Voglio tutto, voglio tutto

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Tradução : desejo tudo, quero tudo 


[Por Helena]


Quando perguntou da cruz a minha vontade foi do esganar.

Toda a minha raiva dissipou-se, quando ele fez aquela pergunta, não estava disposto a levar vinte cintadas para descobrir a história por de trás da cruz, mas estaria disposto a levar vinte cintadas para saber qual o meu interesse nele?

- Para responder isso teria de ser bem mais do que 20!- sorri ao ver o seu corpo tremer.


— Quantas... quantas seriam?- a sua voz falhou algumas vezes, o medo estava lá, ele estava a tentar conte-lo, eu estava realmente intrigada até onde ele iria para saber o que eu desejava. Na minha mão direita segurava a chibata comprida de couro vermelho que eu tinha usado nos primeiros golpes, os quais não passavam de uma brincadeira, inicialmente não tinha qualquer intenção de infligir lhe nenhuma dor física seria, mas pergunta sobre o pai fez desencadear um ódio descomunal no meu interior, então na minha outra mão segurava o meu cinto preto feito de pele de cobra. Dei alguns passos a sua volta encaixei a chibata no seu queixo fazendo pressão para cima fazendo ele levantar a cabeça que estava baixa.

- Estas mesmo disposto a continuar com isto?!- estava realmente surpresa, pensei que iria desistir assim que referisse as 20. Mordeu os lábios, deus que vontade de (...) fechei os olhos concentra, tinha alguém para punir não para comer.

— Sim...- a sua resposta saiu como um sussurro.

— Serão quantas eu quiser, quantas eu tiver vontade, até eu me fartar, ainda tens vontade de jogar?- houve um longo silêncio, eu sabia, sorri desiludida a coragem dele acabava ali.

— Tudo bem...- olhei para ele perplexa.

— ... Eu aceito, quantas a Helena quiser.- eu arregalei os olhos ainda bem que estava vendado, não pode ver como me apanhou desprevenida. Ao contraio do que ele pensava, responder aquela pergunta não me causava incômodo algum, só estava a testar a sua força de vontade, dei corta e surpreendi-me já não era a primeira vez na casa. Na casa de Giordana as suas ações fizeram-me prever uma coisa e no final desfecho foi totalmente inesperado. Isso despertava em mim a vontade de entender a sua cabeça, não errava em ler as pessoas, era uma das minhas melhores habilidades, mas com ele estava a tornar-se um habito a minha leitura estar incorreta.

— A primeira vez que te pus olhos em cima, foi na casa imunda do teu pai e da Jordana, numa daquelas festas, — acertei com a chibata nas suas costelas e o contorcer dei um sorriso comecei a deslizar a ponta de couro da chibata pelo seu corpo

 — desde o início vi ser um diamante bruto que eu queria palitar ao meu gosto — dei um golpe no seu mamilo, ele mordeu o lábio- quando olhei para ti por mais que os teus olhos sejam bonitos e a tua boca seja tão bem desenha como inconivente e insolente foram os teus cabelos loiros.- arraste a ponta pela sua barriga e aceitei um golpe no seu pau. Ele soltou um gemido, eu baixei de novo e sussurrei no seu ouvido:

— Parece-me que alguém esta a gostar deste jogo tanto quanto eu.- Referi ao volume crescente no meio das suas pernas, a sua respiração esta ofegante e as suas bochechas avermelharam, depositei um beijo no seu pescoço e desci a te a sua clavícula continuei a te ao seu mamilo onde dei uma dentada o que o fez gemer e contorcer, afastei-me dele e voltei a distribuir os golpes até me estar satisfeita, até a pele branca ganhar toda ela um tom rosado lindíssimo. (...)

[Por João Miguel]

Acordei com a claridade que entrava pela janela do quarto estava sozinho na cama, ela já tinha saído. No móvel ao lado estavam uns calções de banho com um bilhete em cima:

O perigo do teu toqueOnde histórias criam vida. Descubra agora