seventeen: 𝖍𝖆𝖟𝖊

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pt,br;
névoa


Lição: a calmaria sempre
vem antes da tempestade.


Hogwarts,1977;
novembro

NO DIA SEGUINTE, Gaia, Regulus, Evan e Amanda estavam de frente a uma sala lotada de quinquilharias que deveriam ter mais da idade dos avós deles. A professora McGonagall havia determinado que eles passariam sete noites após o jantar arrumando caixa por caixa, até cumprirem uma semana de detenção. O nariz de Gaia já tinha começado a coçar devido a poeira, e ela estava prevendo dias de muito espirro e alergia pela frente.

— Como vamos fazer isso? — Evan foi quem falou primeiro, confuso. Os quatro estavam sem suas varinhas, teriam que trabalhar manualmente de acordo com a professora. Ela disse que também saberia se eles tentassem usar os feitiços mudos. — Nunca toquei em uma vassoura antes a não ser para voar em cima dela.

— Ah você se acostuma, Rosier. — Amanda disse em tom de deboche, jogando uma vassoura velha na direção dele, que se não tivesse um bom reflexo, teria o acertado em cheio no rosto — Vamos ensinar as princesas, Gee?

— Com prazer. — ela sorriu maliciosamente, entregando a segunda vassoura a Regulus, que revirou os olhos. Logo em seguida ele deu um sorriso, para mostrar que estava brincando. Temos uma evolução. — Primeiro, você pega a vassoura e passa ela assim no chão, como eu estou fazendo, e depois é só fazer um montinho de lixo, colocar na pá e jogar no lixo.

— Simples assim! — Amanda concordou, se jogando no único sofá velho da sala. Gaia a acompanhou, colocando os pés no sofá. Os garotos as encararam incrédulos — O que?

— Vocês vão ficar aí sentadas? — Evan perguntou, com a voz carregada de irritação

— Claro que não! — Gaia deu uma piscadela para Mandy , que estava se segurando para não rir — Nós vamos espanar depois.

— Mas espanar é uma tarefa muito mais simples. — Regulus rangeu os dentes, e as duas começaram a rir incontroláveis.

— Do que estão rindo? — Rosier colocou as mãos na cintura, as fazendo explodir em risadas novamente — Regulus!

— Deixe elas... vai ter volta! — o sonserino ameaçou, apontando na direção de Gaia, que lhe deu língua como resposta.

Os garotos começaram a faxinar desajeitadamente, mas logo, pegaram jeito. Enquanto Gaia e Amanda espanavam os objetos, eles iam abrindo caixas e mais caixas de papelão para guarda-los. Evan olhou abismado para um quadro; eram duas mulheres gritando, distorcidas que pareciam estar sofrendo muito naquela pintura.

— Se chama "movimento expressionista" — Gaia disse, por trás dele — Este quadro foi pintado por Porpentina Bagshot. É... irmã da Batilda Bagshot, de Hogwarts uma história.

— Como é que você sabe de tudo isso? — Evan perguntou, abismado, e Regulus riu — Não entendi a graça.

— A assinatura está na tela, imbecil.

Evan caçou os olhos pela tela, soltando um sonoro "AHHHHH" quando encontrou a assinatura de Porpentina.

O resto da semana deles foi assim, espanando, varrendo e encaixotando as antiguidades que segundo McGonnagall deveriam ir para um museu que estava sendo construído no ministério. Isso fez Gaia pensar que a última vez que tinha ido a um museu, foi quando esteve em Manhattam, em Nova Iorque, a cidade natal de sua mãe. Ela passou o natal com a avó, e apenas Selene e Hyacinth foram junto. Quase Freya convenceu Selene de estudar em Ilvermorny e morar com ela, o que fez Gaia sorrir. Sua avó era uma mulher demasiadamente insistente quando queria ser.

𝐃𝐀𝐑𝐈𝐍𝐆 | Regulus Black Onde histórias criam vida. Descubra agora