Capítulo 20

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Jack

Esperei alguns minutos depois que a mulher saiu de minha sala e sai sorridente. Queria ver a cara de Samantha e colocar meu plano em ação.

Cheguei  sua mesa e ela não estava. Já me preocupei.
Será que ela me deixou?
Não, ainda sinto o cheiro dela por aqui. Então fiquei aguardando ela aparecer.
Passou uns minutos e ela apareceu de cara fechada e quando me viu, forçou um sorriso.

   - Algum problema Senhor? - ela disse em tom irônico, já sabendo que pedi mil vezes para não me chamar de senhor.
    - Não Samantha, ao contrário meus problemas foram resolvidos. - levantei uma sombrancelha e sorri.

Ela bufou e semi cerrou os olhos e se sentando.
    - Pois então, o que precisa? Creio que o Senhor precise de algo sobre o trabalho, para estar me esperando aqui na mesa.
   - Onde estava?- questionei.
   - Fui ao banheiro. Não sabia que tinha que pedir permissão para isso. - pelo seu tom já estava ficando nervosa.
    - Não precisa. Mas o que queria te comunicar é que ficarei ausente por uns tempos, talvez um mês. Vou cumprir com tudo que preciso, e não virei a empresa por esse tempo.
 
Ela suspirou e logo me olhou sorrindo.
    - Claro senhor, eu cancelo suas reuniões por esse tempo e caso precise eu entro em contato. - ela disse parecendo aliviada.

Achei que iria me perguntar o motivo, mas nem isso ela fez e só fez questão de transparecer que estava aliviada de me ver longe.
Me irritei com isso, minha companheira aliviada e ansiosa para ficar longe de mim. Mas isso é o que ela pensa.

    - Creio que não precisará entrar em contato, pois irá comigo.
    - O que? - arregalou os olhos.- Eu não posso ir, creio que o senhor pode resolver o que precisa sem mim, afinal sou apenas uma secretária. - disse esperançosa que eu mudaria de ideia.
    - Pois sinto muito Samantha, mas eu preciso de você e irá comigo. Seu trabalho de secretária também envolve ir comigo onde eu precisar. - disse vitorioso.
   - Mas senhor, onde vamos? É uma viagem? Porque eu não tenho quem cuide do Peter, não posso deixa-lo sozinho.

E mais uma vez esse Peter, que até hoje não me respondeu quem é. Eu já estava ficando louco de ciúmes e não me aguentei de dei um murro em sua mesa.

   - Quem caralhos é Peter que você não pode deixa-lo?- estava furioso não iria deixar ela com esse Peter ela é minha.
  
Ela deu um pulo da cadeira e ficou vermelha de raiva.

   - Apesar que minha vida não te interessa. Eu vou te dizer que o Peter é meu gato e agora você pode me entender que não posso deixar ele sozinho então não posso ir. - respirou  fundo me encarando com os olhos faiscando.
    - É assim que o chama, de gato? Tem medo de deixar ele sozinho e outra o conquistar? Hein me diz? O ama tanto que não pode deixa-lo sozinho? - já estava furioso, não queria perder a cabeça, mas meu ciúmes me deixava cego.
   - O que? Você tá louco homem?. Não ouviu o que eu disse? que Peter é um gato. É um animal gato, gatinho e ele depende de mim para comer, beber. E não tenho com quem deixá-lo. Meu deus homem, não entendi o porquê do surto. - ficou me encarando assustada.

Eu não acreditei que tive mais um surto de ciúmes por causa de um simples gato. Mas também ela poderia ter me dito antes, na primeira vez que perguntei.
Saber disso me deixou aliviado, pelo menos não terei que matar ninguém pra tirar de meu caminho.

    - Tudo bem, me desculpe. Você deveria ter me dito antes. E não tem problema você pode levá-lo com você. Vá para casa e faça suas malas e traga o gato também. Onde iremos ele terá espaço. Fique tranquila.

    - Mas eu... - a interrompi.
    - Tá liberada, amanhã eu passo pra te pegar às 9:00 da manhã. Esteja pronta.

Nem dei tempo de ela questionar e sai rumo a minha sala. Agora você não sai de perto de mim, meu amor.

Companheiro Livro 1: Paixão intensaOnde histórias criam vida. Descubra agora