"Eu durmo na intensão de encontrar você nos meus sonhos."
"Tem gente que pede socorro fazendo silêncio."
Sol.
Sentados uma ao lado do outro, esperamos nosso momento de entrar, Jeff mancava um pouco mas conseguia andar.
– Sol Satur.– O médico chama e Jeff se levanta indo junto comigo á sala do médico.
– Primeiro eu quero ter certeza que vocês estão bem, tudo bem para a senhora fazer um exames de fezes e urina? – Indaga e eu concordo, Jeff fica o tempo todo ao meu lado, só se afasta quando entro no banheiro para colher a urina e me trocar colocando uma camisola de gestante que deixa a barriga completamente á mostra.
– Deite aqui, por favor..– A enfermeira diz e eu o faço, um gel é passado na minha barriga e o médico começa o exame rolando o aparelho de uma lado para o outro na minha barriga..
De repente um barulho toma conta da sala.
"Tum..tum..tum..tum..tum..tum.."
– Esse é o coração do bebê de vocês, forte e saudável.– Diz.
– Então está tudo bem com ele? – Pergunto.
– Está tudo ótimo! – O médico sorri e sinto a mão de Jeff na minha, olho para ele e constato o pai babão que é, está chorando.
– Aqui está o bebê.– O médico diz mostrando na tela ao lado da minha cabeça alguns borrões pequenos.
– Já dá para ver o sexo? – Pergunto.
– Sim, vocês tem preferência? – Indaga e eu nego.
– Desde que venha com saúde está bom pra gente, é apenas que temos um combinado, se for menina eu escolho o nome, se for menino ele escolhe.– Explico.
– Então é bom ir pensando em um nome, mamãe, porque é uma menina.– Diz, fico surpresa mas o Jeff sorri entre lágrimas.
– A garotinha do papai! – Constata secando o rosto.
– Na verdade eu tenho um nome desde que era pequena, eu brincava de boneca e sonhava com esse nome na minha filha.– Afirmo.
– E qual é o nome da nossa filha, amor? – Jeff pergunta passando a mão carinhosamente no meu rosto.
– Ana Lua.– Digo sem exitar, na minha barriga, eu gero noss filha de nome "Ana Lua".
– Gostei, nossa Lua, nossa Ana Lua.– Jeff conclui.Jeff.
Aguardo Sol do lado de fora do consultório, ela estava se trocando e meu celular toca, Aiden, chefe dos meus seguranças.
– Patrão, nada do corpo, sumiu.– Conclui, dois dias de busca e nem o cheiro dela sabiamos.
– Como um homem sozinho pode derrubar vários seguranças e ainda sumir na mata todo machucado sem deixar rastro? Ele deve ter deixado sangue por onde passou.– Afirmo.
– E deixou, mas depois da cachoeira o sangue some, ele com certeza entrou na água e saiu molhado, nada do sangue.– Diz
– Incompetência! – Afirmo.
– Desculpe.– Pede.
– Suspendam as buscar e fiquem de tocaia em casa, se ele saiu vivo de alguma forma vai entrar em contato.– Digo, porque ele iria querer vingança.
– Sim, senhor. Sobre a cabana..– Diz.
– Queime ela, mas cuidado pro fogo não pegar nas árvores e começar um incêndio, vai chamar muita atenção se isso acontecer.– Concluo e desligo, no carro meus pensamentos estão á mil, eu estava no banco de trás com Ingrid, nosso motorista dirigia porque eu não queria forçar a perna com freio e acelerador.
– Está tudo bem? – Ela pergunta e faço que sim.
Como eu digo a ela que Leon saiu provavelmente vivo e com toda a certeza viria atrás da gente com sangue no olho? Ela ia ficar assustada demais.
Em casa ela sobe primeiro e eu pato Diana explicando a situação.
– Não a deixe sozinha nem por um segundo, é uma ordem.– Afirmo e ela faz que sim.– E não diga nada a Sol, ela vai entender mais pra frente.
Ou odiar que eu escondi isso dela e Diana também, mas ela não pode passar nervoso então que me odeei desde que ela fique bem e segura, ela não fez o mesmo quando Leon a ameaçou e fugiu? Agiu para me proteger, eu farei o mesmo.
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Vermelho, Caos E Nós.
Fiksi Penggemar"VERMELHO, por todo sangue que vai ser derrubado ao longo dessa história. VERMELHO, porque é a cor do batom dela quando a vejo. VERMELHO, que me lembra sua lingerie, minha favorita. VERMELHO, porque é a cor da minha alma." Nem branco que simboliza i...