Conflito

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Me tornei um colecionador de gemidos Rhaenyra. Cada um deles traz uma sensação diferente.

O gemido tímido quando os dedos massageiam entre as coxas.

O gemido surpreso quando meus anéis resvalam em seu clitóris.

O gemido de satisfação quando enfio dois dedos curvados até chegar naquele ponto de prazer.

O gemido unido com seu corpo tremendo ao sentir minha língua em seu sexo.

O gemido engasgado quando me enterro fundo dentro dela.

E o meu preferido, o gemido intenso quando ela goza, gritando meu nome.

Todos esses saíram mais de uma vez dos seus lábios no quarto aconchegante do seu apartamento.

Rhaenyra delineava as tatuagens do meu braço com um olhar atento.

— Cada uma tem um significado ou você gostou apenas do desenho? — perguntava curiosa passando os dedos nos dragões entrelaçados.

— Os dragões representam o emblema da nossa família. Ainda tenho um carinho pelas histórias dos nossos antepassados.

— Aqui diz "Fogo & Sangue" em nossa língua materna, certo?

— Olha só pelo visto não sou o único nerd dessa família.

Ela riu batendo duas vezes com a palma da mão de forma brincalhona. Estremeci adorando o som da sua risada. Passaria dias ouvindo e apreciando sua beleza.

Agarrei seus braços prendendo enquanto pairava sobre ela, olhando para seu sorriso malicioso. Suas pernas envolveram minha cintura e um choque de prazer foi transferido até o meu pênis já pronto. Soltei seu braço direcionando a atenção entre suas pernas.

Tão molhada. Ela estava tremendo inteira na minha mão e isso me enlouquecia. Sempre segurava meu instinto primitivo para não fodê-la da forma mais selvagem possível. Eu sabia que poderia derretê-la docemente apenas com os dedos e amava quando ela me convidava abrindo suas pernas, deixando apertar suas coxas grossas, marcando esse território que agora era apenas meu.

As mãos entrelaçaram as madeixas direcionando minha cabeça até seus seios macios. A boca preenchia com satisfação, circulando devagar o mamilo duro e sensível. Um som contido e excitado saiu dos seus lábios deixando-me embriagado de tesão.

— Daemon... — ela disse, ofegando — posso te fazer um pedido?

— O que quiser — disse olhando atento para seus olhos púrpuras e acariciando seu rosto.

— Quero te tocar, igual aquela vez no escritório.

Caralho. Ela conseguia me enlouquecer apenas com palavras. Envolvi sua mão quente no meio do meu pênis, fazendo-a subir e descer. Rhaenyra tomou o controle movimentando mais forte. Fechei os olhos com força, abaixei até seu pescoço deixando uma trilha molhada de beijos e mordidas. Era a coisa mais sexy que alguém já fez.

Degustei cada milímetro dos seus lábios macios.

— Quero chupar você - ela disse.

Afastei olhando sua expressão. Observava curiosa passando a ponta dos dedos na linha do meu queixo, e molhando seu lábio inferior com a língua.

— Me ensina como fazer? Nunca fiz com ninguém.

— Meu deus, Rhaenyra você vai me matar com essas informações. Quer mesmo?

— Quero — disse confiante.

— Certo - tomei seu rosto e tracejei seus lábios com o polegar — Ajoelha pra mim.

Então ela se ajoelhou, no meio das minhas pernas, sentado na beirada da cama. Rhaenyra agarrou novamente a base do meu pau e me olhou, esperando as ordens.

— Passe a língua por toda a extensão devagar.

Se debruçou fazendo exatamente como falei, brincando com a língua na ponta da ereção, olhando atentamente para o meu rosto. Ela gostava de me ver com prazer. Curiosa, chupou apenas o topo sugando um pouco mais forte para si.

— Você gosta assim? — ela perguntou.

— Sim, Nyra continua.

Fechei os olhos e soltei um gemido mais alto. Ela continuou indo até a base e sugando a ponta. A vontade de agarrar seus cabelos e foder forte na sua boca veio como desespero, mas me segurava para não assustá-la. Quero que aproveite com calma.

Envolveu seus lábios com toda a boca indo no máximo que conseguia sem engasgar.

— Merda, isso, desse jeito! — soltei um rugido quando raspou seus dentes na pele.

— Meu deus eu te machuquei? — ela perguntou assustada achando que era um gemido de dor.

— Não minha princesa. Você está me matando de um jeito bom.

Sorriu e continuou mais forte, mais confiante, mais faminta. Tudo o que ela faz é bom, era demais resistir de forma carinhosa. Movimentei sua cabeça com os dedos entre os cabelos guiando mais rápido. Sons de prazer saiam abafados da sua boca. Suas unhas marcaram minhas coxas e sua baba escorria por todo o pênis. Meu prazer crescia e não sabia por quanto tempo conseguiria aguentar.

— Estou quase gozando.

Ao ouvir essas palavras, Rhaenyra parou devagar e me olhou.

— Quero que goze dentro de mim.

— Rhaenyra isso é loucura.

Ela subiu como a diaba que era, se ajeitando no meu colo.

— Só um pouquinho vai, eu quero te sentir — merda ela falava nesse tom rouco e sussurrante impossível de negar.

Já transei com outras mulheres, mas com Rhaenyra era algo diferente, nossa química é tão forte que acende uma chama, que me fazia querer ir ainda mais fundo em qualquer experiência nova para ela. Só que me tornei paranóico depois de tudo o que passei quando novo.

— Sou paranóico Rhaenyra, já tenho uma filha, não é uma boa ideia.

— Nunca experimentei, vai só um pouco. Eu sei que você quer — ela fazia aquele maldito beicinho quando queria as coisas e sempre conseguia — vou deitar aqui e você toma o controle de tudo.

Ela deitou-se no colchão, apoiando seus cotovelos para assistir melhor, abrindo as coxas me encarando.

Maldita.

Me posicionei entre suas pernas, segurando meu pau, inclinando.

— É a coisa mais estúpida que vamos fazer.

— Não é não, você sabe que não é. Eu só quero te sentir.

Não vou negar que estava doido para senti-la assim ao natural. Meu sangue fervilhava, mas estava decidido. Foda-se.

Eu a beijei sugando seus gemidos, chupando sua língua, passando apenas a ponta sentindo a sua pele quente. Suas mãos deslizaram até minha bunda e mexendo os quadris. Empurrei para frente, depois para trás sentindo alguns centímetros entrar e mergulhei na sensação do seu calor. Aumentei a força segurando sua cintura.

PUTA MERDA era molhada, quente, macia. Nunca mais vou conseguir usar camisinha com essa mulher. A cama balançava e a cabeceira batia na parede, seus seios se movendo com força pelas minhas estocadas. Foda-se ja está arruinado, não ia me segurar.

Sentia sua urgência chegar e as paredes da sua boceta apertarem o meu pau. Sua respiração imediatamente se tornou entrecortada.

— Caralho Rhaenyra, não vou aguentar muito.

Meu orgasmo se anunciava e soquei meu pau com força enquanto ela pressionava seus dedos em seu clitóris. Ela tremia, erguendo cada vez mais os quadris. Seu corpo arqueava pedindo mais e então gozamos juntos, gemendo alto como selvagens. Aquilo foi a coisa mais incrível que já fiz.

Seus cabelos prateados se espalharam pela cama e era uma deusa embaixo de mim, me analisando ofegante.

Quando olhei em seus olhos, eu me perdi de vez. Me apaixonei por essa filha da puta.

***

— Então o que somos? — ela perguntou diretamente, sem rodeios.

Estava com o cigarro na boca, pegando o café na cafeteira despejando na caneca preta com interior laranja.

— Você que fugiu desse assunto, queria contar uma mentira para o seu pai. Você ainda me deve essa resposta.

— É que... Não tem como isso funcionar, não é?

— Como assim Rhaenyra?

— Daemon, você é meu tio. Você estava certo desde o início...

— E você resolve falar isso agora?

Seus olhos se arregalaram.

— Parei para pensar nisso agora — foi a pior resposta dela.

— Acho que você está tentando encontrar alguma desculpa para não continuar — eu disse entredentes, frustrado.

— Não é uma desculpa, é a realidade. Fui imatura no começo de tudo, pensando nas possibilidades, mas não dá. Você tem sua carreira também, isso não será bem visto — ela continuou, olhando para o teto — você tem uma filha, é muita coisa para pensar, eu realmente preciso pensar.

Cocei a cabeça tentando entender a mudança súbita de opinião. Alguma coisa aconteceu, a história não está completa e ela está escondendo algo.

— Rhaenyra, não tá fazendo sentido essa conversa. O que houve? Alguma coisa mudou e não tenho muita paciência para analisar.

— Eu tenho medo de iniciar algo com você e no final acabar sofrendo por que estava fadado ao fracasso desde o início.

— Bem-vindo aos relacionamentos, todos começam assim com essa incerteza — saiu debochado demais confesso.

Ela me olhou ofendida pelo sarcasmo.

— Desculpa, saiu além do que deveria, mas é verdade. É injusto você fazer algo assim comigo, eu fui deixado sozinho com uma criança caso não lembre, mas se não quiser continuar, fale logo e cada um tome o rumo necessário.

— Eu preciso pensar, Daemon... — murmurou esfregando o rosto.

— Essa é sua resposta?

Talvez se expressar meus sentimentos com ela isso mude. Não sou bom em falar ou demonstrar que estou gostando de alguém e definitivamente eu quero ficar com ela, mas como fazer isso sem parecer um babaca? Porque eu sou ótimo em estragar qualquer tipo de situação com a minha impulsividade.

Um silêncio se espalhou pelo apartamento pequeno dela. A pergunta não foi respondida e as palavras sobre sentimentos não saíram da minha boca.

— A verdade é que, meu pai enviou uma mensagem, com uma foto sua do passado — sabia que tinha dedo do Viserys nisso — você teve algo com a minha mãe e por isso não queria ficar desde o início comigo, porque lembrava ela e isso confundiu a minha cabeça...

— O Viserys disse o que?!


***

Espero que gostem e por favor deixem comentários, eu amo ler cada um deles. Me siga no Twitter: moneceles

Beijooos

Estranhos PrazeresOnde histórias criam vida. Descubra agora