"Dúvida da luz dos astros, de que o sol tenha calor, duvida até da verdade, mas confia em meu amor."
🌼 [ DIANA]
– Não estou gostando nada disso.– Sussurro pra mim mesma depois de ouvir as ordens de Jeff.
– Algum problema, Dente-de-leão ? – Gustavo pergunta entrando no meu quarto, estavamos no meu apartamento, tiramos o dia pra gente.
– Leon fugiu e existe a possibilidade dele estar vivo, além disso Jeff não quer que Sol saiba, me sinto péssima porque se ela descobrir que mentimos para ela vai ficar chateada, eu ficaria se fosse comigo.– Afirmo.
– Mas você precisa se lembrar que ela está grávida e se passar nervoso e algo acontecer com ela e o bebê? Talvez Jeff esteja agiendo assim justamente para evitar isso, fora que ele é o marido dela e o pai da criança, não podemos passar por cima dele.– Gustavo diz, sensato.
– E o que eu faço então? – Pergunto.
– Proteja ela com tudo o que tem porque se Leon estiver vivo ele vai estar com muito ódio, os pais dele foram pra cadeia, Jeff torturou ele, essas coisas costumam gerar ódio, cuide da Sol mas de você também ok? Agora que te tenho, não posso te perder.– Diz encostando sua testa na minhas.
– Nos próximos dias vou ficar na mansão.– Afirmo.
– Esqueceu que eu tenho entrada livre lá? Se eu sentir o minimo de saudade eu corro até lá pra te ver.– Diz sorrindo e me dando um selinho.
Gustavo me leva até a mansão depois do almoço e Ingrid sorri assim que entro, ela estava na sala com Jeff e Dona Mari.
– Estavamos falando do bebê, é uma menina! – Diz sorridente.
– Escolheram o nome? – Pergunto.
– Ana Lua.– Ela diz.– Sabe, eu estava pensando em ir comprar algumas roupinhas, o que acha Dona Mari? Vamos comigo? – Chama.
– Claro.– Diz a mulher se levantando.
– Na verdade, não acho uma boa ideia vocês saírem, prefiro que fiquem dentro da mansão.– Jeff diz bem direto.
– Porque? O que nos impede de sair? – A mãe dele pergunta.
– Nada, só não quero que saiam.– Diz sem explicar.
– Acha mesmo que pode me prender aqui? Eu vou sair, Diana, vamos.– Afirma me chamando e caminhando até a porta,
– Diana, fica aqui. – Jeff diz.
Fico numa posição desconfortável, não me mexo, tinha que obedecer ordens, querendo ou não, Jeff estava fazendo isso pelo bem delas, era Jeff que pagava meu salário. Droga.Sol.
– Que porra está acontecendo? – Digo chateada, tinha alguma coisa errada ali, eu podia sentir.
– Nada.– Jeff dá de ombros.
– Então não tem um motivo palpável que me impeça? – Indago, ele bufa, eu continuo até a porta e quando abro vários seguranças estão ali, do nada.
– Então é isso, virei uma prisioneira? – Indago.
– É para o seu bem, entenda.– Diz.
– Eu entenderia se você me explicasse.– Argumento.
– Jeff, o que está errado? – Dona Mari pergunta.
– Mãe, é sério, não se meta nisso, só confia em mim e evite sair nos próximos dias, vocês duas! – Afirma.
– Confiar em você? E você está confiando em mim agora para me dizer a verdade? Eu ainda nem superei você duro por aquela enfermeira e agora mais isso.– Digo com raiva, caminho para as escadas contra a minha vontade.
– Só quero te lembrar uma coisa Jeff, dá última vez que eu quis sair, eu SAI! Lembre-se que fugir é um ponto forte meu, então não me obrigue.– Subo alguns degraus.– E não venha para o meu quarto hoje.– Concluo e ele não diz nada, Diana faz menção de subir.
– E você? Pretende me contar a verdade? – Pergunto a ela que para no lugar.– Então não venha também, achei que éramos amigas e eu jamais esconderia algo de você, vejo que você não pensa assim.– Digo e sei que minhas palavras chegaram nela.
Subo para o quarto e bato a porta, eles acham mesmo que podem me impedir de sair? Ou melhor, se eu quiser descobrir a verdade, eu vou.
Sento na cama e fecho os olhos, Jeff bate na porta que eu tranquei.
– Vá embora, estou fazendo o que você mandou, sou sua prisioneira não sou? – O lembro, ele destranca a porta com a chave reserva, entra e me olha, o encaro.– Veio trazer a comida ou algo assim, carcereiro? – Pergunto.
– Para com isso Sol, seja a adulta que é e para de agir como criança.– Afirma.
– Estou sendo mantida aqui, quer que eu sorria? Não sei onde foi que eu errei para todo homem que aparece na minha vida querer me prender, só falta me queimar com cigarro ou me bater para ficar exatamente igual a ele.– Minhas palavras o alcançam, posso ver isso pela cara dele.
– Não me compare a ele.– Pede.
– Então não me prenda como ele fazia.– Rebato.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Vermelho, Caos E Nós.
Fanfiction"VERMELHO, por todo sangue que vai ser derrubado ao longo dessa história. VERMELHO, porque é a cor do batom dela quando a vejo. VERMELHO, que me lembra sua lingerie, minha favorita. VERMELHO, porque é a cor da minha alma." Nem branco que simboliza i...