capítulo 28.

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CASSIE.

Senti minhas costas se chocarem contra a parede gelada e arfei, sentindo as mãos do Gabriel apertando as minhas coxas enquanto ele se posicionava no meio delas. A minha perna direita foi dobrada e meu vestido acabou levantando, deixando minha calcinha totalmente exposta.

Não tive tempo de nem de ficar envergonhada, agarrei sua blusa e coloquei a mão por baixo, sentindo seus músculos do abdômen com o meu dedo. Gabriel se afastou quando eu passei a unha ali, o deixando arrepiado.

— Tem um problema.

— Sério, Gabriel? Qual pode ser o problema agora?— Me afastei, buscando por ar enquanto ia até a cama para me sentar.

Ele parou com as mãos no bolso, o pouco cabelo que tinha estava bagunçado pelas minhas mãos e eu ri do seu estado, mas se bobear estava pior.

— Não tenho camisinha.— coçou a nuca e eu ri alto.— Oxi, é sério!

— Foda-se.

— Para com isso.— disse, segurando meu rosto e eu o encarei de volta.— Se a gente transar hoje sem camisinha pode ter consequências e você vai querer me matar depois.

— Eu não acredito que eu estou aqui sendo rejeitada na cara dura.— bufei.

— Não é bem assim.— respondeu.— A gente só tem vinte e dois anos, se eu meter um bebê em você tu me mata!

Verdade, mas ainda era tentador continuar.

— O que é isso?— Peguei na sua mão, levantando a mesma até o meu rosto e sua expressão focada quase me fez rir.

— Minha mão, dedos..?

— Então use-os.

Ele riu, tirando a própria blusa e eu fiquei na cama completamente imóvel, ele tirou o cinto também para facilitar meu trabalho. Quando pensei que ele ia tirar o jeans senti meu corpo ser jogado contra o colchão, soltei um som de surpresa e logo Gabriel me puxou pelos joelhos, levantei meu olhar e o encontrei de joelhos.

— Levanta os braços.

Um arrepio subiu pelo meu corpo assim que fiz o que ele mandou, levantando os braços e deixando que ele tirasse o único pano que eu usava por cima da lingerie vermelha. Sorri, apesar de exposta ao ver que seus olhos passearem pelo meu corpo enquanto ele decidia que tocava ou não.

— Pode tocar, é tudo seu.

Martinelli sorriu de lado quando eu terminei de falar. Voltei a me deitar na cama, mas dessa vez puxei seu corpo junto ao meu e segurei seu pescoço para ele não se afastar. Rocei nossos lábios, o provocando, mas acabei soltando um gemido abafado quando ele passou três dedos sobre o pano da minha calcinha.

Cafajeste, queria brincar sozinho.

— Gabriel..— resmunguei, puxando seu cabelo quando senti a pressão que ele estava fazendo no meio das minhas pernas.

— Shh.— juntou nossos lábios e eu me entreguei totalmente ele, nosso beijo era quente e ele parecia roubar todo o meu fôlego enquanto mantinha a dominância do momento.

Deixei seus fios livres, levando minha mão até suas costas e passando minhas unhas onde conseguia alcançar, percebi que apesar de estar focado em nossos beijos, Gabriel já tinha o corpo tenso.

Puxei suas calças para baixo e ele se afastou para me encarar. Seus olhos mais escuros estavam cheios de luxúria e eu mordi os lábios, para não gemer e passar vergonha na frente dele.

Em Off | Gabriel Martinelli Onde histórias criam vida. Descubra agora