Capítulo 17 - Yes? Yes.

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"Isso não é amor, isso é vício. Se todo dia você tomar um choque na tomada de casa, vai acabar achando que precisa disso pra viver."

Jeff.

– Eu..tenho mesmo que colocar em palavras? – Questiono.– Não pode só confiar em mim e que isso é o melhor para nós dois? – Indago.
– Se eu aceitar, só vamos dormir juntos para consumar esse casamento e depois nada mais, ok? Eu ainda não estou pronta, prometo ser fiel a você enquanto isso durar mas não consigo ter uma relação verdadeira agora.– Me lembra.
– Eu sei e aceito seus termos, vou apagar esse desastre ambulante que foi sua vida antes de mim e escrever algo novo ok? – Eu sorrio.
– Porque está sorrindo? – Questiona.
– Nunca pensei que me casaria ou se quer iria propor isso a alguém, mais que isso, nunca achei que aceitaria qualquer termo que fosse desde que a mulher que eu desejo aceitasse o casamento, você está me fazendo agir como nunca pensei, sabia? Ser fiel nunca foi algo pra mim e olha agora..– Tiro sarro de mim mesmo.
– Posso fazer uma pergunta Sr. Diabão? – Ela se levanta.
– Faça.– Olho para ela curioso.
– Já se apaixonou por alguém antes? Amor mesmo.– Questiona.
– Nunca, até agora.– Confesso, não saberia dizer eu te amo com as palavras mas eu mostraria nos meus gestos até que ela percebesse e estivesse pronta.
– Vai ser deitar minha noiva, amanhã vamos ao cartório, quero resolver a papelada de uma vez.– Afirmo.
– Prefiro que seja só no cartório também, quero me casar na igreja apaixonada – Diz.
E ela iria, seria comigo também, depois que eu conquistasse ela de uma vez.

Manhã do casamento.
10:34.

Ando de uma lado para o outro, parecia que iria abrir um buraco no chão, porque eu estava nervosos? Era mais como um negócio, uma sociedade, do que um casamento real.
Ainda sim, escolhi meu melhor terno e esperei, o juiz estava ali, as testemunhas estavam ali mas minha noiva ainda estava a caminho por causa do trânsito, acontece que minha preocupação era grande.
– Será que ela desistiu? Ou aconteceu alguma coisa? – Indago vendo minha mãe sorrir.
– Acabei de falar com ela no telefone, ela já está chegando.– Diz tentando me acalmar.
Se não nos casassemos hoje seria simplesmente porque ela não quer, pois armei uma plano durante a noite e mandei Leon para bem longe, foi até fácil, mandei roubarem o melhor carro dele e dirigirem a noite toda até a fronteira, a mãe dele como delegada claro que encontrou mas um carro daquele, Leon quis ir pessoalmente buscar.
– Ela chegou! – Minha mãe diz animada e eu olho oara a entrada do cartório, cabelo castanho solto com algumas flores pequenas, vestido branco até os joelhos e salto alto da mesma cor, maquiagem simples mas perfeita nela, prendo o fôlego porque esqueço como se respira.
– Vamos começar? – O Juiz pergunta assim que Sol se aproxima, sorrio ao olhar o pequeno buquê que ela segurava, lírios.
– Estou bonita? – Indaga baixo.
– Mulher mais linda eu desconheço.– Afirmo vendo as bochechas da minha noiva ficarem avermelhada.
O juiz começa falando sobre a comunhão total de bens, depois as testemunhas assim e por último.
– É de livre e espontânea vontade que você se casa no dia de hoje? – Pergunta para mim.
– Sim.– Afirmo.
– E você Sol, é de livre e espontânea vontade que está se casando com esse homem? – Indaga e vejo ela pensar, meu coração parece ir parar na boca.

Vermelho, Caos E Nós.Onde histórias criam vida. Descubra agora