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Layla's POV

— Que? Como assim?

— Não tem como explicar, por favor avisa o Joe, e mais ninguém.

São as únicas coisas que ele diz antes da ligação ser encerrada. Eu estava paralisada, não conseguia fazer nada, a não ser encarar um ponto fixo em minha frente.

— Layla? — Pergunta Mason me tirando dos meus pensamentos. — Tá tudo bem? O que aconteceu?

— Joe, preciso falar com o Joe. — Falo logo o vendo ali na mesa em minha frente.

— Pode falar, Lay.

— A sós. — Digo me levantando e indo para algum lugar sem muita gente, ele apenas me segue.

— Eu tô começando a ficar preocupado.

— Eu preciso te contar uma coisa, mas a gente não pode contar pra mais ninguém, entendeu?

— Entendi.

Começo a explicar as coisas que a mulher havia falado para mim na ligação, ele pareceu ficar confuso em algumas partes, mas com muita calma, conseguiu entender tudo.

— Então.. ele tá vivo? — Pergunta ainda tentando raciocinar as coisas direito.

— Isso, ele não morreu.

— PUTA QUE PARIU. — Ele praticamente grita no meio do shopping.

— Porra fala baixo. — Digo tampando a boca dele. — Você não vai contar isso pra ninguém.

— Não vou.

— Nem pra Bella.

— Nem pra Bella?

— Não.

— Você contou pro Mason?

— Contei que meu irmão pode estar vivo, mas não sobre as ligações.

Mason's POV

Eles tão demorando demais. — Digo percebendo que os dois saíram a mais de dez minutos.

— E você tá com ciúmes de que? Da pra ver que a Layla te ama e não te trocaria por nada, e outra, os dois são tipo irmãos. — Isabella fala, e todos concordam com ela. Mas eu fiquei parado em uma parte de sua fala.

A Layla me ama?

— Ela me ama? — Um sorriso se forma em meus lábios sem eu ao menos perceber.

— Claro que sim, ela só não sabe como expressar direito, já que as únicas pessoas que ela já falou um eu te amo acabaram falecendo, e ela não quer que isso aconteça com você também, não quer perder mais alguém que ela ame, que seja importante para ela.

Brooke estava certa, as únicas pessoas que receberam um "eu te amo" da Layla foram Guilherme, o pai e avô da garota, e os três faleceram, não podia deixá-la sozinha, iria fazer tudo o que podia ao meu alcance para vê-la bem.

— Voltei. — Fala Layla assim que chega no meu lado.

— Oi gatinha.

— Eu quero um sorvete. — Miguel diz tendo a atenção de todos nós.

Fomos em direção a sorveteria que era dentro do shopping mesmo para esperar o garoto.

[ ... ]

— Você tem um violão né? — Pergunta Layla enquanto nós dois assistíamos Brooklyn Nine-Nine na sala.

— É do meu pai, mas sim.

Daylight | Mason ThamesOnde histórias criam vida. Descubra agora