[Por João Miguel ]
Quando deixei o meu corpo leve, voltei a submergir a segurar aborda de mármore branco, Helena estava parada na borda onde estava a minha mão de braços cruzados a olhar na minha direção.
Mordi o meu lábio, estava na dúvida se estava aborrecida por entrar para a piscina, preferir não perguntar, passei a mão pelos meus cabelos molhados puxando para trás.
— Água esta ótima -murmurei.
— Eu pedi para esperares aqui, não na piscina. — ela falou.
— Estava calor.
— Sai logo dai, vai-te secar para irmos almoçar.
Há muito tempo que não saia do quarto, nadei para longe da borda, aquilo estava-me saber por bem de mais, não ia sair da água assim tão facilmente, ia aproveitar antes de voltar para aquela prisão. Voltei-me na direção dela, tinha duas palavrinhas que se eu fale-se agora ia despertar a sua fúria, o "não" e o" quero" nesta ordem então! Nem o próprio me deus salvaria, mas podia jogar podia conseguir tempo, abri um sorrio provocador:
— Venha-me tirar! — provoquei com tanta convicção, que acredito que exacerbei no meu tom sarcástico.
Vi passar a sua língua pelos seus lábios, não ia entrar para me tirar, mas a qualquer altura eu teria de sair, ai sim! Eu estaria lascado.
Arregalei os olhos quando Helena tirou o robe e o jogou no relvado, jogando se em seguida dentro de água, nadei na direção da borda, quando estava quase a sair da piscina foi puxado novamente para dentro de água, porra, bastante rápida, fez o meu corpo colidir contra as paredes da piscina, prendendo-me ali, o seu corpo estava colado ao meu, a sua camisa de dormir estava ensopada assim como o seu cabelo, o seu rosto estava bem próximo do meu.
— A minha vontade agora é afogar-te. — sussurrou no meu ouvido, distribuindo beijos pelo meu pescoço e cavicula, as suas mãos apertaram de maneira brusca o meu corpo deixa escapar um pequeno gemido. Passou a língua por cima dos meus lábios e beijou-me.
- Senhora... — Quando ouvi-o a voz de Adrianna murmurou um "merda" afastou o seu corpo do meu, soltando-me — o almoço esta na mesa do jardim como pediu.
(...)
Tínhamos trocado de roupa e estávamos sentados na mesa do Jardim, já fazia alguns minutos que nenhum dos dois falava nada, só se ouvia o som dos talheres.
— Helena, eu... — Olhou na minha direção assim que o ouvi a minha voz, travei, realmente era difícil de retirar o "quero" do meu vocabulário — ... Eu posso voltar a ir à escola?
Olhou seria para mim.
— De casa para escola e da escola para casa, se te desviares um mero centímetro desse trajeto, se saíres da escola no meio do horário, ou se não tiveres às 18 horas em ponto em casa, aquele quarto vai-te parecer o paraíso.
Mordi o lábio para não gritar de felicidade.
(...)
Voltar para a escola quando estava o dia interior fechado no quarto pareceu-me uma ótima ideia de sempre, mas não foi, a Mia não me parava de encher-me dê perguntas sobre o meu desaparecimento repentino, Gabriel estava estranho o clima entre mia e ele ainda estava pior, Matteo fez do seu passatempo fazer o meu dia um inferno as coisas na escola estavam piores que em casa.
[Helena B.]
Olhei para o relógio já era 19, liguei mais uma vez para Vincenzo.
— Já o encontras-te?
— Não senhora. — Respondeu.
— Vou para aí.
A raiva tomava contada de mim, desta vez não perdoaria, quando colocasse as minhas mãos nele ia desfaze-lo em pedacinhos, a culpa era minha foi branda de mais, se demais aos seus capricho, agora achava poder fazer o que queria, passara apenas 4 dias desde que o deixei voltar para escola, já causava-me problemas.
Entrei na Ferrai e liguei o localizador, mas que merda o que raio ele estava em Ponte Di Nona, fiz a manobra para sair da garagem e acelerei a, afundo a fazer os pneus chiarem contra o asfalto molhado, chovia, estava cada vez mais irrita.
Parei na rua sem saída onde o localizar indicava sai de dentro do carro e vi a mochila dele, no caixote lixo, peguei e abri não tinha nada lá dentro, dei um pontapé com toda força na lata do lixo derrubando no chão e gritei de frustração, olhei novamente para o localizar, estava perto, já estava encharcada e o ódio só aumentava a localização estava marcada no final do beco, quanto cheguei, vi telemóvel largado no meio do chão, estava possessa deixara o telemóvel para trás, porque faria isso? A menos que soube-se do localizador que tinha lá implantado, peguei no objeto a tela estava lascada algo não estava... O meu telemóvel começou a vibrar no meu bolso.
— Sim? — Falei irritada.
— Ele está aqui em casa, mas... — Não deixei Dora terminar de falar.
— Estou a caminho. — Desliguei e corri para dentro do carro, estava molhada, com frio e furiosa. Ia pagar bem caro por me ter feito andado as voltas.
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O perigo do teu toque
RomanceHelena, uma mulher enigmática e ameaçadora , surge misteriosamente na vida de João Miguel, obrigando-o a ir morar com ela e a seguir suas ordens. Essa narrativa é repleta de assassinatos, violência e suspense. Este texto ficcional aborda uma narr...