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Rasteje dentro deste corpo, encontre-me onde estou mais arruinado, ame-me lá.

[...]

Wooyoung deixou o prédio da Bang's Enterprise depois do expediente na segunda, duas semanas depois, com uma expressão ansiosa no rosto.

Ele acenou para seus colegas que seguiram o caminho para o metrô e ficou para trás com a desculpa de que tinha esquecido suas chaves e iria voltar, mas não era verdade. Suspirando, ele ergueu o celular e encarou a caixa de texto aberta.

"Estou esperando por você"

Não havia mais nada. Nenhuma explicação. Santan, como dizia nos contatos salvos havia mandado dez minutos antes da hora de encerrar seu trabalho e agora, parado em frente a saída da empresa, Wooyoung não sabia o que fazer. San era incrivelmente louco. Eles haviam estabelecido que deixariam a relação privada até que ambos estivessem prontos - Wooyoung, - para que as outras pessoas soubessem. E definitivamente, buscá-lo no trabalho não era uma forma discreta de esconder. Mas, olhando em volta disfarçadamente, Wooyoung não conseguia encontrar um homem como San parado e esperando por ele de qualquer forma.

O que significava?

Na sua mente, o cenário do lutador parado, encostado num dos seus carros esportivos, vestido com um dos ternos de matar e esperando por ele a vista de todos tinha circulado desde que Wooyoung lerá a mensagem. Mas, a calçada da empresa estava se esvaziando e San não estava ali como um galã de filmes adolescentes esperando por ele. E, quando Wooyoung estava prestes a desistir, aceitar o fato de que tinha interpretado a mensagem de forma errada e ir para casa, ele capturou o vislumbre de faróis piscando do outro lado da rua.

O Bugatti Chiron preto como onix estacionado destoava dos demais carros de classe média das vagas. Com motor ligado, vidros fechados e faróis acessos, Wooyoung soube imediatamente para onde tinha que ir. Ele suspirou, praguejando silenciosamente e atravessando a rua até o veículo. Houve o som das portas destravando e o vidro do passageiro deslizando suavemente para revelar Choi San, camisa branca, óculos escuros sendo retirados e sorriso de matar, como o diabo que ele era.

ㅡ Você é...ㅡ Wooyoung teve imediatamente suas palavras roubadas assim que entrou no carro, pois San estava sobre ele, sua boca cobrindo e calando seu argumento. Wooyoung esqueceu no caminho da língua de San o que iria falar.

Sem se importar com a multidão que circulava ao redor, San o beijou. Wooyoung agarrou os braços de San em surpresa, mas o calor dos lábios de San derreteu o seu choque em segundos, e ele fechou os olhos com força enquanto todo o resto desaparecia. Pareceu uma eternidade antes de San quebrar o beijo e pegar o rosto de Wooyoung entre as mãos para olhar para ele. O lutador deu a ele outro sorriso sereno e divertido, antes de beijá-lo de novo, bem ali. Wooyoung agarrou seus cotovelos, segurando-o para que ele pudesse aprofundar o beijo. Para o inferno com quem estava assistindo, ele se sentia tão bem em seus braços, e San cheirava a sândalo, de todas as coisas incríveis e épicas. Era inebriante. Distrativo. E perigoso.

ㅡ Espera! ㅡ Wooyoung arqueou, empurrando o peito do lutador quando ele tentou colocá-lo em seu colo. Wooyoung atirou um olhar para a rua. ㅡ Eles podem nos ver!

San bufou uma risada, segurando o queixo de Wooyoung e arrastando seu polegar até o lábio inferior corado e inchado. Ele esfregou a carne macia, puxando o rosto de Wooyoung na sua direção.

ㅡ É fumê.

Wooyoung piscou, confuso e atordoado com tudo que San estava fazendo.

ㅡ O quê? ㅡ ele sussurrou. San se inclinou, mordendo a ponta do lóbulo da sua orelha e inspirando o cheiro ao longo da pele do pescoço de Wooyoung. O mais novo grunhiu, agarrando os bíceps de San e cedendo a sua força, caindo nos seus braços se deixando se manipulado para sentar no colo do lutador.

ROCKY; woosanOnde histórias criam vida. Descubra agora