capítulo 10.

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CASSIE.

O voo de volta pra casa durou duas horas e eu dormi o caminho inteiro. Tyler me trouxe até em casa e eu subi com as malas sozinha. Sozinha no elevador, apertei logo no último andar e fui direto.

Sorri comigo mesma ao ver Martinelli parado ali na porta de braços cruzados, encarando o teto. Não é que ele veio mesmo?

Minha risada chamou sua atenção fazendo ele olhar em minha direção, acenei e ele sorriu, se aproximando.

— Finalmente.— selou nossos lábios, me derreti na hora. Rodeei sua cintura e o apertei, ele fez o mesmo.

— Saudades?— ri, levantando a cabeça e ele olhou pra baixo, revirando os olhos.

— Vai me fazer repetir quantas vezes? Ainda cheguei antes de você.— apontou para a porta.

— Me ajuda, estou cansada.— peguei a mala pequena e deixei a maior para ele, que veio puxando ela atrás de mim.

— Virei empregado nessa porra.

— Cadê a gentileza que estava usando nas mensagens?— fiz bico, deixando a porta aberta para ele passar.

— Sumiu depois de ver sua cara feia.

— Criança.— rolei os olhos, deixando as malas ali mesmo.

Andei até o quarto e escutei seus passos logo atrás, mas ele não chegou a entrar. Ficou me encarando andar pelo cômodo em silêncio, apoiado na porta com os braços cruzados no peito.

— Pode entrar, Gabriel.— ri, pegando roupas limpas.— É só o meu quarto!

— Limpinho.— falou, ainda da porta com o nariz em pé.

— Esperava o que?— perguntei.— Vou tomar um banho, pode ficar aí ou na sala, não vou demorar.

— É bom não demorar mesmo, nem me beijou ainda.— reclamou, voltando para a sala.

Quando eu voltei, o Gabriel já estava dormindo no sofá agarrado com uma almofada. Eu tentei segurar a risada, tirando uma foto dele antes de chegar mais perto e balançar seus ombros.

— Acorda, homem.

— Hm?— perguntou, ainda de olhos fechados.

— Vem pra cama comigo.

Ele abriu os olhos na hora, me encarando todo arregalado.

— O que você 'tá falando aí, Cassandra?— perguntou, a voz baixinha e rouca, quase que eu choro ali mesmo.

— Nada, você dormiu e eu estou te chamando para dormir no quarto comigo.— expliquei com calma enquanto ele ainda parecia dormir de olhos abertos.

— Bora então.

Segurei sua mão, o puxando do sofá e o levando até a cama. Martinelli caiu no colchão assim que parou na frente do mesmo, eu liguei o ar para fazer o mesmo.

— Vem logo.

— Calma. Agora são duas da tarde, tem algum compromisso? Eu te acordo se quiser.— ofereci, pegando o controle da televisão e deixando do meu lado na cama.

— Nem estou lembrando agora, aí caralho.— passou a mão no rosto. Eu ri, me encostando no travesseiro e deixando meu corpo quase deitado.— Se tocar, me avisa.

Deixou o celular ao meu lado, apenas concordei, puxando o lençol para minhas pernas e me aconchegando. Martinelli jogou um braço por cima da minha cintura e colocou a cabeça na minha barriga.

Em Off | Gabriel Martinelli Onde histórias criam vida. Descubra agora