ten: 𝖈𝖆𝖗𝖊

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pt,br:
se importar.

Lição: em jogos de quadribol,
evitar ficar na beira de uma arquibancada:
uma goles pode te acertar.



Hogwarts,1977;
outubro

A SEMANA PASSOU VOANDO, e quando finalmente chegou a sexta feira, com ela chegou o segundo jogo de quadribol do campeonato. A escola como sempre, estava eufórica, principalmente porque seria o clássico Grifinoria vs Sonserina. Gaia não tinha um espírito realmente esportivo, mas até ela estava contagiada pelo sentimento que englobava o castelo, trajando naquela tarde, as cores da sua casa. Afinal, seria o primeiro jogo de Amanda, e ela estava ansiosa para ver sua melhor amiga jogar.

Surpreendentemente, a aula que teve com Black dois dias antes foi tão rápida que ela mal teve tempo de lembrar dos pensamentos que assombravam sua cabeça. Ele explicou tão rápido, que quando ela voltou para a comunal, seus amigos ainda estavam acordados e até jogou uma partida de snap explosivo. De certa forma, isso foi bom para dispersar as desconfianças que estavam surgindo, mas ela ainda se sentia estranha por querer que aquilo durasse mais.

A corrida com o trabalho  estava sendo mais cansativa do que ela esperava. Amélia e ela estavam trabalhando na amostra, que ainda não tinha dado certo, mas Gaia acreditava que elas estavam no caminho correto. Seria difícil conseguir criar uma poção do zero? Talvez. Mas quem sabe eles pudessem revolucionar o mundo mágico com aquela descoberta.

— Estou muito animada! — Lily comentou,no almoço, e Gaia franziu o cenho, surpresa — O que foi?

— Você nunca nem gostou de quadribol, mas depois que começou a namorar o James... — ela riu, desviando-se da cotovelada da mais velha — Nem quando a Ari estava no time você assistia os jogos com esse entusiasmo todo!

— Você está vendo como ela me troca, né? — Ariadne dramatizou — Desde que começou a namorar é Potter para lá, Potter para cá...

— Como se você não tivesse ficado assim nos seus últimos relacionamentos! — Lily revirou os olhos — Você lembra, Gaia, quando ela e o Jean Towler namoraram?

— Ei, eu tinha quatorze anos! — Ariadne tentou se defender — E só durou três semanas, porque ele era um babaca — ela revirou os olhos, e Gaia não pode deixar de concordar

Sua irmã tinha um péssimo histórico de relacionamentos. Embora Ariadne não falasse, sabia que a irmã queria se casar e ter uma família, talvez por querer conhecer um amor e uma estrutura familiar diferente da que cresceu. Gaia, pelo contrário, não via a necessidade de nenhum dos dois.

— Ah não... — Lily murmurou de repente, olhando para a entrada do salão principal, contorcendo o rosto de raiva. Gaia seguiu seu olhar, e sentiu seu sangue esquentar:

Três alunos da Sonserina, debochavam de Amanda, fazendo uma barreira para ela não conseguir passar por eles, o que era literalmente uma covardia. Amanda era pequena comparada a eles, e se Gaia bem a conhecia, não conseguia falar uma palavra pra se defender.

Por isso, nem pensou muito antes de conjurar discretamente ovos podres que caíram em cima da cabeça dos três. O salão inteiro explodiu em risadas, e eles saíram correndo, enquanto Gaia se levantou apressando o passo até Mandy, que parecia paralisada.

— Mandy! — ela encostou no ombro da amiga, que tinha o rosto encharcado por lágrimas — Vocês hein, nem para defenderem ela! Bando de babacas... — brigou com alguns alunos da lufa lufa do sétimo ano, que deram de ombros — Voce está bem? Eles machucaram você?

𝐃𝐀𝐑𝐈𝐍𝐆 | Regulus Black Onde histórias criam vida. Descubra agora