capítulo 13.

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CASSIE.

Arrumei o vestido branco em meu corpo e dei uma volta em frente ao espelho, vendo se me agradava. Não estava usando maquiagem, apenas um gloss brilhoso que Sabrina havia me dado.

Terminei de colocar os brincos e assim que ia me virar, Martinelli me abraçou por trás, os braços rodeando o meu peito. Encostei a cabeça em seu peito e o encarei com um pequeno sorriso.

— Eu quero muito que a gente dê certo.

Suas palavras me pegaram de surpresa e eu senti meus olhos arderem, engoli o seco, tentando me virar, mas ele não deixou.

— Eu também.— sussurrei.— Gosto de você e dos nossos momentos.

Ele sorriu tanto que seus olhos ficaram minúsculos e eu achei a coisa mais linda, fiquei o observando.

— Ficar em segredo te deixa desconfortável?— perguntou, seus olhos se encontraram com os meus.

— Não, sei que a gente não teria a paz que temos agora se fosse público.— respondi simples, e era verdade.— Você não pensa igual?

— Uhum.— murmurou, cheirando meu cabelo.— Mas isso não quer dizer que pessoas próximas não podem saber, né?

— Acho que sim.— disse incerta.— Você quer contar a alguém?

— Na verdade o Antony já sabe, mas só ele.— confessou.— E a sua amiga. Só!

— Se for o momento certo, não vejo problema, contanto que sejam pessoas de confiança.— O lembrei.

— Estava falando sobre contar para os meus pais que estou com você.— Eu o encarei de olhos arregalados, ele tossiu para disfarçar, me soltando.— conhecendo você, claro!

Ele não tocou mais no assunto, saiu até do quarto com o rosto vermelho e eu fiquei ali parada, pensando aonde ele queria chegar.

— Estou pronta.

Fui até ele, que concordou, pegando a chave do carro. Combinamos de passar a tarde juntos, mas acabamos ambos ocupados e com tempo só no final do dia.

E adivinhem? Ele iria pagar o jantar.

Custou para achar um restaurante que nos daria privacidade, mas achamos um afastado dos holofotes que tinha boas notas, e o melhor, era quatro estrelas.

— •

Hora ou outra a gente comentava alguma coisa, mas a maior parte do tempo passamos comendo um silêncio.

— Deixa que eu pago!

— Pode ficar na sua aí, eu que vou pagar.

— Vamos apostar uma corrida então, se eu ganhar, eu pago.

Nem tinha terminado de falar e ele já tinha saído, falando com uma das pessoas que nos atendeu. Bufei, indo atrás e ao pisar no chão, lembrei que estava de salto alto.

Perderia na corrida também, não que eu cheguei a acreditar que ganharia dele.

— Vamos?

Balancei a cabeça, descendo as escadinhas e voltando para o carro, não coloquei o cinto por pura preguiça então ele veio e fez por mim, antes de dar partida.

— Você sabe que eu não falei aquilo pra te deixar com vergonha, não sabe?— perguntei me virando no banco para encará-lo melhor.

— A gente pode falar disso depois.

Em Off | Gabriel Martinelli Onde histórias criam vida. Descubra agora