Capítulo 24 - Charlie

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Ela já tinha sido paciente o suficiente. Tinha pensado em um plano perfeito de sedução para dar a ele a oportunidade de ceder a ela e até sido compreensiva nos momentos em que ele tinha fugido dela. Até mesmo quando ele se deu conta e permaneceu calado, aparentemente esperando que ela mesma desse o primeiro passo mais uma vez, ela tinha entrado no joguinho dele.

Mas agora já chega.

Por que tinha que ser ela a tomar a iniciativa? Ela tinha feito isso não apenas pelo último mês inteiro, mas por dois anos inteiros, desde que tinha completado 18 anos. Provocá-lo, instiga-lo e mostrar cada parte de seu corpo nu para ele não era o suficiente? Ele queria que ela falasse com todas as letras que o queria? Não queria ter sequer o trabalho de admitir o que sentia por ela, mesmo depois de tudo o que tinha acontecido?

Pois muito bem. Ela estava prestes a dar um motivo para ele parar de ser cabeça dura. Ela tomaria a iniciativa pela última vez, mas teria certeza de que Morgan seria o único a admitir que a desejava primeiro.

Caminhando para fora de seu quarto pé ante pé, Charlie primeiro passou na lavanderia, onde ficavam as caminhas de Matilda e Sawyer, para garantir que seus bebês estavam adormecidos e protegidos de presenciar qualquer cena impura. Quando confirmou que tudo estava como queria, ela caminhou pela escuridão até o quarto de Morgan, abrindo a porta o mais silenciosamente possível, não querendo acordá-lo e acabar perdendo o elemento surpresa. Na penumbra do quarto, iluminado apenas pelo feixe da lâmpada do corredor e luz difusa da lua, ela o viu deitado em sua cama, de barriga para cima, dormindo tão profundamente que chegava a ressonar.

Pisando com os pés descalços sobre o chão, ela se aproximou da cama, tirando a camisola que estava usando e deixando-a cair no chão, querendo que ele tivesse uma lembrança do que estava prestes a acontecer naquela noite, quando acordasse na manhã seguinte. Isso se ela o deixasse voltar a dormir.

Uma vez completamente nua, Charlie começou a subir na cama lentamente, parando sempre que ele se remexia um pouco, perturbado por seus movimentos. Eventualmente, porém, ela conseguiu se deitar ao lado dele e correr os dedos com gentileza por seus cabelos, em um cafuné que pareceu deixa-lo muito mais relaxado, o que certamente funcionaria a seu favor. Quando percebeu que ele estava completamente imóvel novamente, parecendo ter voltado para um estado profundo de sono, Charlie puxou o lençol que o cobria para longe, deixando-o cair no chão também. Felizmente para ela, Morgan já tinha adiantado bastante seu trabalho, indo dormir sem camisa e com uma calça de moletom muito parecida com aquela que estava usando mais cedo, quando gozou na bunda dela.

Abaixar as calças dele exigiu muito mais tempo e cautela da parte dela, havendo momentos em que ela pensou que certamente ele acordaria, mas, felizmente, a sorte parecia estar do lado dela naquela noite e Charlie foi capaz de baixar todas as peças de roupa dele até a altura de seus joelhos, sem despertá-lo. Uma vez que ele estava tão nu quanto ela, ou ao menos algo perto disso, ela se sentou por cima das coxas dele, ficando de joelhos para sustentar o peso do próprio corpo e evitar que ele acordasse mais cedo do que o necessário. Se bem movimentos capazes de acordá-lo não faltariam, agora que estava tudo pronto para ela colocar seu plano em ação.

Segurando a base do membro dele, muito menor e mais macio naquele estado de passividade, Charlie gentilmente correu as mãos por ele, tomando o tempo necessário para fazê-lo endurecer como ela queria, enquanto Morgan começava a resmungar em seu sono, não parecendo tão alheio assim ao que ela estava fazendo. Lambendo os lábios de pura excitação, ela esperou apenas até que ele estivesse duro o suficiente para se ergueu um pouco entre as coxas de Morgan para finalmente coloca-lo em sua boca, como sempre quis fazer.

Seu pele maleável tinha um sabor salgado e almiscarado na língua dela, no qual ela se viciou imediatamente. Sabendo que ela ainda não estava longe de engrossar o máximo que era possível dentro de sua boca, Charlie aproveitou aquele momento para brincar um pouco com ele, correndo a língua ao redor da ponta, lambendo toda a sua extensão e acariciando as bolas na parte de baixo. Dentro de seu peito, era mais do que desejo que a estava motivando a fazer aquilo. Era fascínio, paixão e, acima de tudo, amor. Era a vontade conhece-lo de todas as formas, não apenas sua mente e seus sentimentos, mas também as coisas que faziam seu corpo se sentir bem. Ela queria descobrir como fazê-lo gozar e como arrancar gemidos de dentro dele, desfazendo aquela fachada calma e impenetrável que ele sempre tinha, mesmo quando a estava provocando, como naquele dia.

Como Seduzir o Seu MaridoOnde histórias criam vida. Descubra agora