capítulo 34.

19.8K 1.7K 914
                                    


A partir de hoje a meta vai ser única, não vai ter + de uma atualização por dia se os capítulos não baterem 500 votos e +500 comentários! 

MARTINELLI.

Acordei com o corpo da Cassandra esparramado sobre o meu, e ri da sua boca entreaberta, sua feição era calma e ela parecia um anjo.

E era mesmo, dependendo do dia. Tirei os cabelos que caiam em seu rosto e fiquei a observando dormir. Ela se mexeu, virando para o outro lado e resmungou alguma coisa que eu não consegui decifrar.

— Bom dia.— disse mais alto, colocando a cabeça em meu ombro, quando eu não respondi.

— Bom dia, gatinha.— acariciei suas costas.— Dormiu bem?

— Uhum.— riu, ainda abraçada a mim.— E você? Confortável?

— Demais.— fui sincero, sentindo o cheiro do seu shampoo bem próximo ao meu nariz.— Vamos levantar pra sair?

— Não sei se consigo me mexer.

— Por que?— ri, e ela se cobriu ainda mais, o ar condicionado estava ligado e o quarto estava gelado demais, porém olhando pela janela, o sol deveria estar matando lá fora.

— Por sua causa, minhas pernas doem.— explicou com o rosto vermelho e eu beijei sua testa.

— Desculpa.

— Você vai me carregar o dia inteiro.— avisou, se jogando no outro lado da cama e eu me sentei, observando ela se mexer que nem uma minhoca com o edredom envolta dela.

— Tudo pela minha namorada né.

Escutei sua risada abafada e me levantei primeiro, indo direto pro banheiro e fazendo minhas necessidades. Lavei o rosto, escovei os dentes e quando voltei para o outro cômodo Cassandra estava sentada na cama com uma expressão nada boa.

Estendi a mão, segurando a risada e ela bufou, parecendo prestes a explodir de tão vermelha.

— Eu consigo andar tá, não fica com esse sorrisinho cafajeste na cara que eu te esfolo!— bateu na minha mão, mas a segurou, pegando impulso para levantar.

A castanha levantou, respirando fundo e se virando para fazer o mesmo caminho que eu. Fez um coque rápido no cabelo e foi devagar, mordi os lábios para segurar qualquer som que ousasse escapar.

— Tá mancando, amor?

— VAI SE FODER, GABRIEL!— gritou sem se virar e eu cai de volta na volta, rindo alto para ela escutar.

———— •

Sai da água e andei até Cassandra, que estava deitada de bunda pra cima pegando sol enquanto escutava música. Meu corpo quando próximo fez uma sombra sobre ela e foi o suficiente para eu ter a sua atenção.

— Cadê as fotos?— perguntei e ela estendeu o celular.

— Eu favoritei algumas.— avisou.— Agora mesmo que vão pedir pra você fazer o sorteio da transa com um fã lá!

Gargalhei, esse tipo de coisa já tinha virado piada, porque era absurda em tantos níveis que nem preciso explicar.

— Eu não tenho culpa de ser tão gostoso, amor.— sorri, vendo ela contorcer o rosto em uma careta.— Ih, vou fazer o sorteio mesmo, então.

— Idiota.— revirou os olhos.— Mas não entendi o low profile querendo postar logo essas fotos.

— Não me venha com gracinha.— deitei ao seu lado, do mesmo jeito que ela estava, bundinha pra cima.— Você tá igual um camarão.

Em Off | Gabriel Martinelli Onde histórias criam vida. Descubra agora