Como Seduzir o Seu Marido

Capítulo 12 - Charlie

Charlie não sabia ao certo a quanto tempo se tocava no escuro da noite, imaginando como seria corpo nu de Morgan, especialmente quando ele estivesse sobre o dela, entrando nela com força.

Porém, mesmo que eles estivessem a metros de distância naquele momento, nenhuma de suas fantasias desbotadas poderiam se comparar com a realidade. É claro, o vidro turvo do box, que parecia ter ficado embaçado por conta da respiração pesada dele, não estava contribuindo para que ela visse tudo com a clareza que gostaria, mas não havia como confundir o formato do que ele tinha envolvido em uma das mãos.

Engolindo em seco, Charlie apertou as coxas juntas, inclinando um pouco mais a cabeça para além da fresta que havia aberto na porta, para tentar ver com mais clareza a obra de arte que era o corpo nu dele. A cada nova bombeada, os músculos do braço dele se moviam sobre sua pele e as coxas nuas e maciças estremeciam um pouco, como se o prazer que ele estava se dando fosse demais para lidar, às vezes. Porém, nada poderia superar a perfeição do membro grosso que pendia na linha do umbigo dele, duro como uma rocha e longo o suficiente para que ela pudesse ver grande parte dele, mesmo quando a mão imensa de Morgan o estava envolvendo, acariciando-o de cima a baixo. Pelo vidro levemente cinzento, ela julgou a cor estava próxima de um vermelho escuro e que as veias que o recobriam pareciam estar martelando, de tanta excitação. Lambendo os lábios, ela imaginou qual sabor ele teria, se ela fosse até lá naquele momento e tentasse envolver a cabeça grossa dentro de sua boca, enquanto acariciava as bolas pesadas que pendiam na altura de suas coxas...

— Charlie... — ela congelou onde estava ao ouvi-lo chamar o nome dela, horrorizada com a possibilidade de ter sido pega invadindo a privacidade dele daquela maneira, como uma pervertida...

Porém, ao erguer os olhos na direção de seu rosto, ela percebeu que ela continuava na mesma posição: curvado contra a parede, com o braço encostado nos ladrilhos e o rosto voltado para baixo, de uma maneira que seria quase impossível que ele a percebesse, especialmente porque ele parecia estar de olhos fechados. Sendo assim, por que ela tinha certeza de que tinha o ouvido dizer seu nome? Será que ela tinha se confundido, por conta do barulho da água.

— Charlie... — ele repetiu, com a voz baixa abafada por seu braço e pelo som da água, de forma que ela certamente jamais o teria ouvido se a porta ainda estivesse fechada.

Porém, não havia mais dúvida: ele estava gemendo o nome dela enquanto se dava prazer.

E se dar conta aquilo foi demais para o corpo dela suportar, não lhe deixando nenhuma outra escolha além de mergulhar a mão dentro de sua calcinha e começar a se tocar, conforme o assistia fazer o mesmo. Rodeando seu clitóris lentamente entre os dedos, ela teve que morder o lábio para se impedir de gemer, e arriscar ser pega, enquanto Morgan mudava de posição no chuveiro, colando as costas na parede oposta, enquanto inclinava o quadril para frente e se firmava em seus pés o suficiente para voltar a se tocar, dando a ela agora uma visão ainda mais privilegiada de seu pau delicioso, que ela daria qualquer coisa para tê-la se esfregando contra sua vagina agora, ao invés de seus próprios dedos.

— Porra, Charlie... — ele continuou gemendo o nome dela com aquela voz grave e rouca, fazendo sua buceta inchar e escorrer — Será que eu deveria gozar nesses peitinhos macios, para ensinar você a se cobrir como deveria? — ele perguntou para o nada, ainda naquela voz praticamente inaudível, que ela muitas vezes tinha que se esforçar para entender — Ou será que eu deveria mamar neles primeiro.

Agora quase arrancando um pedaço de seu lábio para impedir que o gemido trancado em sua garganta escapasse, Charlie introduziu um de seus dedos em seu canal enxarcado, que estava praticamente implorando para que ela fosse até lá se oferecer para ele, enquanto usava a outra mão para beliscar seus mamilos, desejando que Morgan fizesse com ela tudo aquilo o que estava murmurando em segredo, achando que ela não ouviria.