capítulo 53 - bônus!

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𝗔𝗡𝗢𝗦 𝗗𝗘𝗣𝗢𝗜𝗦

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𝗔𝗡𝗢𝗦 𝗗𝗘𝗣𝗢𝗜𝗦.

𝐌𝐀𝐑𝐓𝐈𝐍𝐄𝐋𝐋𝐈.


Estacionei em frente a escolinha da Helena, e fiquei esperando ali enquanto observava o movimento. Cassandra logo apareceu no meu campo de visão e eu sorri na hora, olhando para a criança que andava ao seu lado enquanto não parava de falar um segundo.

Helena estava crescendo tão rápido, era uma mistura de nós dois que deu mais do que certo, ela era elétrica que nem eu e tinha a mania de falar sem parar da mãe.

Quando ela começou a formar as frases, foi a maior perturbação porque ela não ficava quieta por nada e a cabeça chega doía, de tanto falatório, mas eu escutava e respondia tudo que ela perguntava, com os olhinhos cheios de dúvida.

Destranquei o carro quando a Cass bateu na janela, deixando elas entrarem e logo escutei a risada da minha filha.

— Senta na cadeirinha, Helena, preciso colocar seu cinto.— Cass pediu, mas nem foi escutada porque ela se enfiou entre os bancos para me encarar com um sorriso.

— Oi papai.— sorri, ganhando um beijo na bochecha e beijei sua testa de volta.— Pronto, agora pode, mãe.

Cassandra riu, minutos depois entrando no carro também.

— Como foi seu dia, princesa?— perguntei, dando partida e escutei um suspiro dramático, me fazendo querer rir.

— Eu não gosto de vim.— confessou e Cassandra riu, negando com a cabeça.

— Por que?— perguntei interessado, ajeitei o retrovisor e pude ver ela soltando as duas tranças que mantinham seu cabelo arrumado.

— A Lisa 𝘴𝘰𝘫𝘰𝘶 minha roupa com chocolate.

Olhei para Cassandra, que pelo visto pensava o mesmo que eu. Helena tinha o sotaque pior que o dela, e quando falava eu precisava pensar três vezes antes de responder, mas para uma criança da idade dela, ela era muito inteligente para conseguir se comunicar em duas línguas.

— 𝘚𝘰𝘫𝘰𝘶?

— Derramou?— perguntou incerta, a língua enrolando. Eu ri, concordando.— Foi isso, então, ela fez e 𝘴𝘰𝘫𝘰𝘶 tudo.— gesticulou.

— Foi o casaco branco que ela ganhou da Sabrina.— Cassie explicou e eu entendi o motivo da chateação da minha pequena.— E a menina disse que foi sem querer, ela se desculpou, não foi Helena?

— Sim e eu não aceitei.

Isso me fez rir e questionar o motivo dela não ter aceitado as desculpas.

— A gente pode comprar outro, princesa.

— Ela também me chamou de feia, então não liguei para as desculpas dela.— disse bastante brava e eu ergui as sobrancelhas.

Em Off | Gabriel Martinelli Onde histórias criam vida. Descubra agora