eleven: 𝖕𝖊𝖕𝖕𝖊𝖗 & 𝖗𝖔𝖈𝖐𝖊𝖙

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pt,br; pimenta & rocket




lição: nunca julgue
o livro pela capa.




Hogwarts,1977;

NO SÁBADO A NOITE, Gaia recebeu alta da enfermaria. Ela saiu com alguns remédios para tomar por cinco dias, e Ariadne garantiu a Madame Pomfrey que ficaria de olho para que ela tomasse todos. As duas andavam lado a lado naquele momento, em direção ao grande salão aonde jantariam com todos os outros.

— Afinal, de quem é essa rosa que você ganhou? — Aria franziu o cenho, encarando o vaso com uma única rosa que mesmo tendo passado um dia, ainda não havia começado a murchar — Ela... é diferente.

— Eu também não sei de quem ganhei. Quando acordei hoje de manhã, ela já estava lá. — a garota deu de ombros — Não vi nenhuma diferença nela. Não sei muito sobre flores...

Então sua mente deu um estalo, se lembrando da conversa que teve com Dumbledore em sua sala semanas antes. Ele tinha lhe dito, por algum motivo que ela ainda não compreendia, para estudar sobre as flores, pois talvez isso lhe ajudasse a desanuviar seus pensamentos. Era curioso que ele sempre sabia de algo, e Gaia as vezes tinha a impressão de que o diretor conseguia prever o futuro.

— O que foi? Ainda está com dor de cabeça? — sua irmã perguntou, preocupada, ao ver o olhar confuso no rosto dela — Se estiver podemos voltar e...

— Estou bem! — ela cortou Ariadne, que a encarou desconfiada — Juro, estou bem. Só preciso... colocar a rosa no meu quarto.

— Ok, eu vou com você. Só para garantir que não vai ter um treco ou coisa parecida! — Aria acrescentou, ao ver o olhar mortal da irmã. Gaia suspirou, vendo que não teria jeito quanto a vigilância regrada da irmã em cima dela, e seguiu na direção oposta ao grande salão.

Não tinha quase ninguém na sala comunal quando elas entraram, exceto Peter, que lia um livro sem escritos na capa. Gaia estranhou, mas resolveu nem perguntar a ele, que parecia mais esquivo do que realmente era. Que Pettigrew tinha problemas com o pai, não era novidade para ninguém, e como ela o entendia, sabia que era melhor deixá-lo em paz.

Pensar em seu pai lhe levou a pensar que depois do seu aniversário, o velho Fredo Moore ainda não havia mandado nenhuma carta para ela ou qualquer uma das outras filhas. Algo em seu coração dizia que tinha alguma coisa muito estranha com seu progenitor, porque nós últimos dois anos ele mandava cartas a elas sempre que podia, não desistindo nem mesmo quando a resposta de alguma delas era curta ou seca. Mas, ela dispersou também esse pensamento. Godofredo provavelmente deveria estar fazendo qualquer coisa que não fosse lembrar que tinha cinco filhas.

— Já deixou a rosa?! — Ariadne gritou da escada, e Gaia revirou os olhos — Estou com fome!

— Já deixei! — ela gritou de volta, voltando o olhar para a flor. Arregalou os olhos ao ver que estava mais brilhante do que a alguns minutos atrás — Tem algo muito estranho com você...

Saindo do dormitório, Gaia e Ariadne não demoraram muito para chegar no grande salão que, apesar de serem só dezenove horas, já estava começando a lotar. Seus amigos, Louis, Emmeline, Amélia, e claro, Amanda já estavam na mesa da grifinoria conversando animadamente, e seus sorrisos se alargaram ao verem ela!

— ABRAÇO COLETIVO! — Louis gritou, correndo para abraçá-la, e Gaia não desviou do toque de afeto, como sempre fazia. As meninas o acompanharam, Emmeline um pouco mais contida que os demais, e a abraçaram com cuidado — Como você está?! — perguntaram ao mesmo tempo

𝐃𝐀𝐑𝐈𝐍𝐆 | Regulus Black Onde histórias criam vida. Descubra agora