agora eu só vestia uma camisola hospitalar desconfortável e uma coberta listrada.
Depois que Jeff sai eu fico sozinha no quarto, sinceramente era estranho não estar mais com aquele barrigão.
– Trouxe sua comida.– Outra enfermeira aparece, como em silêncio, estava cansada, faminta.
Coloco a bandeja na ponta da cama e fecho os Olhos tentando dormir.
– Bom dia nova mamãe..– Aquela voz, era um pesadelo? Deus. me diga que é um pesadelo!
Abro os olhos e não era, Leon estava ali, mancando, o rosto deformado, estava horrível.
– Meu Deus.– Digo assustada.
– Apreciando o que o desgraçado do seu marido fez comigo? Mas ele vai pagar.– Diz apontando uma arma para mim.– Levanta e se troca, agora que tiraram aquela coisa da sua barriga você vai comigo, esperei tofos esses meses para isso.– Ele sorri destravando a arma.– E nem pense em gritar ou sua filha vai pagar, dei uma boa quantia a uma enfermeira para sufocar ela no meu sinal, então nem tente.– Conclui.
– Ela é só um bebê.– Choramingo.
– Filha dos meus inimigos, eu mataria com prazer.– Sorri como quem estava gostando daquela situação.
Jeff, volta logo pra cuidar da nossa filha porque eu..eu não vou estar aqui.Chegamos a recepção, a enfermeira me olha e depois para Leon, o rosto assustador dele alarma ela.
– Senhora, ainda não está recuperada, volte para o quarto.– Diz.
– Quero minha alta.– Digo e ela olha para ele, para a mão dele, entendeu os sinais.
– Tudo bem, assine aqui por favor.– Diz e eu me aproximo dela e pego a caneta, sinto ela enfiar algo no meu bolso, um celular?
– Prontinho.– Afirma e eu sigo com Leon, os seguranças de Jeff não estavam ali.
– Os seguranças? Onde? – Indago.
– É bem fácil enganar eles, a enfermeira que eu paguei os chamou e disse que alguém tentou invadir a matermidade, sua filha não poderia estar mais segura nesse momento, mas fazendo a segurança dela os idiotas esqueceram da sua.– Ele sorri.
– Você mentiu, disse que ela estava em risco! – Afirmo.
– Você ainda é manipulável, sua idiota! – Diz.
– ME SOLTA! SOCORRO! – Grito e as pessoas no estacionamento começam a olhar, então Leon aponta a arma para elas e depois para mim.
– Quem se aproximar vai receber tiro! – Rosna e eles dão passos para trás, sinto algo bater na minha cabeça e doer, ele me deu uma coronhada?
Sou empurrada para dentro do carro e sentada recebo mais uma.
– VAMOS EMBORA! – Ele grita a alguém que estava dirigindo, minha visão começa a embassar, acabo perdendo a consciência.
(...)
Quando volto a mim estou amarrada em uma cadeira num galpão antigo, não há ninguém ali dentro mas escuto vozes do lado de fora, ainda sinto o celular no meu bolso, será que ela o colocou aqui para eu pedir ajuda ou..o celular dela estava sendo rastreado?
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Vermelho, Caos E Nós.
Fanfiction"VERMELHO, por todo sangue que vai ser derrubado ao longo dessa história. VERMELHO, porque é a cor do batom dela quando a vejo. VERMELHO, que me lembra sua lingerie, minha favorita. VERMELHO, porque é a cor da minha alma." Nem branco que simboliza i...