𝐗𝐋𝐈

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Mahina olhava a garotinha a sua frente que tinha um beicinho chorão olhando a jovem de cabelos [H/c], a pequena menininha tinha apenas três anos e sua entrada na vida das pessoas foi um tanto... Inesperada.

𝐌𝐄𝐒𝐄𝐒 𝐀𝐍𝐓𝐄𝐒

— Filho! — O homem de fios [h/c] chamou assim que chegou a seu destino.

Ryota quase invadia rapidamente a porta olhando para seu filho, em suas mãos tinha alguns papéis enquanto as íris [e/c] estavam arregaladas parecendo revisar cada canto das letras minúsculas.

— Aceitaram. — [M.nome] sussurrou enquanto nem ao menos tirava seu olhar da folha que havia recebido por e-mail. — O processo de adoção no Brasil... Foi mais rápido do que eu pensei...

— Então eu vou ser avô... — Ryota sorriu de lado, antes de deixar seus braços cruzados. — O que te preocupa, filho?

— E se... Eu não conseguir cuidar dela?

O pequeno minuto de silêncio, fez o rapaz refletir por alguns segundos enquanto seus olhos estavam travados na folha. Deixando seu genitor na sala, [M.nome] andou rapidamente até a cozinha tomando um copo de água.

Piscando lentamente, seus olhos se fecharam com um sorriso nervoso andando lentamente até a cadeira e mexendo em sua cabeça parecendo pensar em todo tipo de coisa até uma das piores e boas ideias.

— Eu... Não consigo.

Seus dedos tremiam e seu pé batia rapidamente contra o chão, parecia que seu mundo havia parado de girar e nada fazia sentido enquanto seu coração batia frequentemente. Era impossível pensar, principalmente quando suas lágrimas caíram sem um completo sentido.

Seus pés tremiam, porém o mundo parou quando os braços de seu pai grudaram no mais novo, acariciando seus fios de cabelo.

— Você vai conseguir... Você é meu filho, [M.nome]. — Pronunciou baixo, enquanto piscava devagar. — Você não vai ficar mais sozinho.

— Só mais um pouco, Aurora. — A mais velha continuou apenas tendo o pequeno rosto bravo em sua direção. — Por favor?

Em passos lentos alguém caminhava na direção do pequeno fracasso da jovem, erguendo a mão até o pote menor e cortando as frutas em espaços menores, fazendo um barulho com sua boca. A garotinha rindo com a brincadeira, abriu a boca começando a mastigar devagar a fruta.

— É bom? — Perguntou com a voz baixa, antes de tirar a pequena de sua cadeirinha ajeitando seus pequenos cachos. — Eu sei, sua tia que não sabe dar comida pra você.

— Eu nunca cuidei de uma criança antes, okay?

[M.nome] riu baixo sentindo o cheiro doce de sua filha, a pequena Aurora havia se adaptado mais rápido o possível na nova casa, sendo uma pequena bateria ligada no 220. A garotinha tinha seus pais na palma da mão com pouca idade e mal sabia todo aquele poder.

— Papa! — A pequena garotinha sorriu segurando o rosto de seu pai, seus olhinhos castanhos eram uma grande hipnose para todos da família.

— Sim, sim. O que sua tia fez com você, sua pestinha? — Caminhando devagar com a pequena, deixou-a sentada em uma das cadeiras ajeitando o sapato em seus pés. — Você sempre tira esses sapatos, né?

Sua voz era baixa e completamente segura enquanto ajeitava cada traço bagunçado da menina, o jogador parecia atento em todos os aspectos, principalmente nos pequenos cachos nos quais não estava querendo destruir ou desfazer.

— E peguei!

A voz de Kuroo agiu atrás da porta, pegando a garotinha no colo e girando seu pequeno corpo em uma brincadeira, deixando sua risada escapar nos braços de seu pai.

— Chegou mais cedo? — O [H/c] falou pegando os brinquedos no chão, os guardando na caixa e ajeitando alguns fios.

— Não posso ver meu marido em um jogo? Nós somos os líderes de torcida número um. — O moreno fez um sinal com os dedos, que foi imitado pela garotinha. — Viu só?

[M.nome] olhava para os dois com um sorriso de lado, apenas novamente a pequena bagunça se iniciando novamente. O uniforme pronto em sua bolsa, foi colocado ao lado dos tênis e outros cuidados durante o jogo.

O tempo passava chegando cada vez mais chegando ao tempo do jogo, no vestiário [M.nome] ajeitava sua camisa no corpo encarando uma das paredes parecendo perdidos em seus pensamentos.

— Capitão? — A voz de Rintarou tirou a atenção do [h/c], deixando seus pensamentos de lado e encarando o homem mais novo. — Desculpa, vim perguntar se a gente precisa de algo antes de ir.

— Suna, você não está nervoso? — Perguntou baixo, tombando a cabeça para o lado ainda tendo as janelas da alma esverdeadas o encarando. — Acho que não.

— Na verdade sim, além de jogar contra o Atsumu, Kita-san conseguiu pegar um dia para assistir. — Explicando baixo, o moreno virou seu corpo para o armário guardando a jaqueta. — Além de que temos pessoas para atingir, mesmo não parecendo... O frio na barriga é normal.

Abrindo a porta do vestiário, pequenos bracinhos rodeavam a perna do capitão, o fazendo reconhecer rapidamente a risadinha animada de sua pequena. Como um toque de mágica, o time tenso pareceu largar suas preocupações dando atenção para a pequena menina e seus cachinhos brilhantes.

— Beijinho, papai! — Fazendo um biquinho, a garota deixou um pequeno selar sobre a bochecha de seu pai, um pequeno ritual que sempre fazia antes dos jogos do mais velho.

— Rory você é um anjinho, acho que foi um feixe de luz na nossa vida. — Komori comentou com a mão sobre o peito, assim que as bochechas gordinhas tinham ganhado um tom vermelho. — Posso roubar pra mim

Erguendo seu dedinho indicador, a garotinha fez um barulho semelhante a "tsc" balançando apenas o dedo indicando a resposta negativa, caros presentes esses homens não aguentavam a pequena fofura que seu capitão tinha como filha.

— Gente! Vamos! — Uma das gerentes tirou o momento completo dos jogadores os alinhando ao lado de outras crianças, chegando ao lado de [m.nome] — Depois eu levo ela para Kuroo-san.

— Certo, ela vem comigo por enquanto. — Segurando a pequena com cuidado, a deixou sentada em seus ombros segurando com cuidado suas mãozinhas ficando na frente dos jogadores. — Pronta pro jogo, Rory?

— Jogo! — Aurora sorriu segurando a mão de seu pai e rindo assim que foi iniciada a caminhada até a quadra.

Seria um dia caótico.

EJP Raijin VS MBSY

𝗇𝖾𝗄𝗈𝗆𝖺'𝗌 𝗌𝖾𝖼𝗋𝖾𝗍 𝗌𝖾𝗍𝗍𝖾𝗋 ‣ 𝗵𝗮𝗶𝗸𝘆𝘂𝘂 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora