La caccia part2

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Tradução: A caçada  parte 2

[por João Miguel] 

Pânico, eu estava em pânico caído no chão, desesperado, desta vez tinha passado de todos os limites, ia ser esfolado vivo, a minha respiração estava irregular, os meus pedidos de desculpa iam ser inúteis agora, qualquer ato meu agora não valeria de nada, por mais que tenha sido um acidente, despertei a sua cólera, o meu instinto de sobrevivência gritava " Run!Bitch run!", não pensei muito, assim que me consegui levantar corri na direção na porta, corri pelo corredor, desci as escadas desesperadamente, em casa não tinha onde me esconder, iria ser questão de tempo até ela me encontrar, o jardim por mais pequena fosse eu teria um hipótese, vaguei entre o arbusto do vasto jardim, a casa e jardim eram realmente enormes, mas isso só me dava algum tempo porque se eu não saio de entre aqueles muros eu seria picadinho de João Miguel, o facto de estar escuro também dava-me alguma vantagem, estava como uma enorme vontade de chorar, sentia-me um coelho encurralado e caçado por lobo. 


Cheguei bem perto do portão das traseiras, que dava acesso à entrada das garagens quando entramos mais cedo Helena deve se ter esquecido de fechar o portão no painel, sorri tinha ali a minha hipótese graças a deus. Quando ia sair detrás dos arbusto e correr em direção a saída, Tommaso um chefe de segurança apareceu, merda voltei-me a esconder por de trás dos arbustos, ele puxou o woki-toki da cintura falou alguma coisa cuja qual não consegui entender,na direção do aparelho, o portão começou a fechar, merda merda, Tommaso virou costas e segui o seu caminho em quanto o portão fechava vagarosamente, se corro e se ele voltar para trás ia ser apanhado, se ficasse ia ser apanhado, o meu coração estava mil, era a minha única opção eu corri e passei rapidamente pelo portão antes que se fecha-se por completo.

 E após isso corri e corri como não houvesse amanhã.

(...)

Os primeiros raios de sol começaram a brilhar no céu, já não sentia os meus pés, que já deviam estar em carne vida, cruzei a cidade cause de uma ponta a outra, rumo ao único lugar onde tinha quase a certeza que Helena não me ia procurar, Tor Bella Mônaco, um dos bairros mais perigosos de Roma, nem mesmo os meus pais sabiam do refúgio que tinha encontrado ali as amizades e laços que tinha feito naquele lugar quando queria fugir da minha realidade era ali que me escondia, não tinha telemóvel, nem dinheiro, estava um frio desgraçado, mas ia reconstruir ali a minha vida, escondido pela má fama do bairro.

(...)

Tinha se passado duas semanas, com esperado Helena não me procurou ali, estava a viver com Lucca um amigo bem antigo que tinha feito numa das minhas escapadelas, em quando viva com o meu pai e com jordana, não lhe contei a verdade só lhe disse que os meus pais tinham morrido num acidente de carro e não tinha onde ficar, Lucca arranjou-me um trabalho na cozinha do restaurante onde o mesmo trabalhava, pelo menos as aulas de cozinha tinham servido para alguma coisa, já que estava a trabalhar com ajudante de cozinha, recebia a semana, restaurante ficava dentro do bairro, o que era ótimo porque era bem perto da casa de Lucca e ninguém me pediu papeis, nem perguntaram a minha idade, o que facilitou muito a vida,estava realmente bem a muito que não me sentia assim se é que alguma vez me senti assim, a única coisa que me deixa triste, era não poder ver a minha mãe pelo risco de ser apanhado ser muito alto, também evitava ao máximo sair do bairro.

 O Lucca vivia sozinho perdeu a mãe a pouco tempo numa rixa entre gangues que lutam pelo domino do tráfico dentro do bairro e a pobre mulher foi apanha no meio da troca de tiros, pelo menos foi o que ele me contou não me deu muitos pormenores sobre acho que ainda este muito sentido com acontecimento e evitava falar muito a cerca disso.

O perigo do teu toqueOnde histórias criam vida. Descubra agora