Capítulo 21 - Mouse

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"O amor é fraqueza."

"Você me fez um bem enorme, mas me destruiu na mesma intensidade."

Jeff.

Ver aquela boneca acordou uma coisa em mim que eu nem sabia que tinha, deixo Sol tomando café e saio dali tomado pela raiva levando aquela caixa maldita comigo, pego o carro e dirijo de volta para a cidade, seria algo rápido mas levaria horas para ir e horas para voltar, provavelmente só conseguiria voltar de madrugada, mas valeria a pena.
- Onde ele esta? Quero a localização! - Afirmo ao Gustavo quando entro na casa dele.
- Você deixou sua mulher sozinha na lua de mel de vocês por causa desse idiota? Não podia esperar até voltarem? - Indaga.
- Você é pago pra me obedecer e não me dar sermão.- O lembro.
- Ele está na boate Skip, no centro.- Diz revirando os olhos.
- Ótimo.- Afirmo saindo dali e voltando para o meu carro, alguns seguranças foram comigo mas deixei a maioria na fazenda protegendo Ingrid e alguns com a minha mãe em casa.
Entro na boate pela porta da frente, vejo Leon como uma loira no colo.
- Porque não aproveita essa loira e esquece de vez da minha mulher? - Indago chamando a atenção dele.
- Olha quem está aqui, o recém casado, recebeu meu presente? - Pergunta e eu me aproximo segurando ele pelo colarinho.
- Porque não resolvemos isso lá fora? Só você e eu, sem seguranças, de homem para homem, ou você não tem culhões pra isso? Hum? Não honra o pau que tem? - Desafio.
- E o que eu ganho com isso? Vamos lá, vamos apostar, o que acha de..quem ganhar, transa com a sua mulher uma noite inteira? - Provoca, tento manter a calma, esse cara era um lunático maluco, psicopata. - Ela ainda geme gostoso? - Cutuca e eu não aguento, acerto um soco na cara dele ali mesmo, os seguranças dele tentam separar mas os meus erguem as armas, todos ali apontando uns para a cabeça dos outros.
- NINGUÉM SE MEXE, INSTALEI BOMBAS NA BOATE, SE ALGUÉM ATIRAR OU SAIR EU EXPLODO TUDO E VAMOS MORRER JUNTOS! - Gustavo grita, o som para e a boate toda fica nos olhando, ele se aproxima de mim que ainda segurava Leon e diz: - Faça o que tem que fazer com esse filho da puta, só não mate ele, não agora pelo menos porque tem câmera aqui e gente com poder a caminho junto com a mãe dele.- Diz me lembrando que ela era delegada e o pai juiz mas nada me impedia de dar uma boa surra nele, uma que ele realmente merecia, sorrio, ninguém iria intervir naquele momento, vejo a cara dele assustado, seus seguranças com medo de tudo ir pelos ares, será que era aquela cara que Sol fazia para ele quando ele apagava cigarros nela?
- Você vai se arrepender de ter se quer encostado nela, não sabe com quem mexeu.- Afirmo acertando um soco na cara dele, mais outro e no terceiro ele cai no chão com o nariz sangrando, começo a chutar ele sem parar que gemia de dor e então tiro minha arma da cintura.
- Sem mortes.- Gustavo me lembra.
- Não vou matá-lo, só feri-lo gravemente, se operado, ele vive.- Garanto atirando en sua barriga, ele desmaia cheio de sangue e eu tiro uma foto dele ali, ensanguentado, era meu troféu.
Saio dali com meus seguranças e Gustavo, dirigimos até a casa dele e sorrio.
- Colocou mesmo bombas lá? - Pergunto.
- Não tive tempo, então blefei, deu certo afinal.- Sorri.
- Vai ganhar o dobro esse mês.- Garanto, pela esperteza.
- Mas eu estava rastreando a mãe e o pai dele, por isso te disse para não matar, chegariam em você bem rápido, a morte dele tem que parecer acidental.- Diz.
- Estou satisfeito por hoje, nno momento, mas futuramente vou planejar a morte dele, garanto, vai ser acidental..ao menos vai parecer.- Afirmo, porque ele iria vir atrás de mim quando saísse do hospital, eu sei, o rato vive atrás do gato mesmo sabendo que vai morrer.
Quando volto para a fazenda é madrugada, Sol está dormindo então eu a abraço e durmo também, amanhã tentaria lhe explicar tudo, como? Eu não sei, a verdade não parecia algo que ela iria apreciar, diria que eu estava sendo igual o Leon agindo daquela forma, atirando nele.

Vermelho, Caos E Nós.Onde histórias criam vida. Descubra agora