Tradução: uma caçadora nata
Madrugada de sábado , Portofino em Genova
[ Por Helena B. ]
O único som que se escutava naquelas ruas totalmente desertas era o dos meus saltos a baterem na calçada composta por pedras .Era normal aquele exíguo bairro encontrar-se sem viva alma, a sua reputação era real e o perigo nele era imenso. A cada passada estava mais perto, ele podia ate se esconder mas não fugir , ninguém podia fugir.
A noite estava bela tal como eu gostava o céu estava nu sem uma única nuvem a cobri-lo , ao longe ouvi os cães ladrarem compulsivamente como adivinhassem o que e acontecer e quisessem dar o alerta. O vento batia no meu rosto fechei os olhos e senti aquela secção de liberdade, eu tinha inveja dele, o vento, ele , sim era completamente livre, livre de responsabilidade, sofrimento, das crueldades deste mundo ele ia onde queria e nunca parava de viajar , sem preocupações ou magoas.
Queria ser uma força na natureza como ele, mas para minha desgraça nasci mulher no mudo que os homens dizem ser deles . Eles podem ser donos de muita coisa, mas meus nunca preferia enfiar um faca no meu peito a ceder aqueles porcos imundos que por terem um pau entre as pernas se acham os reis. Mas eu nasci para mostrar a todos eles que estão errados, mulheres não nasceram para servir mas sim para serem servidas, eles podem ter músculos mas o que tem de musculo tem em falta no cérbero, são lixo , vermes medrosos tão cobardes que tentam diminuir as mulheres para se sentirem melhor, por serem fracos.
Nova aprendi que neste mundo, ou somos fortes ou não temos vez, não tenho pena de ninguém, como ninguém teve de mim, choro, arrependimento e compaixão são para fracos. Nunca mais irei permitir que um homem me faça derramar lagrimas, lagrimas elas secaram a muito, nos temos duas escolhas ou ficar sentas a ver a merda que eles fazem e ficar com os resto que eles deixam ou ir a lutar trilhar o nosso próprio caminho eu sou uma caçadora e prefiro caçar e ser caçada.
Foi bem jovem que conheci o gosto da morte, a sensação de matar alguém, ver a vida esvaziar pelos olho da vitima , o cheio do sangue que escorre pelo corpo ainda quente, ouvir o ultimo suspiro , sentir a ultima respiração, sentir o corpo arrefecer aos poucos e poucos mas a minha parte favorita e ver a cara de horror e pavor quando percebem que chegaram a reta final e a minha presa esta bem próxima , sorri, podia sentir o cheiro do seu medo, o idiota nem reparou que estava a deixar um rastro de sangue pelo caminho, eu gostava de uma boa caçada, mas já estava a ficar farta da brincadeira ele estava a tornar tudo fácil demais e por isso entediante.
La estava a minha pequena presa indefesa caída no chão os olhos deles arregalaram se quando me viram, o homem tentou erguer-se e correr mas eu já estava enojada do jogo de rato e gato , tirei arma que esta dentro no coldre que esta preso a minha cintura e mirei na outra perna, ele caiu no chão e inutilmente tentou se arrastar pelo chão revirei os olhos que idiota . Foi ate ele que continuo a tentar e arrojar se pelo chão o que me irritou profundamente, pisei-o com toda a minha força fazendo o meu salto perfurar a mão dele de um lado ao outro que gritou de dor ,o que me deu alegria interna homens tinham que sofrer .
- Não gosto muito que me sigam e muito menos que me vigiem, eu fico um pouco irritada .- eu sorri para ele- então quem te mandou aqui ?- ele cuspi-o no meu sapato.
- Sua puta - gritou . Eu fechei o olhos com força ninguém cospe no meu sapato. Eu baixei me e peguei na cabeça dele e bati com força ela no chão ate saciar a minha vontade de ver aquele homem sentir dor.
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O perigo do teu toque
RomanceHelena, uma mulher enigmática e ameaçadora , surge misteriosamente na vida de João Miguel, obrigando-o a ir morar com ela e a seguir suas ordens. Essa narrativa é repleta de assassinatos, violência e suspense. Este texto ficcional aborda uma narr...