"Você não pode se curar no mesmo ambiente em que se feriu, retire-se."
[Narração Sol]
– Por Deus, você só pensa no pior de mim! – Diz bravo.– Em troca você vai trabalhar aqui, escolher o jantar, comandar alguns empregados, principalmente quando minha mãe não estiver, eu sinceramente odeio quando sou interrompido no escritório para escolher o "cardápio" do jantar.– Explica.
– Claro, eu posso fazer isso.– Afirmo.
– Também vai ter um cartão caso precise comprar algo para a casa ou você, essas coisas me incomodam.– Conclui.
– Ok.– Digo.
– Então estamos fechados assim e fica fora do meu caminho que eu ficarei do seu.– Afirma então passando por mim e indo para o seu escritório.
Eu sigo para a cozinha, não sabia o que ele gostava e Maria, uma das empregadas ajudou nisso, no fim, a mesa estava posta, arroz, feijão, bife, salada, suco.
– Avise a ele que o jantar está pronto, por favor.– Peço a ela que concorda, Maria era sorridente e prestativa, iria ser uma boa amiga.
Antes de me sentar eu vou ao banheiro lavar as mãos e meu cabelo estava um pouco bagunçado e passo meus dedos molhados pelos fios castanhos, depois volto a cozinha, Jeff está lá, me junto a ele e começamos a comer em silêncio total, quando ergo o olhar para ele já o fim do jantar ele se levanta e pega uma garrafa de vinho e duas taças.
– Eu não bebo.– Afirmo vendo ele colocar uma na minha frente e encher a mesma até a metade.
– Nunca bebeu ou já provou e odiou? – Pergunta.
– Eu nunca bebi, faz mal.– Argumento.
– Deveria provar, como pode dizer se algo é bom ou não sem provar? O melhor é que está em casa e pode beber a vontade, também não estou te oferecendo álcool ou tequila, é só vinho.– Diz virando a taça em sua mão na boca, seus lábios ficam avermelhados por causa da cor escura da bebida.
– Tudo bem.– Digo erguendo a minha taça, cheiro e sinto uma fragrância forte, então viro nos meus lábios, nem amargo, nem doce, o gosto era aceitável.
– Pode me dar mais? – Indago com a mesma vazia, eu virei de uma vez e bem rápido, eu sei.
– Não exagera, eu sou acostumado então demoro a ficar bêbado mas você é a primeira vez.– Diz.
– Porque está sendo legal comigo? Você me odeia lembra? – Pergunto sorrindo, ele revira os olhos e me serve mais vinho, viro tudo novamente e dessa vez eu mesma me levanto e coloco mais na minha taça, não percebo quanto eu bebi até senti um pouco de tontura.[Narração Jeff]
– Sol? – Chamo vendo as bochechas dela ficando vermelhas, sua olhar fica perdido e ela coloca os braços sobre a mesa para depois deitar a cabeça sobre os mesmo, ela dormiu?
Eu nem sei porque me importo, sinceramente eu ia ser o mesmo de sempre com ela ams quando vi medo em seu rosto, medo de mim, perdi a cabeça.
Me levanto e vou até ela, me abaixo ao seu lado para ficar na mesma altura já que ela estava sentada.
– Sol? Acorda! Vamos subir para o quarto, não pode dormir aqui. – Afirmo balançando ela.
– Subir para o quarto? É só isso que vocês querem..– Diz de olhos fechados.
– Abre os olhos, anda..– Afirmo puxando ela, passo um braço por de baixo de suas pernas e o outro por suas costas a pegando no colo, então começo a carregar ela, o pior mesmo eram as drogas das escadas, do que adianta instalar um elevador aqui e ele viver quebrado.
– Eu quero mudar.– Ela sususrra com a cabeça no meu ombro.– Quero alguém que não me bata..– Diz erguendo a cabeça, paro no último degrau da escada achando que ela ficaria em pé mas permanece em meu colo, ela abre os olhos apenas um pouco para me encarar e sorri, o rosto vermelho da bebida indicava que ela estava bêbada.
– Você é bonito.– Sussurra e então encosta seus lábios nos meus, macios.
Tento jogar a cabeça para trás, fugir dela mas ela me segura pelo pescoço, se apoia em mim.
– Você está bêbada – Afirmo contra a boca dela, ela estava tentando colocar a língua na minha boca?!
– E daí? – Sussurra descendo os beijos pelo meu pescoço, fecho os olhos, os beijos eram delicados,
– Deus do céu..– Sussurro.– Estou tentando me segurar.– Afirmo sentindo ela mordiscar a pele do meu pescoço.
– Não tente, me leva pro seu quarto.– Afirma intensificando os beijos no meu pescoço e orelha.
Essa garota bêbada era um perigo.Luto contra meu instinto de jogar ele numa cama e transar com ela, entro no seu quarto e a deito na cama, ela fica desacordada, dormindo, nem parecia que estava me provocando segundos atrás. Olho para baixo, meu membro estava latejando tanto qur chegava a doer dentro da calça, o volume era inegável, essa garotinha conseguiu me deixar duro com alguns beijos e mordidas. Vou para o meu quarto e entro no banheiro, água gelada e a minha mão me ajudam, cada vai e vem que eu fazia eu lembrava das mordidas dela, eu literalmente bati uma pensando na garota bêbada no quarto ao lado.
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Vermelho, Caos E Nós.
Fanfiction"VERMELHO, por todo sangue que vai ser derrubado ao longo dessa história. VERMELHO, porque é a cor do batom dela quando a vejo. VERMELHO, que me lembra sua lingerie, minha favorita. VERMELHO, porque é a cor da minha alma." Nem branco que simboliza i...