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Alfonso

— Quer ir para a cama?

— Não. Quero mais. Não pare.

— O sofá é muito estreito para mim, meleğim.

Eu jogo almofadas no tapete grosso, formando uma espécie de futton.

Depois a pego no colo e a deito sobre elas.

Anahi só veste calcinha e sandálias de salto, mas não parece se importar e a maneira como se mostra sem qualquer vergonha aumenta meu desejo.

Eu me ajoelho, tiro uma e depois a outra sandália, beijando seus pés em seguida.

— Toma pílula?

Ela sacode a cabeça fazendo que não.

— Por que usaria? Eu sou virgem.

Não faço sexo desprotegido, mas estou meio obcecado em sentir sua boceta na minha carne.

— Eu estou limpo. Quero te foder sem preservativo.

— Não posso. Eu acredito em você, mas tenho medo de engravidar.

— Eu tomarei cuidado. Vou tirar, mas não quero que sua primeira vez seja comigo envolto por borracha. Eu quero sentir pele contra a pele.

Ela fecha os olhos, parecendo excitada com o que eu falei.

— Tudo bem, desde que me prometa…

— Tem minha palavra.

Tiro sua calcinha e me abaixo para beijar o interior das coxas. Tocando a carne acetinada com a ponta dos dedos.

Eu me levanto para tirar a calça e boxer, as únicas peças que ainda uso.

Volto a me ajoelhar entre suas pernas, e planto as mãos espalmadas nas almofadas, de cada lado de seu corpo, olhando para a mulher linda embaixo de mim.

Toco os seios redondos. Estão pesados pela excitação.

Inclino-me e tomo um na boca. Chupando e sugando.

Anahi se remexe, as mãos vindo para meus cabelos, me puxando com força.

Ela arfa, gemendo meu nome, os biquinhos arrepiados de desejo. Deslizo uma mão para o centro de suas pernas. Está encharcada outra vez.

Sem que eu peça, ela segura meu sexo, me masturbando lentamente.

Um toque, poucos segundos apenas e sei que preciso fazê-la parar.

Reclino-me sobre ela, mas sem soltar o peso.

Encaixo-me em sua abertura e concomitantemente, capturo-lhe os lábios. Suas mãos vêm para o meu rosto, prendendo-me no beijo com a mesma fome que sinto por ela.

Estou fodendo-a com a minha língua e ao mesmo tempo que empurro meu eixo grosso entre suas dobras molhadas.

Ela solta um gemido angustiado e uma das mãos desce para o meu ombro, as unhas fincando com força, criando um prazer selvagem, áspero.

Sinto meu corpo tenso pela contenção. Não me permito empurrar com a necessidade que meu corpo demanda, até que, aos poucos, ao sentir que não vou machucá-la, o corpo de Anahi serpenteia sob o meu.

Eu cravo os dedos em sua bunda, erguendo-a e entro até encontrar a prova incontestável de sua inocência.

Eu mal passei a cabeça e ainda assim, a sensação dela me apertando dentro de si é deliciosa.

Empurro a metade e ela fica rígida.

Eu paro, sem me retirar.

Beijo seu pescoço, o vale entre os seios e de novo a boca.

O Acordo - FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora