seven: 𝖇𝖚𝖗𝖓𝖎𝖓𝖌

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pt,br; ardendo




Lembrete: esse é um conto de fadas moderno,
sem final feliz.







Hogwarts,1978;
Dezembro

DEPOIS DA MORTE DE TABITHA, os comensais da morte começaram a dar as caras para quem quisesse ver. Antes, eles eram discretos em suas aparições mas Voldemort parecia querer que o mundo conhecesse o rosto de cada alguns de seus seguidores, e estes também não se importavam muito em fazer aparições, seja matando alguém ou torturando alguém.

No entanto, os comensais também sabiam se esconder muito bem. Eles nunca deixavam rastros por onde passavam, o que de certa forma era inteligente. Mas isso estava tirando a paz de Gaia, desde que ela começou a pensar que qualquer um poderia assassinar suas irmãs que estavam fora das paredes do castelo, completamente desprotegidas. Estando ali, ela estava debaixo das asas de Dumbledore, mas Ariadne e Ivy não teriam a mesma sorte.

Ivy havia enviado uma carta depois de tanto tempo sem entrar em contato com ela e as irmãs, junto ao seu convite de casamento com Amos Diggory. Na carta, ela dizia que estava bem, e que seu filho, que era um menino, crescia saudável em seu ventre, que por sinal estava enorme. Gaia ficou feliz ao saber que teria um sobrinho, mas preocupada com o bem estar dele e da irmã.

Faltava um dia para a véspera de natal, o mesmo dia em que ela deu seu primeiro beijo com Regulus pela primeira vez. Eles iriam fazer um ano juntos no dia vinte e quatro de dezembro, e também marcava um ano das memórias incríveis que ambos construíram em New York. Ela estava na sala comunal da lufa lufa, que era demasiadamente amarela e cheia de plantas, mas ainda sim  extremamente confortável, quando Regulus apareceu ao lado de Evan:

— Então é aqui que vocês estão se escondendo! — o Rosier brincou, se jogando nas almofadas amarelas, fazendo um barulho ensurdecedor — Esse sofá tem molas?

— Tem. — Louis respondeu, prendendo um riso, porque a casa vez que Rosier se mexia, as molas se mexiam juntamente com ele — Vão achar que você está soltando pum, Rosier, pare com isso!

— Não vão nada! — o garoto zangou-se, e um bico se formou em seus lábios. Mandy se inclinou, e deu um selinho rápido no namorado, fazendo todos soltarem um sonoro "ownnnn" — Vocês são insuportáveis.

— Vocês dois que são insuportáveis... — Emmeline que estava deitada no colo de Amélia, grunhiu — Casais héteros são insuportáveis. Menos vocês, starfly! — ela se virou para Gaia e Regulus, que estavam de mãos dadas no sofá ao lado das duas, e eles fizeram cara confusa ao ouvir a palavra — Que foi?

— O que seria "starfly"? — Gaia perguntou, fazendo aspas com os dedos. Emmeline e Amélia se entreolharam, dando risinhos

— Desembuchem, tico e teco. — Regulus que já estava impaciente, disse.

Star, é por conta de "Regulus" a estrela mais brilhante da constelação de leão, como você já deve saber — Amélia explicou, olhando para o sonserino que apenas balançava a cabeça — E fly, é por conta de borboleta.

— Borboleta? — Gaia franziu o cenho, entendendo tudo quando seus amigos direcionaram o olhar para o broche que ela sempre estava carregando consigo no peito — Ahhhh!

Os sete riram, enquanto formulavam agora o nome de casal de Evan e Amanda (após muita insistência do Rosier). Faltavam alguns meses para que se formassem, e Gaia sentia no fundo que depois do fim da escola aqueles momentos de felicidade genuína seriam cada vez menos comuns em sua vida. No fundo ela sabia que eles seguiriam caminhos diferentes.

𝐃𝐀𝐑𝐈𝐍𝐆 | Regulus Black Onde histórias criam vida. Descubra agora