Capítulo 35 - Morgan

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Havia algo de errado com Charlie e nem mesmo a vontade que ele estava sentindo de fazer amor com ela era capaz de impedi-lo de perceber isso.

E não tinha nada a ver com a maneira absurdamente quente com que ela estava começando a comandá-lo. Ele estava simplesmente adorando aquilo, não havia outra maneira de descrever. Mas ele conhecia sua esposa. A maneira como o toque dela parecia ansioso e a maneira como seus doces olhos castanhos estavam dispersos deixava muito claro que havia algo a mais por trás do desejo dela, assim como no dia em que eles tinham feito amor no carro, no meio de estrada deserta, mas ainda assim correndo o risco de que alguém pudesse vê-los. Naquela ocasião, porém, a própria Charlie havia lhe dito que era por causa da necessidade de sentir que tudo iria ficar bem; da ânsia por proximidade. Porém, mesmo que ela não tivesse explicado, estava muito claro em seu rosto, desde o início. Mas não naquele momento.

Apesar de saber que algo estava errado, ele não conseguia ler aquela mistura de revolta e determinação no rosto dela, enquanto se segurava em seus ombros para poder se equilibrar em cima dos quadris dele. Era como se ela estivesse tentando domar um touro bravo enquanto o tocava, embora ele não estivesse oferecendo resistência nenhuma a ela. Se perguntando se, talvez, o estado de espírito dela tinha alguma coisa a ver com aquela vontade repentina de dominá-lo durante o sexo, Morgan apenas relaxou. Com estrema facilidade, ele relaxou seus braços e pernas, para tornar mais fácil para ela afastar ainda mais sua camisa e sua calça, deixando todas as partes que Charlie preferia em seu corpo expostas para ela.

— Coloque as mãos para cima, Sr. Sullivan. — ela ordenou, quando parecia estar finalmente satisfeita com o quão exposto ele estava.

Obedecendo a ela docilmente, Morgan ergueu as mãos por sobre a cabeça, apoiando-as no encosto do sofá e, para sua surpresa, Charlie se inclinou para poder amarrar seus pulsos com a gravata que havia arrancado. Ele esperou se sentir um pouco intimidado diante daquela sensação nova de estar preso e completamente à mercê de algo, mas a única coisa que aconteceu é que sua ereção se esticou ainda mais, mal podendo esperar para ver o que Charlie faria a seguir. Inferno, ele tinha a impressão que aquela se tornaria uma de suas coisas favoritas para fazer na cama, quando ela terminasse.

— Você vai ser um bom menino, não é? — ela acariciou o lábio inferior dele com o polegar, como ele costumava fazer com ela.

— Eu posso ser tudo o que você quiser. — ele garantiu, com um sussurro obediente, movendo a língua para lamber a ponta de seu dedo.

— Bom... — ela elogiou, movendo as mãos para trás para poder desfazer o fecho do sutiã, fazendo seus seios saltarem diante do rosto dele, hipnotizando-o — Talvez, se você conseguir me fazer gozar, eu vou te dar o presente de poder tocar em mim, ao menos uma vez.

— Eu ficaria muito agradecido, Sra. Sullivan. — Morgan sorriu, mas provocação logo foi esquecida, quando ela moveu o braço para trás e fechou uma das mãos quentes e macias ao redor de eu membro, acariciando-o como apenas sua esposa sabia fazer.

— Você precisa de tão pouco para ficar tão necessitado... — ela murmurou, escorrendo por seu corpo e afastando-se até poder sentar sobre as coxas dele, bem diante de onde seu pau estava esticado quase ao ponto de doer — Eu amo isso em você... — com um gemido, ela correu os dedos gentilmente pela cabeça de seu membro, quase lhe fazendo cócegas, antes recolher um pouco do pré-sêmen que começava a escorrer usando o polegar e suga-lo para dentro de sua boca — Você gostaria de me provar, também? — ela o provocou, abrindo as pernas para lhe mostrar o quão úmida estava, a ponto de seus sucos estarem escorrendo por suas coxas.

— Sim... — ele grunhiu, sentindo-se mais necessitado do que nunca, talvez porque soubesse que não poderia apenas estender a mão e tocá-la, por mais que quisesse — Eu daria qualquer coisa por isso...

Como Seduzir o Seu MaridoOnde histórias criam vida. Descubra agora