Tradução: As aparências iludem
Fim de Tarde domingo , no porão
[Por João Miguel]
(...)
Não sei a quanto tempo estou aqui, mas o meu estomago dói e estou a tremer de frio, Depois de ter matado Jordana, Helena deixou-me aqui e levou o meu pai consigo. A porta da cave abriu, para a minha felicidade era Dora, e para felicidade da minha barriga trazia com ela um tabuleiro com sopa, pão e um sumo de laranja natural.
-Deus, obrigada Dora, eu pensei que ia morrer aqui de tanta fome.
- O menino não devia bater de frente com ela, não vai mudar nada só se vai magoar. - estendeu-me o tabuleiro enquanto se agachava para ficar na mesma altura, que eu que estava sentado naquele chão imundo
- Dora quanto tempo eu estou aqui? - A cave era toda escura e sem janelas o que fazia perder a noção do tempo.
- Daqui a duas hora vai fazer 24h ...- olhei para ela desesperado tinha passado quase um dia.
- Ela matou-o ??- Ele não podia ter morrido, não com a minha última esperança, a minha mãe, eu não tinha como encontrá-la sem ele.
- Menino eu acho que não se devia de meter nesse assunto ...
- Como não é meu pai!
- Oiça menino, quer um conselho? Ao enfrentá-la não vai conseguir nada, não se apanha moscas com vinagre.
-O que quer dizer como isso? - sorri enquanto comia a sopa quente.
- Eu sei bem o que está ali, se querer dar a volta a situação mime-a, agrade-a e depois peça o querer, pode ter a certeza que ela vai ceder.
- Como pode ter certeza disso? Aliás, como vou fazer isso aqui?
- Confie em mim, eu vou dar um jeito.
(...)
O meu coração quase que saia pela boca a cada passo que dava pelo corredor, não sei o que a Dora tinha feito, mas Helena tinha me deixado sair do porão. Eu tinha a plena certeza de que queria encontrar a minha mãe para isso precisava de libertar o meu pai , bem se ele ainda estiver vivo, já que ele é que tinha a informações que eu precisava e para libertar o meu pai eu ia seguir o plano louco da Dora, não acretiva a 100% nas suas palavras, Helena não me parecia o tipo de pessoa que cederia assim tão fácil só pelo facto de agradá-la, mas não tinha outra esperança onde me agarrar e por em quanto era única coisa que podia tentar fazer .
(...)
Quando finalmente entrei no cômodo em que ela se encontrava, tremi de nervo era primeira vez que eu tinha tomado a iniciativa de ir atrás dela e verdadeiramente neste momento em que os seus olhos param em mim quando passei pela porta, caiu-me a ficha de o quanto má tinha sido aquela ideia. Olhei para ela estava como seu cabelo apanhado num coque no alto na cabeça, o seu corpo estava coberto pela espuma, deus do céu eu ia matar a Dora ,ela tinha me dito qual o quarto em que a Helena estava, mas não me dissera que era uma casa de banho, a mansão é enorme, não tinha eu como saber o que aquele cômodo era um jacúzi, como era suposto eu conversar com Helena estando ela completamente nua e molhada, as minhas bochechas começaram a arder . Helena deu um gole na sua taça de champanhe e pousou-a na borda da banheira.
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O perigo do teu toque
RomanceHelena, uma mulher enigmática e ameaçadora , surge misteriosamente na vida de João Miguel, obrigando-o a ir morar com ela e a seguir suas ordens. Essa narrativa é repleta de assassinatos, violência e suspense. Este texto ficcional aborda uma narr...