Capítulo 19

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⚠️Alerta Gatilho:Tortura e Violência⚠️

Retornei a minha ala ao anoitecer. Meus ouvidos estavam cheios de ouvir gritos.

  Eleanor me recebeu com um abraço apertado, seguido de um beijo demorado e cheio de paixão.

  – senti sua falta, meu amor…– ela sussurrou, acariciando meu rosto.

  – eu também senti.

  Me desvencilhei de seus braços e fui em direção a banheira. O banho quente me aguardava. Tirei minhas roupas respingadas do sangue daquele animal.

  Ela ficou afastada, analisando bem o que eu fazia.

  Não gostava de sair me achando por aí, mas eu era um homem considerado atraente por muitas mulheres. Era alto, estava sempre em forma, com músculos avantajados. Possuía os cabelos ruivos, como um escocês legítimo. Eleanor ficou me olhando, assistindo o que eu fazia.

  Não havia problema nenhum nisso, éramos casados. Imaginei quantas vezes ela deve ter me observado e eu não percebi.

  Entrei na água quente, sentindo todos meus músculos relaxarem.

  Olhei para Eleanor e ela desviou o olhar.

  – qual o problema, Lea?-- perguntei, percebendo que ela havia ficado constrangida.

  – nada, eu… eu vou ao escritório enquanto você se banha…– ela respondeu, desviando o olhar.

  – não precisa sair… pode me olhar o quanto quiser…– eu sussurrei, sorrindo de lado.

  – eu… bem, eu não estava olhando… só estava esperando para saber se precisa de algo.

  Eu não pude evitar de dar uma risada.

  – somos casados, Eleanor. Não precisa ficar constrangida. Aliás, eu adoraria se me ajudasse no banho.

  Ela sorriu, ainda constrangida. Mas eu sabia que ela estava curiosa, ela tinha o direito. Não queria que ela se assustasse.

  Ela ficou sem jeito e hesitou.

  – Querida, por que está constrangida?-- eu questionei, estendendo a mão para ela.

  – nada, é que…

  – Eleanor, meu amor… se quiser vir até aqui, me ajudar a me lavar, eu não vou me opor. Adoraria suas mãos em mim.-- eu comentei, sorrindo, para que ela saísse da postura defensiva.

  Ela deu alguns passos em minha direção, meio desconfiada. Pegou a esponja e ensaboou bastante, até que fizesse espuma.

  Da mesma maneira que eu analisava seus movimentos, ela analisava cada centímetro do meu corpo. Com gentileza, começou a esfregar minha pele, espalhando espuma.

  Seu toque era delicado, mas seus olhos espertos.

  Ela esfregou minhas costas e meu pescoço. Aos poucos começou a esfregar meu peito.

  – está tirando uma casquinha de mim, minha querida esposa?-- eu não pude evitar de dizer, sorrindo.

  Precisava quebrar a tensão sexual que estava se instalando ali, visto que meu corpo reagiu rápido ao toque de Eleanor.

  – Oh… me desculpa – ela respondeu, afastando-se.

  – eu estava brincando, querida… não há nada que eu deseje mais do que suas mãos em mim.

  Ela olhou dentro de meus olhos, seu peito subia e descia com a respiração ofegante. Eu reconheci aquilo. Ela estava excitada.

  – por favor, continue, Eleanor…

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