Às vezes, as coisas que fazemos por amor acabam sendo os erros que nos assombram para sempre.
[...]
O corpo de Wooyoung parecia algodão. Assim que seus olhos se acostumaram a luz que invadia o quarto vinda da janela deixada aberta na noite passada, ele se remexeu na cama e sentiu-se sobrecarregado com a leveza do seu corpo. Deixando resmungos atravessarem suas cordas vocais, Wooyoung se alongou na cama como um gato preguiçoso entre os lençóis e olhou em volta para o arranjo de lençóis ricos desconhecidos e o design moderno do cômodo. Wooyoung se sentou na cama depois de reconhecer o quarto de San, esfregando os olhos e afastando a névoa da mente recém desperta.
Ele estava sozinho na cama, e o quarto parecia vazio. Wooyoung largou o travesseiro que trazia no peito e chutou as cobertas para longe, colocando seus pés descalços para fora da cama. Ele estava vestido, mas não lembrava bem como tinha parado dentro do conjunto de moletom e camisa. Honestamente, sua mente estava muito desfocada dos eventos da noite passada e seus pensamentos estavam uma bagunça de fragmentos desconexos. A maior parte eram imagens sensuais, a lembrança do êxtase correndo pela sua cabeça como uma praga, impossível de não se arrepiar com os toques fantasmas que seu corpo ainda sentia. San só poderia ter cuidado dele após, porque Wooyoung não se lembrava de ter forças para se limpar e vestir-se para dormir.
E pensando no diabo, Wooyoung se perguntou onde estava o lutador enquanto ia até o banheiro. Ele voltou para o quarto para bisbilhotar e se sentou na cama, abrindo seus sentidos e ouvindo além das paredes em busca de sons externos, muito ciente de que não sabia como iria encarar San depois da forma tão sincera e frágil que se comportou na cama ontem. Wooyoung não ouviu nada demais, e foi só quando levantou pela segunda vez que notou o bilhete na mesa ao lado da cama. Ele segurou-o perto.
"Fui a academia pela manhã, não quis acordar você. Fique o quanto quiser, Tae está disponível para quando você quiser ir para casa.
San."
Wooyoung dobrou o bilhete e se jogou de costas na cama depois de ver o horário no celular, encarando o teto claro sem foco por um longo momento. Ele apertou o travesseiro contra si, empurrando seu rosto contra o algodão macio e inalando o cheiro forte e familiar de San até seu peito afrouxar e a vontade de gritar algo, de gritar tudo que estava dentro do seu peito, e nada ao mesmo tempo passasse. Choi San era tão confuso.
Wooyoung saiu do quarto alguns minutos mais tarde e vagou pela casa sozinho, passando pela sala e pela cozinha, onde outro bilhete estava pregado na porta da geladeira.
"Eu preparei café.
San"
Wooyoung tirou o bilhete e sorriu para si. Uma frase causou uma explosão maluca de êxtase dentro de si. A ideia de San fazendo coisas mundanas, especialmente para ele era simplesmente incoerente. San era realmente uma caixinha de surpresas. Um pedaço desconhecido do oceano. E Wooyoung estava cada vez mais mergulhando nas águas desconhecidas.
[...]
Seu estômago caiu quando viu assim que chegou a empresa que San já estava em seu escritório na manhã de segunda-feira.
Porra. Wooyoung tinha deixado sua casa depois de comer algo no domingo e eles não tinham se visto ou falado desde então. A viagem de volta para sua realidade suburbana foi tranquila, Wooyoung encontrou o seu irmão jogado no sofá e agradeceu a todos os ouvintes celestial pela casa ter permanecido intacta.

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ROCKY; woosan
Hayran KurguTodo mundo conhece o lutador de MMA Choi San dentro e fora do ringue. Ele é difícil de lidar, insolente e controlador. Um demônio vindo direto do inferno. Satanás personificado. Um tirano que todos temem. Choi San é provavelmente o homem mais insup...