Capítulo 17

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ALFONSO

— Qual é sua posição favorita?

Emily subiu no meu colo, me envolvendo.

— Gosto desta.

Eu teria que mandar para Robert uma garrafa de Gran Patrón Platinum por sua brilhante ideia naquela noite. Tínhamos nos encontrado para tomar uns drinques em nosso bar de sempre, mas então ele insistiu que fôssemos no estabelecimento vizinho, Maya, para provar suas empanadas, ele tinha uma obsessão por comida mexicana. Emily DeLuca e sua amiga Allison já estavam lá, apreciando margaritas no bar. Emily era advogada em uma firma do outro lado da cidade, para onde eu frequentemente encaminhava trabalhos de planejamento imobiliário. Havíamos flertado algumas vezes e houve uma faísca, mas, para mim, faísca nunca significava brilho em um certo dedo da mão esquerda. E a pedra enorme que ela usava era bem difícil de não ver.

Também era difícil não ver que ela não a estava usando naquela noite, principalmente já que ela balançou os dedos da mão esquerda para mim antes de perguntar se podia me pagar uma bebida. Mesmo com esse gesto óbvio, ainda confirmei se ela tinha terminado antes de sairmos juntos. Não importava o quanto uma mulher era gostosa ou estava preparada, eu não tocava em traidoras.

Emily se sentou no meu pau, que endurecia, e eu estiquei os braços em volta dela para dentro de sua saia erguida a fim de apertar sua bunda. Então puxei o tecido rendado para cima pela fenda para aumentar a fricção na frente. Ela gemeu, então puxei mais.

Porra, eu adoro fio dental.

Ela pegou na minha camisa e começou a abrir os botões enquanto eu chupava seu pescoço.

— Eu sabia, desde a primeira vez que te vi, que seríamos bons juntos. Espero que tenha uma caixa cheia de camisinhas, porque, depois que eu cavalgar em você, quero ficar de quatro para você me pegar por trás.

O pensamento da bunda de Emily para cima era exatamente o que eu precisava. Principalmente quando eu tinha passado a última semana fantasiando sobre a bunda de outra mulher ― uma na qual eu não deveria estar pensando ―, embora a visão repetida da bunda macia e redonda de Anahí com a marca cor-de-rosa da minha mão enquanto eu estocava nela por trás fosse minha nova fantasia preferida. Sonhei em terminar dentro dela, depois pegar meu gozo enquanto escorria e esfregar na marca da minha mão na pele dela como se fosse um bálsamo.

Meus olhos estavam fechados, e eu tive que apertá-los mais forte para evitar visualizar outra mulher, porque pensar em outra mulher enquanto uma está cavalgando em você é uma canalhice enorme, mesmo para mim.

Emily se ergueu o suficiente para escorregar a mão entre nós e segurar meu pau, dando um bom aperto nele.

— Eu quero você agora. — Ela começou a desafivelar freneticamente minha calça, o que me fez pegar minha carteira. Depois me lembrei de que não tinha camisinha lá. Porra.

— Alguma chance de você ter camisinha? — perguntei, mordendo o lóbulo da sua orelha.

Sua voz se enrijeceu.

— Não. E falhei com meu anticoncepcional este mês, então, por favor, me diga que você tem uma em algum lugar deste apartamento.

Merda. Não tinha. Terminara a caixa grande do meu criado-mudo no último mês e não a substituíra. Então tinha usado a que mantinha para emergência na minha carteira no Havaí.

Mas... Tinha algumas no meu escritório na primeira gaveta à direita. Pelo menos, não tinha que ir lá fora e congelar minhas bolas. Resmunguei quando me afastei. Segurei o rosto de Emily e disse:

Na Contramão do Amor- AyA Adapt [Finalizada]Onde histórias criam vida. Descubra agora