pt,br; estrela cadente.Lembrete: "[...] Todos os nossos atos tem consequências, sejam elas boas ou ruim. E no fim do dia, nós temos que lidar com elas, seja quais elas forem."
Hogwarts, 1978;
outubroO MÊS DE OUTUBRO FOI atípico para Gaia naquele ano. A diversão em New York custou sua saúde, e ela passou o aniversário de dezoito anos inteiro espirrando e tossindo. Pelo menos, recebeu vários presentes e recebeu uma comemoração pequena, porém significativa, por parte de seus amigos. Selene e Hyacinth se encarregaram de fazer a tradição dos biscoitos com leite, e mesmo que Ariadne não tivesse ali para cumprir este papel, ela também se fez presente: enviou vários chocolates de pimenta e o lançamento do novo Sherlock Holmes.
Agora, naquele instante, ela e Regulus tinham ido a torre de astronomia para estudar. No entanto, as coisas saíram um pouco de controle... Gaia se aconchegou nele, para se esquentar, devido à falta de roupas. Ele ronronou, a abraçando ainda mais.
— Regulus! Uma estrela cadente! — ela exclamou, ao ve-la passando rapidamente — Poxa... nem fiz um pedido!
— Não preciso pedir nada... — ele aspirou o cheiro do cabelo dela. morango. — Já tenho tudo o que eu preciso.
— As vezes você me deixa sem graça! — ela disse, corada feito um tomate — Ei... está ficando tarde, e você ainda precisa me ensinar um pouco de astronomia.
— Precisamos mesmo estudar agora? — Regulus grunhiu, mas Gaia o encarou séria. Nada era mais assustador do que vê-la brava — Tudo bem, tudo bem. Mas você vai ter que vestir a roupa...
— Idiota! — ela jogou a blusa na cara dele, que gritou um "EI!" em divertimento.
Dois minutos depois, eles já estavam devidamente vestidos, mesmo que as gravatas estivessem tortas e eles estivessem em uma completa escuridão. Gaia se aproximou de Regulus, este estando encostado no parapeito da torre. Ela observou a luz da lua banhar seu rosto, e percebeu que apesar de ele ser tão bonito quanto no sol, a lua lhe dava um brilho diferente. Os olhos acinzentados do garoto lhe encararam de volta, com o mesmo olhar de admiração que ela tinha no rosto agora.
— Está vendo aquela estrela ali? — ele apontou para o céu, e Gaia apertou os olhos, confusa. Não estava vendo estrela alguma — Não? Eu vou buscar o telescópio então.
Regulus deu as costas para ela, que esperou pacientemente até ele voltar carregando um trambolho pesado nas mãos. Ele o colocou entre os dois, esticando-o para cima:
— Você vai se inclinar aqui, e observar por essa lupinha. — ele apontou para o telescópio, e Gaia o encarou, desconfiada — Vamos, Gaia, ele não vai te morder...
— Hahaha, engraçadinho! — a ruiva revirou os olhos, se inclinando para observar a tal estrela.
A visão privilegiada que o telescópio lhe proporcionava, era sem igual. Se era lindo ver o céu da Escócia a olho nu, pelo objeto era cem vezes mais bonito. Ela conseguiu ver exatamente a estrela que Regulus lhe tinha apontado.
— Eu vi! — exclamou, animada — Mas não faço ideia do nome dela...
— É lyra. — ele afirmou, com uma certeza um tanto quanto engraçada — Ela pertence a constelação "Vega".
— Além de você ter o nome de uma estrela, sabe o nome de todas também... — Gaia murmura, divertida — Por acaso os patriarcas da família black colocavam uma faca no pescoço de vocês para aprenderem os nomes de todas?
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐃𝐀𝐑𝐈𝐍𝐆 | Regulus Black
Fanfic"lição número um: não se apaixone pelo seu inimigo, nem mesmo se ele for uma pessoa completamente diferente do que você pensava." 𝐆𝐀𝐈𝐀 𝐌𝐎𝐎𝐑𝐄 está encrencada. Suas notas em poções no NOMS não ocorreram como ela esperava , e agora ela precisa...