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Wooyoung gostaria de dizer que sua vida mudou monumentalmente depois de colocar um pênis na boca, mas... não mudou.
[...]


Wooyoung não se sentia diferente. Tinha sido estranho no começo, mas ele não estava realmente pirando ou traumatizado ou algo assim. Mas, novamente, por que ele estaria? Não era sexo. Nenhum deles considerava como sexo. Era apenas uma conveniência para o Choi - e uma maneira de irritar Wooyoung, sem dúvida - e apenas mais uma tarefa tediosa para o fisioterapeuta, uma das muitas que faziam parte de seu trabalho. Não era nem mesmo a tarefa mais desagradável se ele não se fixasse na estranheza do fato de que ele tinha o pau de outro homem em sua boca - todos os malditos dias.

Porque parecia que punhetas não eram mais suficientes para Santanás. O ganancioso filho da puta queria sua boca. Não que Wooyoung não o entendesse. Ele entendia completamente. Ele era um cara também. Como um homem, ele sempre preferiria até mesmo um boquete medíocre a uma punheta. E Wooyoung não se lisonjeava pensando que seus boquetes eram tudo menos medíocres. Ele havia melhorado, um pouco - ele aprendeu a prender a respiração e não engasgar, e sua mandíbula doía menos, porque por mais fodido que parecesse, ele estava se acostumando com isso.

Ele estava se acostumando a ter um pau na boca, porra.

O gosto também tinha se tornado bom.

Wooyoung grunhiu ao redor do grosso comprimento em sua boca, inalando profundamente com seu nariz enquanto o pau empurrava para dentro e para fora dele. A mão de San estava enterrada em seu cabelo, segurando-o ainda de uma maneira tão mandona e proprietária que era realmente mais irritante e perturbador do que os impulsos empurrando em sua boca.

A porta não estava trancada mais uma vez. Uma onda de constrangimento tomou conta de Wooyoung ao imaginar alguém entrando na sala sem bater e vendo-o de joelhos entre as pernas de seu chefe, tendo sua boca usada. A pior parte era que ele tinha certeza que o bastardo nem se incomodaria em parar se alguém entrasse.

Choi San sempre agia como se usar a boca de Wooyoung fosse seu direito, como se tivesse direito a isso, como se não houvesse nada embaraçoso, independentemente de suas sexualidades, e Wooyoung tinha que admitir que esse tipo de atitude o afetava da pior maneira possível, fazendo-o sentir que não havia nada incomum ou estranho sobre. Mas, ainda havia momentos como este, quando ele percebia o quão errado isso era.

Em circunstâncias normais, ele nunca iria chupar o pênis de outro homem, especialmente onde qualquer um pudesse entrar e vê-los, e ainda assim aqui estava ele, fazendo exatamente isso.

Era algum tipo estranho de Síndrome de Estocolmo?

O lutador tinha feito uma lavagem cerebral nele para pensar que ele tinha que fazer tudo para agradar seu chefe?

ㅡ Dentes. ㅡ San rosnou, seu aperto no cabelo de Wooyoung se tornando mais bruto. Cobrindo melhor os dentes, Wooyoung afastou seus pensamentos e se concentrou em chupar o pau dele. Não importava. Não adiantava surtar com isso, pois acabaria em breve. Ele estaria livre deste homem e do estranho efeito que ele tinha sobre ele em duas semanas.

Faltam apenas duas semanas.

Wooyoung começou a balançar a cabeça mais rápido.



ㅡ Relatório. ㅡ Wooyoung tirou uma camisa azul do guarda-roupa no escritório e voltou-se para seu chefe.

ㅡ O diretor do canal de lutas Rocky, quer ter uma reunião com você sobre a transmissão do próximo evento já que você vai estar patrocinando, de preferência hoje.

ROCKY; woosanOnde histórias criam vida. Descubra agora