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Alfonso

Eu aceno com a cabeça em cumprimento, assim que a governanta da casa abre a porta para nós, minutos mais tarde.

Quase não conversamos através de palavras depois do que ela confessou, embora em silêncio, muito tivesse sido dito.

Os olhos de Anahi, agora que me desapeguei da imagem de mulher fatal que eu tinha dela, revelam muito.

Impertinente ou não, ela não consegue esconder bem o que está sentindo, embora tente.

A empregada sai discretamente e Anahi olha para trás.

Eu estico a mão para que venha até mim.

— Então eu te deixo faminta? — pergunto, quando se aproxima.

Os meus lábios percorrem a mandíbula macia como seda, enquanto as mãos a seguram pelas ancas.

— Fome do que eu não sei, mas sim, é fome.

Ela está trêmula e a respiração, entrecortada.

Eu nunca estive com uma virgem porque imaginava que desejariam algo que não estou disposto a oferecer ainda: compromisso. Achei que não fosse excitante fazer sexo com uma mulher que não tem qualquer experiência, mas a cada reação dela, meu desejo se eleva de maneira selvagem.

— Há muito tempo eu quero você nua em minha cama e agora, eu a tenho só para mim.

— Por um mês. — Ela me lembra.

— Será mais do que suficiente para matar minha fome — falo, afastando o vestido e desnudando o ombro delicado.

— É outra coisa que quero aprender.

Eu sugo o pedaço de pele.

— O quê?

— A matar de uma vez por todas a vontade de ser tocada por você.

Subo as mãos, erguendo o vestido, que agora está embolado na altura dos quadris. Ela não me para, parece perdida no prazer dos meus beijos em sua carne.

Fico louco quando sinto o elástico fino da lingerie, sabendo que somente a peça pequena me separa do paraíso.

— Eu quero preencher você tão completamente. Quero que se sinta cheia com meu pau, que gema para mim enquanto eu te fodo duro.

— Eu deveria empurrar você. Não permitir que me diga palavras sujas. Sou virgem.

— Você não quer me empurrar.

— Não, porque eu não tenho forças. Porque eu acho que até que cumpra essas promessas, o pulsar no centro das minhas coxas não vai passar.

u pego sua mão e beijo.

— Mostre-me onde está pulsando, Anahi.

Os olhos escurecem para um azul ainda mais profundo e as bochechas ficam vermelhas.

— Eu já disse…

— Mostre-me, bebeğim.

Ela desce nossas mãos juntas e guia para o meio das pernas, mas não a pousa ali.

— Eu não sei como seduzir você, mas eu quero.

— Não precisa fazer nada para me seduzir, Anahi. Seu simples respirar já me mata de tesão. Separe as coxas para mim.

Ela obedece e quando pouso a mão pela primeira vez em seu sexo ainda coberto, se desmancha, contorcendo-se em meus braços.

A calcinha está molhada de tesão e não consigo mais esperar para senti-la. Eu a ataco simultaneamente, sexo e boca.

O Acordo - FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora